Veja as contas que o Brasil faz para se classificar à Copa do Mundo ainda nesta Data Fifa

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Apesar da frustração com o empate na estreia de Carlo Ancelotti na seleção brasileira, a equipe ainda pode se classificar para a Copa do Mundo de 2026 ainda nesta Data Fifa, na 16ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas.

 

O Brasil ficou com 22 pontos, na quarta colocação, após o empate sem gols com o Equador. A 15ª rodada ainda será finalizada nesta sexta-feira. A Colômbia recebe o Peru às 17h30 (de Brasília). E a Bolívia visita a Venezuela, às 19h.

 

Para que uma vitória simples sobre o Paraguai seja suficiente, o Brasil precisa que a Venezuela não vença seus dois jogos desta Data Fifa (Bolívia e Uruguai). Além disso, é necessário que a Bolívia também não tenha duas vitórias (Venezuela e Chile). Portanto, o empate entre bolivianos e venezuelanos é o ideal.

 

Nesse cenário, o Brasil chegaria a 25 pontos. A Venezuela teria 16 (podendo chegar a 22). E a Bolívia, ao menos, 15 (podendo chegar a 24). Isso garantiria o time brasileiro entre os seis primeiros, já com vaga direta.

 

Caso a Venezuela vença a Bolívia, a equipe venezuelana pode chegar a 27 pontos ao fim das Eliminatórias. Já os bolivianos teriam potencial máximo de 23. Esse cenário faz com que uma vitória do Brasil já o garanta, no mínimo, na repescagem (em sétimo).

 

Se o Brasil não vencer o Paraguai na próxima terça-feira, na Neo Química Arena, em São Paulo, não há chance de classificação nesta Data Fifa. Uma derrota, junto de mais resultados, pode fazer a seleção brasileira ir para as duas rodadas finais na sexta posição, a última que garante vaga direta no Mundial.

 

A última Data Fifa das Eliminatórias ocorre em setembro. Os adversários do Brasil serão Chile e Bolívia.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.