Após jogo suspenso, João Fonseca é superado pelo 5º do mundo no ATP 250 de Eastbourne

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João Fonseca voltou à quadra central do ATP 250 de Eastbourne nesta quinta-feira, após ter seu jogo suspenso por falta de iluminação natural na noite de quarta. E, na retomada da difícil partida contra o americano Taylor Fritz, o brasileiro de 18 anos sucumbiu ao bom domínio do número cinco do mundo sobre a grama e foi superado por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (5/7) e 7/5.

 

A partida, que valia vaga nas quartas de final, foi retomada no início da terceira parcial, com empate de 1 a 1 em sets no placar. No retorno do duelo, Fritz se mostrou mais concentrado e preciso nos golpes. Aproveitou um break point no quarto game e sacou para fechar em 5/3, porém viu Fonseca esboçar reação ao devolver a quebra. O brasileiro, contudo, voltou a perder o saque no 12º game e o americano sacramentou a vitória.

 

Curiosamente, Fonseca jogava melhor quando o jogo foi paralisado na quarta, por volta de 20h35 pelo horário local, 16h35 de Brasília. Naquele momento, o brasileiro estava com a confiança em alta após buscar uma virada no tie-break do segundo set. Do outro lado, Fritz parecia perdido, surpreso pela reação do jovem carioca.

 

Nesta quinta, em condições diferentes, Fonseca demonstrou dificuldade em retomar o ritmo de jogo. A temperatura estava mais baixa, com forte vento em quadra. Mesmo assim, o brasileiro ofereceu resistência diante de um dos maiores especialistas na grama no circuito.

 

O americano é o principal cabeça de chave do torneio, atual campeão e busca seu quarto troféu na competição inglesa. Fritz, que foi número quatro do mundo em 2024, costuma se destacar na grama: quatro dos seus nove títulos no circuito foram conquistados sobre o piso mais rápido do calendário.

 

Apesar de todo esse domínio, o americano fez jogo parelho com o brasileiro ao longo dos três sets. Ainda na quarta, Fritz fez valer sua intimidade com a grama de Eastbourne logo nos primeiros games. Ele aproveitou a primeira oportunidade cedida pelo brasileiro e obteve a primeira quebra de saque logo no segundo game.

 

Fonseca "entrou" no jogo no terceiro game e passou a confirmar seus games de saque com certa tranquilidade. Porém, não conseguiu aproveitar o único break point cedido pelo americano, que faturou a primeira parcial sem sobressaltos.

 

O segundo set foi mais parelho, com saques dominantes para ambos os lados. Fonseca concedeu dois break points, mas evitou a quebra com jogadas firmes, uma delas uma deixadinha arriscada que Fritz rebateu para fora. No tie-break, o brasileiro saiu atrás, mas buscou a virada e empatou o duelo.

 

Na retomada da partida, Fritz mostrou maior consistência na grama. Ele terminou o jogo com 30 erros não forçados, contra 40 do brasileiro. No quesito bolas vencedoras, a diferença foi mínima. O americano anotou 26, diante de 24 de Fonseca. No total, a partida teve duração de 2 horas.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.