Brasil leva 51 atletas ao Mundial de Esportes Aquáticos em Cingapura; veja a programação

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A 22ª edição do Mundial de Esportes Aquáticos começou em Cingapura, nesta quinta-feira. O evento, abaixo apenas dos Jogos Olímpicos em importância para as modalidades aquáticas, terá grande participação brasileira, com 51 atletas em disputa. A estreia nacional será na madrugada deste sábado.

Os primeiros brasileiros a competir serão os integrantes da seleção brasileira masculina de polo aquático. A primeira partida será às 2h45 (de Brasília) deste sábado, contra os anfitriões do torneio. Depois, encara os Estados Unidos no sábado (13), às 22h, e o Canadá na segunda-feira (15), também às 22h.

Nas águas abertas, cujas disputas acontecem entre 14 e 19 de julho, o País será representado por nomes de destaque, como a campeã olímpica Ana Marcela Cunha, maior medalhista brasileira na história do Mundial. Ela soma 16 pódios na competição - sete ouros, duas pratas e sete bronzes. Viviane Jungblut, dona de cinco medalhas em Jogos Pan-Americanos, também integra a delegação.

No masculino, competem Luiz Felipe Loureiro e Matheus Melecchi, campeão da Copa do Mundo Júnior de Águas Abertas em 2024.

Já o nado artístico terá a participação de 11 atletas brasileiros entre os dias 18 e 25 de julho. O mesmo número de competidores está inscrito no salto ornamental, que acontece de 26 de julho a 3 de agosto, e na natação, de 27 de julho a 3 de agosto.

Na história do Mundial, o Brasil já conquistou 51 medalhas - 17 ouros, 15 pratas e 19 bronzes - e ocupa a 15ª colocação no ranking geral. Os Estados Unidos lideram a lista de países com mais conquistas.

Confira o calendário do Mundial de Esportes Aquáticos:

Polo aquático: 10 a 24 de julho

Águas abertas: 14 a 19 de julho

Nado artístico: 18 a 25 de julho

Saltos ornamentais: 26 de julho a 3 de agosto

Natação: 27 de julho a 3 de agosto

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.