Bia Haddad perde da nº 4 do mundo e cai nas quartas de final em Bad Homburg

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Beatriz Haddad Maia não resistiu à tenista número quatro do mundo, a italiana Jasmine Paolini, e foi eliminada do WTA 500 de Bad Homburg, nesta quinta-feira. A brasileira foi superada por 2 sets a 0, com duplo 7/5, e se despediu nas quartas de final do torneio alemão, seu último antes de Wimbledon, que começa na segunda-feira.

 

Apesar da derrota, a número 1 do Brasil encerra boa campanha na grama da competição alemã, com duas vitórias seguidas, na primeira rodada e nas oitavas de final. Bia emplacou dois triunfos consecutivos apenas três vezes nesta temporada. E foi apenas a segunda vez no ano que alcançou a fase de quartas de final.

 

A brasileira, portanto, mostra bons sinais de recuperação após oscilações e seguidas derrotas na primeira metade do ano. O saldo geral do ano segue negativo, com nove vitórias e 19 revezes até agora. Mas as semanas recentes foram mais animadoras, com três triunfos e quatro derrotas em seus últimos três torneios.

 

Às vésperas de Wimbledon, que começa na próxima segunda-feira, a número 1 do Brasil acumula boas performances na grama, contra adversárias até do Top 10 do ranking. Seus melhores resultados foram a vitória de quarta-feira, sobre a ucraniana Elina Svitolina, ex-número 3 do mundo e atual 14ª, e o triunfo sobre a experiente checa Petra Kvitova, dona de dois títulos no Grand Slam britânico em Queen's.

 

Nesta quinta, Bia fez bom jogo contra Paolini, uma das melhores tenistas das duas últimas temporadas, duas vezes vice-campeã de Grand Slam. A brasileira chegou a faturar duas quebras de saque, uma em cada set. Mas também oscilou no serviço e Paolini aproveitou duas chances de quebra em ambas as parciais para obter a vantagem suficiente para fechar os sets e a partida em 1h35min.

 

Com o resultado, Bia segue sem conseguir vencer a difícil rival italiana. Em quatro confrontos no retrospecto, perdeu todos. Agora a brasileira segue sua preparação para Wimbledon, onde será a única brasileira presente na chave principal feminina. A data de estreia ainda não foi definida.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.