Filme com cenas de sexo é exibido a alunos de escola estadual durante mostra de cinema

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O filme Cidade; Campo causou tumulto por parte de alunos da Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá (AP), ao ser exibido durante a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, produzida pelo Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF-Niterói) e realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

O longa de ficção, suspense e drama tem cenas explícitas de sexo e classificação etária para maiores de 16 anos, segundo o Ministério da Justiça. Já o site da mostra de cinema indica classificação para 18 anos.

Nas redes, circula um vídeo, gravado por alunos da escola enquanto assistiam ao filme, que mostra os jovens gritando quando aparecem as cenas de nudez.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania afirmou que considera inadmissível que o filme Cidade; Campo tenha sido exibido a estudantes de escola pública. "Tão logo tomou conhecimento, o Ministério solicitou a imediata apuração dos fatos junto ao setor da Universidade Federal Fluminense, responsável pela produção da 14ª Edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos", disse em nota enviada ao Estadão.

A pasta declarou que tomará as providências cabíveis para apuração e a devida responsabilização por esse fato.

A organização da 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos reconheceu a inadequação da classificação indicativa e disse que houve um erro atribuição da classificação indicativa do filme. "Pedimos sinceras desculpas à comunidade escolar e ao público pelo ocorrido. Destacamos que houve um erro na atribuição da classificação indicativa do filme desta sessão específica e, a partir deste episódio, foi realizado uma reavaliação interna para adequação de formamais precisa ao seu conteúdo", afirmou.

Também esclareceu "que a escola e a produção local na cidade de Macapá não têm qualquer responsabilidade sobre o ocorrido" e realizou reuniões com a direção da escola, pais e alunos.

O governador do Estado do Amapá, Clécio Luís, disse, no X, ter ficado "estarrecido com o filme que foi exibido" aos alunos da escola estadual e afirmou considerar inaceitável o desrespeito à classificação etária do filme.

Cidade; Campo é um longa metragem brasileiro lançado neste ano que aborda a migração entre o meio urbano e o rural.

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Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Manoel Carlos, de 92 anos, reapareceu nas redes sociais nesta terça-feira, 29, em uma foto publicada pela filha, a atriz e empresária Júlia Almeida.

A imagem, que mostra pai e filha no apartamento onde vivem no Rio de Janeiro, marca a primeira aparição pública do autor desde que enfrentou uma piora no estado de saúde.

Conhecido por novelas como Laços de Família, Por Amor e Mulheres Apaixonadas, Manoel Carlos sofre de Parkinson e passou por uma cirurgia em dezembro.

Desde então, mantém uma rotina mais reservada. Em janeiro, Júlia negou rumores de que o pai estaria isolado e afirmou que o recolhimento foi uma escolha dele próprio.

"Ele é uma pessoa discreta, que pediu para ficar mais recluso. Está bem cuidado, com equipe médica e ao lado da minha mãe, como ele escolheu estar", declarou na ocasião.

Na legenda da publicação mais recente, Júlia compartilhou uma reflexão sobre pausas, simplicidade e criação com propósito. Sem mencionar diretamente o estado de saúde do pai, ela escreveu: "Pausar não é se afastar. É voltar pro corpo, pro que é simples, pro que já está aqui".

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O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) anunciou nesta quarta-feira, 30, uma seleção de artistas que vão se apresentar na 8ª edição do Prêmio Sim à Igualdade Racial. A iniciativa tem o propósito celebrar pessoas negras e indígenas, empresas e iniciativas que se destacam na luta pela igualdade racial no País.

João Gomes, Sandra de Sá, Belo, Gaby Amarantos e Djonga se unem a JotaPê, Majur e Os Garotin e vão se apresentar durante a cerimônia, que será realizada no próximo dia 7 de maio, quarta-feira, no Rio de Janeiro. Os melhores momentos serão transmitidos na Globo no dia 25, após o Fantástico.

Completam o line-up Altayr Veloso, cantor e compositor carioca; Dom Filó, DJ, produtor cultural e ativista do Movimento Negro; Maria Preta, rapper e poeta; Zaynara, cantora e compositora paraense; Kena Maburo, artista indígena, e Ilê Aieyê, primeiro bloco afro do Brasil, além das finalistas Djuena Tikuna e Kaê Guajajara, artistas e ativistas indígenas

"Nesta edição, reunimos artistas que representam a alma da música brasileira e que, com sua arte, reforçam a urgência da igualdade racial. Cada show é uma manifestação de afeto, ancestralidade e resistência", afirma o diretor Tom Mendes.

Além de premiar os destaques nos três segmentos principais, cultura, educação e empregabilidade, o prêmio neste ano também promete levantar questões relativas à mudança climática e a pautas de gênero, e buscar diálogos direcionados às regiões Norte e Nordeste do País.