Defensoria volta a pedir que STF obrigue PM de SP a usar câmeras após de morte de criança

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A Defensoria Pública de São Paulo pediu novamente que o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigue o governo paulista a adotar câmeras em fardas de policiais militares envolvidos em operações. O documento foi enviado neste domingo, 10. Nele, o Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos menciona o aumento da letalidade policial e cita o recente caso da morte do menino Ryan da Silva, de 4 anos, morto durante uma ação da PM em Santos, no litoral paulista. O garoto brincava na rua quando foi atingido por um tiro na barriga.

A solicitação foi feita no âmbito de uma ação que tramita na Corte sobre o tema desde o ano passado. O Estadão questionou o governo de SP e aguarda retorno.

"Como dito nessa petição, houve um aumento significativo da letalidade policial no corrente ano, que entre suas mais recentes vítimas, tem uma criança de 4 anos que estava jogando bola quando foi atingida. Diante desse agravamento fático, é que se apresenta o presente pedido de reconsideração da decisão anteriormente proferida para acolher integralmente o pleito da autora e determinar o uso obrigatório de câmeras por policiais militares envolvidos em operações, sob pena de se perpetuarem violações sistemáticas de direitos fundamentais."

Em coletiva de imprensa logo após a morte do garoto, o comandante da PM na Baixada Santista e Vale do Ribeira, Rogério Nery Machado, disse que os agentes que participaram da operação não usavam câmeras corporais. Segundo Machado, os dispositivos ainda não foram destinados ao 6.o Batalhão da PM.

Na petição, a Defensoria argumento que o caso da morte do menino Ryan é um exemplo "da relevância e da urgência de que esse Supremo Tribunal Federal determine que a Polícia Militar do Estado de São Paulo use câmeras corporais em todas as suas operações."

Vaivém na Justiça e posicionamento do STF

A Defensoria de SP acionou o STF no final de 2023, após a Justiça paulista derrubar a liminar que tornava o uso das câmeras obrigatório por todos os policiais. A medida tinha sido tomada em reação à Operação Escudo no Guarujá, no litoral paulista, que terminou com 28 mortes.

Na ocasião, o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, negou impor o uso de câmeras corporais por PMs de São Paulo sob o argumento de que a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) tinha apresentado um cronograma de ampliação da compra e uso dos equipamentos.

Este ano, a Defensoria voltou a recorrer à Corte contra o edital lançado pelo governo paulista para a compra de novas câmeras corporais. A proposta apresentava mudanças no acionamento do equipamento: os próprios policiais poderão iniciar e finalizar as gravações. A medida provocou ceticismo de especialistas sobre a eficácia dos registros.

O Supremo também manteve o pregão de licitação da compra dos equipamentos, mas determinou que o governo paulista informasse cada etapa do processo.

Enterro com forte presença policial

Na petição, os defensores também citam a intimidação de policiais durante o enterro do menino Ryan da Silva. O caso foi denunciado pelo ouvidor da Polícia, Cláudio Aparecido, que participou da cerimônia. A SSP diz investigar.

"Diante desse cenário, é que se pede a reconsideração da suspensão da liminar, sob pena de que o Estado de São Paulo continue a implementar políticas de obstrução de investigações e de controle externo da polícia, sob o argumento equivocado de que teria implicações de ordem financeira e operacional. Ora, sequer os Batalhões que já estão aparelhados com as câmeras corporais estão fazendo o uso adequado dessas e não está sendo adotada por parte do Estado nenhuma medida para enfrentar essa constatação, de sorte que o obstáculo não é de um suposto incremento de gastos, mas sim de uma política deliberada pelo desmonte do uso de câmeras corporais instaladas", conclui o documento da Defensoria.

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Durante participação no quadro Pode Perguntar, exibido no Fantástico neste domingo, 4, o ator Fábio Assunção falou pela primeira vez sobre um episódio de assédio sexual que sofreu na infância. A revelação ocorreu durante uma roda de conversa com cerca de 30 jovens autistas, conduzida pela psiquiatra Daniela Bordini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O relato veio após uma pergunta feita por Josi, uma das entrevistadoras presentes no encontro: "As atrizes, artistas são muito questionadas sobre a questão do assédio, e aí nos últimos anos a gente tem visto uma onda de denúncias de homens que passaram por situações parecidas. Você já viu alguma situação parecida?"

Diante da questão, o ator compartilhou um episódio vivido na infância: "Eu tive um vizinho quando era garoto, quando eu tinha uns oito, nove anos, que ele me chamou para ir para o apartamento dele em Santos. Eu entrei, ele começou a me mostrar um monte de revista. Daqui a pouco ele colocou a mão em mim, ele pegou e botou a mão e eu saí correndo."

Fábio explicou que, na época, não sabia identificar o que havia acontecido, mas procurou apoio na família. "Eu não sabia formular que era um assédio, mas eu contei para minha irmã. A minha irmã falou: 'Imagina'. Contei para minha mãe: 'Imagina, o nosso vizinho de muitos anos'. Então eu fiquei meio assim."

Atualmente com 53 anos, o ator refletiu sobre o relato e disse não acreditar que sua experiência possa ser comparada aos abusos enfrentados por muitas mulheres. "Eu nunca falei sobre isso porque eu também não acho que dê para comparar os assédios que um homem tem, os assédios que uma mulher tem."

Saúde mental e internações

Além de tratar do episódio da infância, Fábio Assunção falou sobre saúde mental e os desafios enfrentados ao longo da carreira. Segundo ele, o momento mais difícil foi durante a novela Negócio da China, quando precisou se afastar das gravações.

"Chegou um momento que eu acho que entrei em um colapso. Então, nesse momento, eu fiz uma novela chamada Negócio da China que eu precisei sair, e esse foi o momento mais difícil da minha carreira. Foi fazer uma escolha de sair de uma novela, mesmo sabendo a exposição que eu ia ter em relação a isso. Mas eu saí para me cuidar, para me tratar, para botar minha vida em ordem."

Ao longo da roda de conversa, o ator também falou sobre internações e o estigma em torno da saúde mental. "Eu também tive as minhas internações. E isso normalmente faz com que a gente sinta vergonha. Só que, pensa bem, quem é que está no mundo que não tenha as suas dores, as suas dificuldades?"

Para ele, manter-se conectado consigo mesmo é essencial: "Nada está garantido. Você pode recair, você pode ter novos problemas, mas eu acho que você estando conectado com você, estando trabalhando, isso daí, você vai levando sua vida com muito menos riscos."

No fim do encontro, o ator demonstrou gratidão e compartilhou um de seus maiores medos: "Tenho medo de que aconteça alguma coisa em mim que eu não possa trabalhar."

O Foo Fighters definiu um novo baterista após a saída de Josh Freese, segundo informações da revista The Hollywood Reporter. O novo músico da banda é o californiano Ilan Rubin, de 37 anos, que vai substituir Freese, demitido em maio após dois anos de contribuições. Ele, por sua vez, ocupou a vaga de Taylor Hawkins, morto em março de 2022, aos 50 anos, que ficou 25 anos no grupo.

Rubin é mais conhecido por seu trabalho no Nine Inch Nails, com o qual atuou como baterista em turnês da banda desde 2009 e foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 2020, tornando-se, aos 32 anos, o mais jovem a ser indicado.

Ele também é baterista do Angels & Airwaves e já trabalhou com o grupo Paramore e com o músico Danny Elfman, ex-Oingo Bongo e autor das trilhas sonoras dos filmes de Tim Burton.

A revista afirma ainda que, com a chegada de Ilan Rubin ao grupo liderado por Dave Grohl, Freese retornará ao Nine Inch Nails. A informação foi confirmada por um representante da banda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atriz Joely Richardson, irmã da também atriz Natasha Richardson, que morreu em 2009, comentou em uma foto em que Pamela Anderson e Liam Neeson apareceram juntos. Viúvo de Natasha há 16 anos, Liam está namorando Pamela, segundo informações da revista People.

Pamela publicou uma sequência de fotos celebrando a estreia de Corra que a Polícia Vem Aí, filme em que atuou ao lado de Liam, no Instagram.

Joely publicou diversos corações nos comentários da postagem. O longa só estreia no Brasil no dia 14 de agosto.

Pamela, de 58 anos, e Liam, de 73, teriam iniciado o namoro há pouco tempo, nos bastidores do filme, e estão "claramente apaixonados", segundo uma fonte da revista People.

Em entrevista à revista em outubro de 2024, Liam elogiou a parceira de cena. "Com a Pamela, em primeiro lugar, estou perdidamente apaixonado por ela. É simplesmente incrível trabalhar com ela", disse na época. "Não tenho palavras para elogiá-la, para ser sincero. Ela é humilde, não tem aquele ego enorme. Ela simplesmente entra em cena para fazer o trabalho. Ela é engraçada e muito fácil de trabalhar."

Na mesma ocasião, Pamela Anderson disse à revista que Liam Neeson é "o perfeito cavalheiro" e que ele "traz à tona o que há de melhor em você... com respeito, gentileza e profunda experiência".

Natasha Richardson foi vítima de um acidente de esqui em 2009. Pamela está solteira desde 2022, quando se separou do seu quinto marido, o guarda-costas Dan Hayhurst.