Asteroide 'do caos e destruição' passará perto da Terra e será afetado pela gravidade

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O asteroide Apophis, que tem cerca de 375 metros de diâmetro, deve passar a menos de 32 mil quilômetros da superfície da Terra em 13 de abril de 2029, podendo sofrer tremores e deslizamentos por influência da gravidade terrestre, conforme cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). O impacto deve ser tão grande, que a órbita do asteroide deve mudar após a sua passagem próxima à Terra.

"Forças de maré fortes vão comprimir e distorcer o asteroide enquanto o seu lado mais próximo da Terra será puxado em direção ao nosso planeta, mais do que no lado mais distante de nós. Isso alterará sua superfície, podendo desencadear terremotos e deslizamentos de terra, além da maneira como ele roda. O encontro também estenderá a órbita do asteroide ao redor do Sol", afirma a ESA.

Atualmente, Apophis é membro da família de asteroides 'Atens', que cruzam a órbita da Terra, mas têm órbitas ao redor do Sol menores em largura total do que a da Terra. Após sua passagem próxima à Terra em 2029, a órbita de Apophis deverá ser alargada, transferindo-o para o grupo 'Apollo', de asteroides que cruzam a órbita da Terra, mas têm órbitas ao redor do Sol mais largas que a da Terra.

Apophis foi descoberto em 2004 e observações iniciais indicaram chance de colisão com a Terra em 2029, 2036 ou 2068, o que seria devastador para o planeta, pelo seu tamanho. Justamente por essa razão, à época, foi nomeado em homenagem ao Deus egípcio do caos e da destruição, Apophis. A hipótese de colisão foi descartada posteriormente para os próximos 100 anos, a partir de estudos sobre o padrão de alterações na órbita do asteroide.

De acordo com a ESA, em 2029 Apophis ficará, por um curto período, mais próximo da Terra do que satélites de telecomunicações em órbita geoestacionária. Será a passagem mais próxima de um asteroide deste tamanho que a humanidade já soube com antecedência. Ele ficará visível a olho nu em partes da Europa, África e Ásia.

"A aproximação de Apophis em 2029 representa uma oportunidade científica e de divulgação pública única. Agências espaciais e institutos científicos ao redor do mundo estão planejando usar a passagem para explorar o solo do Apophis usando telescópios e espaçonaves" (leia mais abaixo).

Asteroide 'do caos e da destruição'

A probabilidade de impacto do Apophis com a Terra foi descoberta em 19 de junho de 2004 no Observatório Nacional de Kitt Peak, nos EUA, e ele foi identificado como um dos asteroides potencialmente mais perigosos já detectados pelo ser humano. O risco de um impacto em 2029 seria, inicialmente, de 2,7%. Isso fez com que o Apophis alcançasse a classificação mais alta já registrada na 'escala de Torino', método usado para avaliar a ameaça que um asteroide representa para a Terra.

"Usando observações adicionais do asteroide, os astrônomos conseguiram descartar o risco de um impacto", diz a ESA. Apophis foi removido da 'Lista de Riscos' mantida pelo Escritório de Defesa Planetária da ESA em 26 de março de 2021. Mas "quando Apophis passar pela Terra em abril de 2029, a atração da gravidade do planeta alterará significativamente a órbita do asteroide e ampliará nossa incerteza sobre sua trajetória futura".

Exploração

Segundo a ESA, a exploração de Apophis durante a sua passagem próxima à Terra não representa risco ao planeta, mas oferece uma "oportunidade única" para estudar de perto o asteroide, nos preparando melhor para futuros asteroides que possam representar uma ameaça.

"A Missão Rápida Apophis da ESA para Segurança Espacial (Ramses, na sigla em inglês) visa encontrar-se com Apophis e explorar o asteroide de perto. Ramses reutilizará grande parte da tecnologia, equipe e especialização desenvolvida para a missão Hera, o que minimizaria seu tempo de desenvolvimento e custo. Assim como Hera, Ramses carregará consigo dois CubeSats (satélites miniaturas em formato de cubo), que devem ser lançados assim que chegar a Apophis, e carregará consigo um conjunto avançado de instrumentos próprios."

Enquanto isso, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) está readaptando uma missão de asteroide existente e redirecionando-a para Apophis, diz a ESA. "OSIRIS-APEX (anteriormente a missão OSIRIS-Rex que coletou amostras do asteroide Bennu) chegará a Apophis logo após sua aproximação próxima com a Terra." O objetivo seria se aproximar da superfície do asteroide e coletar rochas e poeira para que cientistas possam inspecionar o material.

"Como o OSIRIS-APEX só chegará a Apophis após seu ponto mais próximo da Terra, ele não poderá obter uma perspectiva completa de antes e depois por conta própria. Combinar as observações da missão da ESA, que estaria em Apophis antes e durante a aproximação próxima, com as da Nasa, que explorará o asteroide por meses depois, permitirá às comunidades científicas global e de defesa planetária observar e estudar as mudanças no asteroide como resultado da passagem próxima em detalhes", afirma a ESA.

Outras missões espaciais para Apophis estariam sendo consideradas em outras instituições ao redor do mundo.

Em outra categoria

Filha de Lisa Marie Presley, a atriz Riley Keough finalizou o livro que a mãe havia começado a escrever sobre suas memórias de tudo que viveu ao lado do pai, Elvis Presley, morto em 1977. Na obra biográfica Rumo ao Grande Mistério - Memórias - lançada em outubro, a artista, que morreu aos 54 anos de idade em janeiro de 2023, também lembra dos abusos que sofreu na vida, da morte precoce do filho, Benjamin, e do casamento midiático que teve com Michael Jackson, que morreu em 2009.

Em entrevista ao Fantástico, Riley, que atuou em produções como Daisy Jones & The Six e Mad Max: Estrada da Fúria, contou que o Lisa e Michael viviam bem. Ela tinha seis anos quando o casal começou o relacionamento. "Minha mãe achava que todo mundo queria se aproveitar dela, mas eu tinha seis anos e achava os dois apaixonados", disse ela. Riley e o irmão, Benjamin, filhos da mãe com o músico Danny Keough, chamavam o padrasto de Mimi ('Maymay').

Lisa e Michael se aproximaram quando a filha do Rei do Rock iniciou a carreira de cantora. No livro, ela conta que os dois se falavam horas pelo telefone, iam a parques de diversões, até que Michael pediu para ela se separar do pai de seus filhos. Quando o sinal ficou verde, o astro se declarou.

"Não olhe para mim, estou nervoso. Não sei notou, mas estou apaixonado", afirmou o Rei do Pop, que revelou à Lisa que havia beijado apenas duas celebridades na vida, que Madonna tentou manter um relacionamento com ele, mas que ele era virgem.

O casal de estrelas ficou junto por dois anos. Neste período, vieram as denúncias de abuso sexual de Michael com crianças. No livro, Lisa conta que nunca presenciou nada e que se visse algo que o marido fizesse contra crianças, 'o mataria'.

A crise no casamento começou quando Lisa tentou controlar o vício do marido em anestésicos, mas o maior desgaste veio quando Michael Jackson queria que ela engravidasse, mas o acordo era que o astro tivesse a guarda unilateral da criança, sem a influência da mãe.

O divórcio veio em 1997 e, três meses depois, Michael se casou com a enfermeira Debbie Rowe, mãe de seus dois filhos, Prince Jackson e Paris Jackson. O casal se divorciou em 1999. Após o fim de seu relacionamento com Rowe, o cantor teve um terceiro filho, Prince Michael Jackson II. Apelidado de Blanket pelo pai, o caçula do cantor nunca teve a identidade de sua mãe revelada ao mundo.

Lisa Presley manteve corpo do filho morto dentro de casa por 2 meses

No livro, Lisa também relembra a morte do filho, Benjamin Keough, que cometeu suicídio aos 27 anos em 2020. Na época, Lisa não soube lidar com a perda e convenceu a funerária a permitir que ela mantivesse o corpo do jovem conservado dentro do caixão com gelo seco por cerca de dois meses antes de enterrá-lo.

Ao Fantástico, Riley Keough explicou que a mãe não planejou manter o cadáver do filho dentro de casa. "Nada foi planejado, mas era uma época de covid e tudo foi acontecendo.".

Duas semanas antes de tirar a própria vida, Benjamin enviou uma mensagem de texto para a mãe em que relatava problemas de saúde mental. "Tem alguma coisa errada, tô com problema de saúde mental." Ele, entretanto, não recebeu resposta. A mãe estava internada em uma clínica.

Após a morte, o corpo de Benjamin foi mantido em um quarto resfriado, com gelo seco no caixão. Durante o período em que manteve o cadáver do filho preservado dentro de casa, Lisa chegou a contratar um tatuador para que ele fizesse nela e em Riley tatuagens iguais as de Benjamin.

Lisa Marie Presley morreu aos 54 anos em 2023, em decorrência de uma obstrução do intestino delgado como consequência de uma cirurgia bariátrica para perda de peso.

Luciano Szafir contou que recusou um trabalho com Madonna por conta de um pedido inusitado da cantora de Like a Virgin. A revelação foi feita durante entrevista ao podcast Papagaio Falante, apresentado por Sérgio Mallandro e Renato Rabelo. De acordo com o ex-modelo, a artista pop teria pedido para ele posar de calcinha e sutiã.

Ainda segundo Szafir, as fotos seriam feitas para uma revista francesa. "Ela queria os papéis invertidos. Eu chegava num bar, com vestido, uma peruca loira, ela de terno e gravata, de charuto, e a história ia se desenrolando. A história era realmente de papéis invertidos de um homem e uma mulher, na maneira hipócrita de ser, o que não é assim hoje em dia. Terminava comigo tirando a roupa e eu estava de calcinha e sutiã", contou.

O pai de Sasha Meneghel justificou sua resposta negativa às fotos dizendo que tinha apenas 20 anos na época e que temeu a repercussão do ensaio. "Fiquei imaginando: 'todo mundo vai me ver de calcinha e sutiã, cinta-liga'. Não fiz", disse.

A negativa, no entanto, não foi bem recebida pela agência que cuidava de sua carreira. Os sócios teriam ficado chateados com o fato dele ter recusado o trabalho. "A agência ficou p... da vida comigo, porque a Madonna estava no auge", lembrou.

Beyoncé fará o show de intervalo do jogo especial de Natal da Liga de Futebol Americana, a NFL, dos Estados Unidos. A partida será entre os times Houston Texans e Baltimores Ravens, em evento batizado como Christmas Day, e acontece em Houston, no Texas, cidade natal da cantora.

O anúncio foi feito pela Netflix no último domingo, 17, com um teaser.

No vídeo, a cantora aparece em cima de um carro antigo, cantando um trecho de American Requiem, música de seu último álbum de estúdio, Cowboy Carter. Ela usa chapéu de cowboy e as cores da bandeira dos EUA, e segura uma bola de futebol americano. Confira aqui.

De acordo com a Netflix, a apresentação de Beyoncé deve ter convidados especiais, que cantaram com ela no disco country. A plataforma de streaming irá transmitir o jogo, que acontece em 25 de dezembro, a partir das 18h30, horário de Brasília.

Beyoncé já se apresentou duas vezes no famoso show de intervalo do Super Bowl da NFL. Em 2013, ela cantou com Kelly Rowland e Michelle Williams, ex-companheiras do grupo Destiny's Child - na época, a apresentação se tornou o segundo show mais assistido do evento. Já em 2016, ela se juntou a Bruno Mars e Coldplay.