João Fonseca tem crescimento de 561% no Instagram em um semestre, diz pesquisa

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Não é somente dentro das quadras que João Fonseca tem chamado a atenção e alcançado enorme popularidade. O brasileiro também se destaca de maneira crescente no universo digital. De acordo com levantamento feito pela "Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados", o carioca de 18 anos crescimento de 561% no número de seguidores no Instagram entre dezembro de 2024 e maio deste ano. O tenista tem mais de um milhão de seguidores na rede social.

Somente entre 12 e 16 de janeiro deste ano, o brasileiro ganhou 466 mil seguidores no Instagram. A vitória sobre o russo Andrey Rublev, então número nove do mundo, na primeira rodada do Aberto da Austrália, impulsionou o nome do jovem atleta na mídia social.

No Instagram, Fonseca ainda possui um alto engajamento nas postagens, com média de quase 80 mil interações por post. Já no TikTok, o jovem tenista brasileiro teve 579 mil visualizações e uma taxa de engajamento de 13,3%, números considerados acima da média.

De acordo com a pesquisa, comparando o desempenho de Fonseca no universo digital com os outros tenistas sub-21 entre os cem melhores no ranking da ATP, o brasileiro é o líder em todas as categorias analisadas no Instagram. São elas: número de seguidores, volume de publicações, porcentual de collabs, interações e engajamento das postagens.

Fonseca ainda superou os jovens rivais nos últimos seis meses nas principais discussões no X (antigo Twitter), Bluesky, Facebook e YouTube. O levantamento revelou 67 mil postagens e 16,3 milhões de interações sobre o brasileiro nas redes sociais entre dezembro de 2024 e maio de 2025.

Nesta semana, o número 57 do ranking da ATP disputa mais um torneio na grama, em preparação para Wimbledon, que começa na próxima segunda-feira. Ele enfrentará o norte-americano Taylor Fritz, número cinco do mundo, possivelmente na quarta-feira, pelas oitavas de final do ATP 250 de Eastbourne, na Inglaterra.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.