Alcaraz derrota Nakashima em Tóquio e iguala seu recorde pessoal de vitórias em uma temporada

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Depois de sofrer uma lesão no tornozelo esquerdo ainda na primeira rodada do ATP 500 de Tóquio, o que colocou sua participação em risco no torneio, Carlos Alcaraz se mostrou plenamente recuperado. O tenista número 1 do mundo derrotou o americano Brandon Nakashima por 2 a 0, com parciais de 6/2 e 6/4, na madrugada deste domingo, no Ariake Coliseum, e avançou às semifinais.

O resultado também levou o espanhol de 22 anos ao 65º triunfo na atual temporada, igualando sua melhor marca, alcançada em 2023. Agora, ele enfrentará o norueguês Casper Ruud, 12º do mundo e quarto cabeça de chave no Japão, nesta segunda-feira, em busca do recorde pessoal.

"Provavelmente (este é o melhor período da minha carreira). Tento estabelecer metas antes das partidas e dos torneios, e isso me ajuda muito a jogar um ótimo tênis e manter o foco", disse Alcaraz após o triunfo. "Estou me sentindo ótimo em quadra e chegando ao final da temporada com muita confiança."

Livre das dores no tornozelo esquerdo, Alcaraz não encontrou dificuldades para superar Brandon Nakashima. Com um saque impressionante e 25 winners, o líder do ranking foi agressivo e dominante, fechando o primeiro set em 6/2, sem dar chance ao oponente. Na segunda parcial, o espanhol deixou escapar três match points na devolução, mas, no game seguinte, confirmou a vitória em 6/4 com quatro winners seguidos.

"É ótimo passar e jogar mais uma semifinal", disse Alcaraz após dominar Nakashima. "É especial porque é a primeira vez que jogo aqui no Japão e aqui em Tóquio, então chegar às semifinais na minha primeira participação é algo grandioso", acrescentou.

Na outra semifinal, Taylor Fritz e Jenson Brooksby disputarão uma semifinal 100% americana. Segundo cabeça de chave em Tóquio, Fritz derrotou Sebastian Korda por 2 sets a 1 e tomará o quarto posto no ranking da ATP de Novak Djokovic. Seu adversário, Brooksby, 86º do mundo, surpreendeu o terceiro cabeça de chave, Holger Rune, por duplo 6/3.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.