Wimbledon anuncia premiação recorde para edição deste ano

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A organização de Wimbledon anunciou nesta quinta-feira uma premiação recorde para a edição deste ano, que começa no dia 30 deste mês. O Grand Slam britânico vai oferecer as maiores cifras de sua história, totalizando 53,5 milhões de libras, equivalente a US$ 72,3 milhões e R$ 401 milhões.

 

O valor total oferecido aos tenistas cresceu 3,5 milhões de libras, 7% maior do que foi desembolsado na edição de 2024. E é exatamente o dobro do que o torneio pagou há 10 anos. "Estamos imensamente orgulhosos do fato de que, se você olhar 10 anos para trás, poderá ver o aumento ao longo desse período e 7% neste ano", disse Deborah Jevans, presidente do All England Club, entidade responsável pela gestão do torneio.

 

Jevans afirmou que a organização "ouviu os jogadores" para estabelecer esta elevação geral. Os campeões de simples no masculino e feminino vão receber 3 milhões de libras (US$ 4,05 milhões, R$ 22,5 milhões).

 

Os prêmios dos vencedores deste ano representam um aumento de 11,1% em relação ao que o espanhol Carlos Alcaraz e à checa Barbora Krejcikova embolsaram em 2024. Houve incremento, porém menor, dos ganhos dos tenistas que perdem na primeira rodada (10%). Eles vão receber 66 mil libras, cerca de R$ 495 mil. Os valores são brutos, sem incluir a incidência de impostos.

 

O valor total da premiação de Wimbledon é superior ao que o Aberto da Austrália (US$ 59,3 milhões) e Roland Garros (US$ 64,4 milhões) pagaram neste ano. Mas segue abaixo do US Open, o Grand Slam que mais paga aos tenistas - foram US$ 75 milhões em 2024 e esse valor deve subir para a edição de agosto deste ano.

 

"O foco somente na premiação em dinheiro nos quatro grandes eventos, os Grand Slams, não chega ao cerne do problema (de premiação), que é o maior desafio para o tênis atualmente", admitiu Jevans, em referência às constantes reclamações dos jogadores por premiações maiores também em torneios menores.

 

O torneio britânico, a ser disputado entre o dia 30 e 13 de julho, terá apenas dois brasileiros assegurados diretamente nas chaves principais de simples: João Fonseca e Beatriz Haddad Maia. Os demais devem disputar o qualifying em busca das últimas vagas nas chaves.

 

Confira a premiação por fase na edição deste ano de Wimbledon:

 

Campeão: 3 milhões de libras (R$ 22,5 milhões)

Vice-campeão: 1,52 milhão de libras (R$ 11,4 milhões)

Semifinais: 775 mil libras (R$ 5,8 milhões)

Quartas de final: 400 mil libras (R$ 3 milhões)

Oitavas de final: 240 mil libras (R$ 1,8 milhão)

Terceira rodada: 152 mil libras (R$ 1,1 milhão)

Segunda rodada: 99 mil libras (R$ 743 mil)

Primeira rodada: 66 mil libras (R$ 495 mil)

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.