Endrick busca espaço no Real Madrid em meio a sondagens de empréstimo e a um ano da Copa

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Endrick ainda não conseguiu ganhar minutos nessa temporada com Xabi Alonso no Real Madrid. Depois de se recuperar de lesão, que o afastou dos gramados desde maio, o camisa 9 foi relacionado em apenas cinco partidas, mas ainda não deixou o banco de reservas. Enquanto busca espaço na rotação do treinador espanhol, a menos de um ano da Copa do Mundo de 2026, recebe sondagens de diversos clubes europeus quanto à possibilidade de um empréstimo.

Aos 19 anos, Endrick precisa ganhar minutos. Mas o atacante não é o único que passa por esse problema. Gonzalo García, revelação merengue no Mundial de Clubes, somou pouco mais de 100 minutos nesse início de temporada, e foi titular em apenas um jogo. Vinicius Júnior e Rodrygo, titulares absolutos com Carlo Ancelotti, também passaram a entrar na rotação de Xabi Alonso.

A expectativa, antes do início da temporada, era de que, por assumir a camisa 9 deixada por Kylian Mbappé, passasse a ser um jogador mais presente nas escalações do Real Madrid. Isso não ocorreu, mesmo após se recuperar de lesão. Além de o francês ser o único garantido na equipe titular de Xabi Alonso e também atuar como atacante, outras posições preenchidas no campo dificultaram a vida de Endrick.

Arda Güller chegou junto com o atacante e amargou o banco de reservas com Ancelotti por boa parte da temporada. Com Xabi Alonso, ganha cada vez mais oportunidades como titular. Franco Mastantuono, joia argentina do River Plate, também teve chances de entrar em campo, em seus primeiros meses na Espanha.

Xabi Alonso tenta colocar "panos quentes" em quaisquer polêmicas que possam surgir pela ausência de Endrick. "Ele tem treinado bem há semanas. É preciso analisar o contexto da partida. Ele tem uma finalização brutal. Há muita competição. A hora vai chegar", disse o técnico espanhol, na última semana. No entanto, o relógio passa a ser um inimigo do camisa 9 nessa temporada.

A menos de um ano da Copa do Mundo de 2026, Endrick ainda não foi convocado pelo seu ex-técnico Carlo Ancelotti desde que ele assumiu o comando da seleção brasileira. O italiano não tem todos os nomes do setor ofensivo definidos, mas essa ausência faz com que ele fique atrás de outros atacantes na corrida pela convocação para o Mundial do Canadá, EUA e México.

Esse cenário faz com que clubes europeus sondem o Real Madrid e o atacante quanto a um possível empréstimo. Isso já ocorreu no início deste ano, quando o West Ham, da Inglaterra, avançou pelo jogador, mas Florentino Pérez o manteve na Espanha. Ainda que a janela esteja fechada, há conversas e 'namoros' com outras equipes, como Olympique de Marselha, da França.

Endrick, no entanto, tem o Real Madrid como primeira opção e não tem interesse de deixar o Santiago Bernabéu, muito menos a Espanha. Nos últimos meses, o atacante se casou com Gabriely Miranda e mora com a mulher na capital espanhola. Em campo, na última temporada, conquistou a titularidade e a vice-artilharia da Copa do Rei, com cinco gols. Ao todo, foi às redes sete vezes, em 37 jogos disputados.

Com a pausa na Data Fifa, o atacante permanece na Espanha para fortalecer a sua parte física, projetando uma volta aos gramados. A próxima partida do Real Madrid será contra o Getafe, fora de casa, no domingo, 19, por LaLiga (Campeonato Espanhol). O clube merengue lidera a competição.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.