Seleção feminina de vôlei derruba Polônia e conquista 5ª vitória seguida na Liga das Nações

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A seleção brasileira feminina de vôlei embalou na Liga das Nações. Nesta sexta-feira, a equipe comandada por José Roberto Guimarães conquistou sua quinta vitória consecutiva ao superar a difícil Polônia por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 25/21, 21/25 e 25/22, em Chiba, no Japão.

 

Contando com apoio da maior parte da torcida, a equipe brasileira foi liderada pelas "Julias", principalmente no primeiro e segundo set. Gabi foi a maior pontuadora do jogo, com 23. Julia Bergmann anotou 22 e Julia Kudiess contribuiu com 13, com incríveis 50 pontos de bloqueio na competição até agora. Pelo time polonês, o destaque foi a oposto Stysiak, com 15.

 

O resultado deixa o Brasil na segunda colocação geral da Liga das Nações, já classificada para a fase final. As brasileiras somam nove vitórias e apenas uma derrota, justamente para a líder Itália.

 

O primeiro set em China foi marcado pelo equilíbrio. Ponto a ponto, as duas seleções sustentaram boa disputa até o Brasil começar a abrir vantagem no bloqueio. Julia Kudiess foi o principal nome no fundamento. Os ataques de Gabi sacramentaram a vitória na parcial inicial.

 

As polonesas reagiram no segundo set, aproveitando os erros na recepção brasileira. Abriram 7/1 e assustaram Zé Roberto. Desta vez, o time nacional foi liderado por Julia Bergmann com bons saques. O Brasil virou em 11/10 e, contando com bons ataques da mesma Julia, conteve qualquer sinal de reação das europeias.

 

O início do terceiro set repetiu o segundo. A Polônia abriu 10/5 mais uma vez apostando nas dificuldades brasileiras na recepção. O time de Zé Roberto empatou em 11/11 ao capitalizar uma queda de rendimento das rivais. O duelo seguiu parelho até que a oposto Stysiak, principal jogadora polonesa, passou a acertar seguidos ataques. A Polônia fechou o set e forçou a disputa de mais uma parcial.

 

O quarto set começou com o Brasil na frente. Mas um susto quase quebrou o ritmo da equipe em quadra. A líbero Marcelle sofreu uma queda de mal jeito no meio de um rali e precisou receber atendimento médico. A partida ficou paralisada por poucos minutos e a líbero conseguiu voltar a jogar normalmente.

 

Sem novos contratempos, a seleção deslanchou na parcial, exibindo eficiência em todos os fundamentos, até mesmo na recepção, oscilante no começo da partida. Na reta final, a Polônia esboçou reação, mas Gabi, brilhando ataque, e Kudiess, no bloqueio, sacramentaram o triunfo nacional.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.