Quanto falta para o Santos confirmar o retorno à Série A? Veja probabilidades

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A vitória do Santos sobre o Botafogo-SP não foi de um futebol brilhante em Ribeirão Preto. Entretanto, o jogo que fechou a 27ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro selou o terceiro triunfo seguido do time santista, cada vez mais consolidado no G-4. A equipe já vislumbra o retorno à elite nacional, pouco menos de um ano após a queda pela primeira vez na história.

 

Segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Santos tem 71,7% de chances de retorno à primeira divisão. A porcentagem só não é maior que a do Novorizontino. O líder da Série B, com 50 pontos, tem 92,8%.

 

As duas equipes fazem uma "final antecipada" na próxima rodada, na segunda-feira, às 19h, na Vila Belmiro, em Santos. Quem vencer fica com a liderança. A terceira equipe com mais chances de acesso, segundo a UFMG, é o Vila Nova, com 70,5%.

 

Desde que a Série B conta com este atual formato, com quatro times conquistando o acesso, a média para que o quarto colocado suba é de 62,1 pontos. Considerando este número, o Santos precisa de mais 13 pontos, em 33 possíveis, um aproveitamento de 39%.

 

A marca do Atlético-GO em 2023, porém, é o objetivo de Fábio Carille, conforme disse o técnico santista após a vitória em Ribeirão Preto. "É um grupo que gosta de desafios e teve de passar por cima, independentemente de poder jogar melhor, nessa fase o importante é ganhar e estar na parte de cima. Precisamos de cinco vitórias em 11 jogos para chegar aos 64 pontos e estar garantidos (com o acesso) quanto antes, daí vamos pensar no título", analisou o treinador santista.

 

A cautela é a principal bandeira de Carille nesta fase da competição. Mesmo que o confronto com o Novorizontino valha a liderança, ele defende que essa disputa, neste momento, ainda não define nada. As chances de título do Santos estão em 17,4%, contra 48,8% do time de Novo Horizonte, nos cálculos da UFMG.

 

Para ele, os momentos de dificuldades vividos na Série B servem de alerta contra euforia antes da hora. "Penso que confiança e tudo o mais, tem seus momentos certos. No primeiro turno tivemos sequência ruim de quatro derrotas, agora foram três empates e um empate antes das três vitórias seguidas", ponderou.

 

TEMPORADA CONTABILIZA SUCESSO NO PAULISTA E VAGA NA COPA DO BRASIL DE 2025

Após a queda para a Série B, em 2023, o Santos teve mudança na gestão. Assumiu Marcelo Teixeira no lugar de Andres Rueda. Além de ter de encarar o calvário da segunda divisão, o presidente precisava reformular o elenco de modo que fosse sustentável, com aperto financeiro e fora da Copa do Brasil, competição que mais paga no País.

 

A expectativa da diretoria era já ir bem no Campeonato Paulista, algo que soava quase irreal antes do começo da competição. O Santos, contudo, conseguiu chegar à final do torneio, diante do Palmeiras. O time chegou a vencer a primeira partida, mas tomou a virada no jogo de volta e ficou com o vice.

 

Na Série B, o Santos começou com certa tranquilidade, mas emendou uma sequência negativa com quatro derrotas seguidas. O momento motivou a torcida a atacar o ônibus do clube em uma rodovia. Na época, Teixeira pediu união dos torcedores e reiterou que o time já havia conquistado dois objetivos da temporada, com a campanha no Paulistão e a vaga na Copa do Brasil 2025. Desde então, o Santos perdeu apenas uma partida na Série B, para o Avaí.

 

Confira as chances de acesso à Série A:

 

Novorizontino: 92,8%

Santos: 71,1%

Vila Nova: 70,5%

Sport: 50,9%

Mirassol: 37,4%

América-MG: 19,1%

Avaí: 15,1%

Ceará: 14,6%

Amazonas: 12,9%

 

Veja as derrotas do Santos na Série B:

 

4ª rodada - Amazonas 1 x 0 Santos

7ª rodada - América-MG 1 x 0 Santos

8ª rodada - Santos 1 x 2 Botafogo-SP

9ª rodada - Novorizontino 3 x 1 Santos

10ª rodada - Operário-PR 1 x 0 Santos

21ª rodada - Santos 0 x 1 Avaí

 

Confira a pontuação do último classificado para a Série A nos últimos anos da Série B:

 

2006: América-RN, 61 pontos

2007: Vitória, 59

2008: Grêmio Barueri, 63

2009: Atlético Goianense, 65

2010: América-MG, 63

2011: Sport, 61

2012: Vitória, 71

2013: Figueirense, 60

2014: Avaí, 62

2015: América-MG, 65

2016: Bahia, 63

2017: Paraná, 64

2018: Goiás, 60

2019: Atlético-GO, 62

2020: Cuiabá, 61

2021: Avaí, 61

2022: Vasco, 62

2023: Atlético-GO, 64

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.