Leclerc supera Norris e lidera 1º treino livre do GP de Cingapura de F-1

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A Ferrari e a McLaren voltaram a protagonizar uma disputa equilibrada nesta sexta-feira, no início das atividades do GP de Cingapura. Ao contrário do que aconteceu no domingo passado, quando a equipe britânica levou a melhor, desta vez o time italiano se destacou, com Charles Leclerc liderando o primeiro treino livre. Vice-líder do campeonato, Lando Norris obteve o segundo melhor tempo.

 

Numa sessão equilibrada, o piloto de Mônaco superou o rival britânico por apenas 0s076, dando indícios de que a disputa entre Ferrari e McLaren poderá ser reeditada ao longo de todo o fim de semana. No Azerbaijão, Oscar Piastri desbancara o próprio Leclerc na corrida de domingo, faturando a vitória.

 

Nesta sexta, o piloto da Ferrari abriu o fim de semana com o melhor tempo de 1min31s763. Norris veio logo atrás, com 1min31s839, também seguido de perto pelo outro piloto da Ferrari, o espanhol Carlos Sainz Jr.: 1min31s952. Piastri, o vencedor da prova do domingo passado, não passou do sexto lugar após enfrentar problemas no início da sessão, com um problema técnico num teste de pit stop. Ele correu o risco de perder a sessão, mas conseguiu ir para a pista.

 

Entre o espanhol e Piastri apareceu o holandês Max Verstappen, tricampeão mundial e líder do campeonato. O piloto da Red Bull, que foi mal no domingo passado, registrou o quarto tempo, em situação incomum nestes últimos anos. Sem conseguir repetir as boas performances da primeira metade da temporada, ele foi coadjuvante no fim de semana passado, longe de brigar pela vitória. Terminou em 5º enquanto o protagonismo recaía sobre Ferrari e McLaren.

 

A sessão foi marcada por algumas escapadas e perdas de direção, em razão da situação da pista, ainda crua, sem a borracha que os pneus dos carros depositam no asfalto a cada volta. O treino, contudo, não contou com paralisações ou maiores incidentes. Mais uma vez, um dos destaques foi o novato argentino Franco Colapinto, que obteve o 11º melhor tempo com a Williams.

 

Os pilotos voltam à pista às 10 horas (de Brasília) desta sexta para o segundo treino livre. O terceiro será às 6h30 de sábado. No mesmo dia, eles vão disputar a sessão classificatória às 10h. E, no domingo, a largada da corrida está agendada para as 9 horas.

 

Confira o resultado do 1º treino livre do GP de Cingapura:

 

1º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min31s763

2º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min31s839

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min31s952

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min32s097

5º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1min32s263

6º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min32s369

7º - Daniel Ricciardo (AUS/RB), 1min32s375

8º - Alexander Albon (TAI/Williams), 1min32s451

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min32s610

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min32s615

11º - Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min32s618

12º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min32s679

13º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min32s694

14º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min32s767

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min32s778

16º - George Russell (ING/Mercedes), 1min33s334

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min33s377

18º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min33s485

19º - Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min33s585

20º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min33s797

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.