Emerson Fittipaldi aponta semelhança entre Senna e Verstappen e elogia Alonso

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Bicampeão da Fórmula 1 em 1972 e 1974, o ex-piloto brasileiro Emerson Fittipaldi comparou o tetracampeão mundial Max Verstappen com o tricampeão Ayrton Senna. Fittipaldi também fez diversos elogios ao bicampeão Fernando Alonso.

 

"Max está em um nível incrível. Ele agora carrega o carro da Red Bull nos ombros. Ele não está apenas pilotando, e em situações como o GP do Brasil do ano passado, o que ele fez foi incrível. Eu olho para Ayrton Senna para comparar seu estilo de pilotagem, é semelhante", disse Fittipaldi ao podcast oficial da Fórmula 1, Beyond The Grid.

 

Fittipaldi também teceu diversos elogios ao veterano espanhol Fernando Alonso, de 43 anos, da Aston Martin, bicampeão da categoria em 2005 e 2006 pela Renault. Segundo ele, Alonso tem o estilo mais parecido com o seu nas pistas, além de destacar sua longevidade na categoria.

 

"Todos os pilotos têm seu próprio estilo, mas aquele que é muito parecido, em um aspecto, e eu sou um grande fã, é Fernando Alonso... Ele está lá em cima com os jovens leões, é forte, é experiente, mas mental e fisicamente forte. Ele está lá e eu gosto disso", declarou.

 

A Fórmula 1 volta neste fim de semana, após 15 dias, com o Grande Prêmio do Canadá, no Circuito Gilles Villeneuve, para a décima corrida da temporada. Oscar Piastri, da McLaren, é o líder com 186 pontos e cinco vitórias, seguido pelo companheiro de equipe Lando Norris, com 176.

 

Verstappen ocupa a terceira posição, com 137 pontos. Alonso aparece apenas em 18º lugar, com dois pontos. O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, ainda não pontuou e está em 19º.

 

No Mundial de Construtores, a McLaren lidera com 362 pontos. A Ferrari é a segunda colocada com 165, seguida pela Mercedes, com 159. A Red Bull aparece em quarto lugar com 144, e a Williams fecha o Top 5 com 54 pontos.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.