Nova Raposo: EcoRodovias arremata concessão com oferta de R$ 2,190 bi, ágio de 47.117%

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A EcoRodovias arrematou a concessão rodoviária paulista do Lote Nova Raposo com oferta de outorga fixa de R$ 2,190 bilhões. O montante representa um ágio de 47.117% em relação ao valor mínimo de R$ 4,6 milhões estipulado em edital. O certame ocorreu nesta quinta-feira, 28, na sede da B3, em São Paulo.

A EcoRodovias competiu com a EPR 2, CCR e Via Appia pela concessão. No entanto, como a diferença entre os dois maiores lances foi superior a 5%, o certame não foi a viva-voz. A EPR ofertou R$ 1,170 bilhão, a CCR, R$ 1,040 bilhão e a Via Appia, R$ 477 milhões.

A EcoRodovias, assim como a EPR e a CCR, participou do leilão da Rota Sorocabana, outra rodovia paulista, realizado em 30 de outubro. Na ocasião, a ganhadora de hoje foi desbancada pela CCR após uma disputa concorrida a viva-voz. O Grupo CCR arrematou a Rota Sorocabana por R$ 1,601 bilhão, ágio de 267.835%.

O certame da Nova Raposo encerra a "maratona" de leilões promovida pelo governo de São Paulo nos últimos dois meses, somando R$ 20 bilhões em investimentos. Além da Rota Sorocabana, foram concedidas a Loteria Paulista e a construção e operação de serviços não pedagógicos de cerca de 30 escolas.

Projeto

A concessão engloba 92 quilômetros de trechos das rodovias Raposo Tavares, Castello Branco e SP-029. Também abrange o trecho municipal entre Cotia e Embu das Artes, paralelo ao Rodoanel Oeste. Atualmente, as vias são operadas pela ViaOeste, concessionária da CCR, e pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP).

Dez municípios serão beneficiados: Araçariguama, Barueri, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Santana de Parnaíba, São Paulo, Itapecerica da Serra e Embu das Artes. O projeto prevê investimentos em duplicações; implantação de faixas adicionais; vias marginais, novas passarelas e pontos de ônibus, assim como alças rodoviárias para desafogar o trânsito. Viadutos e túneis também entram na lista de melhorias.

Do montante total, R$ 1,3 bilhão será direcionado à segurança viária para reduzir problemas recorrentes com acidentes e congestionamentos ao longo da via. No trecho de chegada à capital, esta é a rodovia estadual com maior número de acidentes e mortes em São Paulo. São dois acidentes por dia em média, no trecho entre São Paulo e Cotia, segundo dados do InfoSiga. Entre 2022 e 2023, foram registrados 56,2 sinistros por quilômetro e 50 óbitos.

Pedágios

Até o final das obras, serão 13 pedágios implementados no trecho da concessão, sendo cinco na Raposo Tavares, cinco na Castello Branco e três na SP-029, segundo a Secretaria de Parcerias em Investimento (SPI). Até o décimo ano de contrato, todos serão no formato free-flow, com cobrança automática sem praças físicas.

Os valores, que variam entre R$ 0,59 e R$ 4,53 serão cobrados após a finalização das obras de forma escalonada, também de acordo com a SPI. No caso da Raposo Tavares, a previsão é de oito anos para início da cobrança.

O governo do Estado afirma que o modelo free-flow permite cobranças proporcionais aos trechos utilizados, possibilitando distribuição mais igualitária dos custos e promoção da justiça tarifária". O projeto também contará com desconto progressivo para usuários frequentes (DUF).

O executivo paulista destaca ainda que o pedágio no trecho entre Cotia e São Paulo, que tem sido alvo de críticas, irá ocorrer apenas no trecho expresso da rodovia. Na pista marginal, não haverá cobrança.

Protestos

O prédio da B3 foi cercado em meio a protestos promovidos pelo movimento "Nova Raposo Não". As críticas da entidade incluem o impacto ambiental, com a derrubada de árvores em bairros arborizados, assim como a instalação de pedágio dentro da área urbana. Moradores também questionaram a falta de transparência no processo de consulta pública.

Em outra categoria

Ana Castela e Gustavo Mioto terminaram mais uma vez o namoro. A artista publicou um comunicado na tarde desta sexta-feira, 13.

"Eu quero compartilhar algo importante com vocês, que sempre me acompanham e torcem por mim e pelo Gustavo. Nosso relacionamento chegou ao fim. Nossas vidas vão continuar, e seguimos com gratidão por tudo o que construímos juntos. Peço a compreensão, o respeito e o amor de vocês, que sempre estiveram ao meu lado. Obrigada por tudo", escreveu a cantora em post nos stories do Instagram.

Ana Castela e Gustavo Mioto têm uma relação de idas e vindas desde junho de 2023. Na época, os dois engataram um romance que durou até setembro do mesmo ano. Um mês depois, em outubro, eles comunicaram aos fãs que haviam retomado o relacionamento.

Mas, em janeiro deste ano, os dois usaram as redes sociais para dizer, mais uma vez, que terminaram o namoro. Os artistas fizeram questão de enfatizar que não havia traição ou briga, mas que a decisão tinha sido em comum acordo.

Relacionamento começou nos bastidores de programa do Multishow

O namoro dos sertanejos começou oficialmente em junho de 2023. No entanto, o casal começou a se relacionar em dezembro de 2022, após se aproximarem nos bastidores do programa TVZ, exibido pelo canal Multishow.

No entanto, em setembro de 2023, poucos meses após a novidade se espalhar, eles divulgaram o primeiro término - que não durou muito - já que em outubro eles voltaram a namorar. Na ocasião, o cantor fez uma música para a amada intitulada de "Fronteira".

Após alguns meses de diversas publicações, viagens e até Réveillon juntos, os artistas se separaram novamente em janeiro de 2024.

Já em maio deste ano, uma nova reconciliação movimentou a web. No Instagram, Mioto brincou com os fãs e confirmou o romance. "Olhem quem eu acabei encontrando sem querer: a vida!, disse ele ao povo, sabendo que vão falar besteiras, mas não ligando nem um pouco. Te amo princesa", declarou.

Durante a corrida presidencial nos Estados Unidos, comecei a nutrir uma forte admiração por Kamala Harris. Deixando de lado a política, o que me prendeu à sua imagem foi sua postura feminina altiva, sorridente e educada em debates que são verdadeiros testes para o equilíbrio emocional de qualquer um. Foi inevitável a comparação comigo mesma, já que Kamala está só alguns anos na minha frente - o que também me trouxe esperança. Mesmo assim, chego a duvidar da minha capacidade para resistir ao ambiente de extrema violência psicológica de algumas interações.

Como já disse por aqui, meu pai foi militar das antigas, então fui criada com regras claras, palavras duras e verdades ditas frente a frente. Não foi sempre fácil, fui uma menina frágil, asmática e cheia de medos que aos poucos foi enfrentando cada um deles para conseguir me tornar quem sou. Tive de, desde cedo, tentar expor minhas opiniões com determinação e às vezes isso saía entre choros e uma voz esganiçada de nervoso.

Hoje, aos 54 anos e ainda em construção, me vejo muitas vezes como aquela menina olhando um mundo enorme e opressor para mulheres. Nesses momentos, me sinto pequena, mas cheia de coragem para me colocar da forma que seja e muitas vezes não tão bem como Kamala. Esta semana foi assim e me distanciei da força determinada e estável que admiro para chorar e perder a fala em meio a uma reunião de trabalho. Peguei todos e a mim mesma de surpresa, não se espera choro ou agressividade na fala de uma mulher madura e bem resolvida. Depois do ocorrido, me julguei de forma impiedosa, como eu, que me considero tão segura, me expus dessa forma? Me escondi de mim mesma justificando a conduta pelo estresse de final de ano. Alguns dias digerindo acabei por me sentir mal por me sentir mal e vamos lá. Não foi o estresse de final de ano.

Podemos sim, como mulheres, discutir de igual para igual, chorar e alterar o tom de voz sem sermos consideradas histéricas. Certas situações nos levam ao limite por serem de uma violência velada, uma brutalidade que nos faz perder a capacidade de raciocínio e a resposta vem de uma forma não convencional. Conseguir reagir de alguma forma nos faz mais fortes, mais vivas e mais donas de nós. Sigo admirando Kamala, sigo agora tendo consciência que muito provavelmente nunca serei como ela.

Barbie, o maior fenômeno dos cinemas em 2023, está mais perto de ganhar sua sequência. De acordo com a revista The Hollywood Reporter, a diretora Greta Gerwig e o roteirista Noah Baumbach -- ambos responsáveis pelo filme original -- estão trabalhando em uma ideia para um novo longa-metragem da boneca, vivida por Margot Robbie.

A publicação afirma que Gerwig e Baumbach, que são casados, encontraram um fio condutor para a nova trama e já levaram a ideia à Warner Bros. O projeto ainda está nos "estágios iniciais", segundo fontes, mas já foram abertas portas para a negociação.

Procurados pela The Hollywood Reporter, a cineasta e o estúdio negaram a informação, mas o veículo sustentou sua apuração, afirmando ter ouvido fontes com conhecimento das tratativas. Não há informações sobre qual seria a trama do novo filme, caso ele se concretize.

Barbie foi o primeiro filme dirigido por uma mulher a superar a marca de US$ 1 bilhão em arrecadação nas bilheterias ao redor do mundo. A produção está disponível na Max.