Filme com cenas de sexo é exibido a alunos de escola estadual durante mostra de cinema

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O filme Cidade; Campo causou tumulto por parte de alunos da Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá (AP), ao ser exibido durante a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, produzida pelo Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF-Niterói) e realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

O longa de ficção, suspense e drama tem cenas explícitas de sexo e classificação etária para maiores de 16 anos, segundo o Ministério da Justiça. Já o site da mostra de cinema indica classificação para 18 anos.

Nas redes, circula um vídeo, gravado por alunos da escola enquanto assistiam ao filme, que mostra os jovens gritando quando aparecem as cenas de nudez.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania afirmou que considera inadmissível que o filme Cidade; Campo tenha sido exibido a estudantes de escola pública. "Tão logo tomou conhecimento, o Ministério solicitou a imediata apuração dos fatos junto ao setor da Universidade Federal Fluminense, responsável pela produção da 14ª Edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos", disse em nota enviada ao Estadão.

A pasta declarou que tomará as providências cabíveis para apuração e a devida responsabilização por esse fato.

A organização da 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos reconheceu a inadequação da classificação indicativa e disse que houve um erro atribuição da classificação indicativa do filme. "Pedimos sinceras desculpas à comunidade escolar e ao público pelo ocorrido. Destacamos que houve um erro na atribuição da classificação indicativa do filme desta sessão específica e, a partir deste episódio, foi realizado uma reavaliação interna para adequação de formamais precisa ao seu conteúdo", afirmou.

Também esclareceu "que a escola e a produção local na cidade de Macapá não têm qualquer responsabilidade sobre o ocorrido" e realizou reuniões com a direção da escola, pais e alunos.

O governador do Estado do Amapá, Clécio Luís, disse, no X, ter ficado "estarrecido com o filme que foi exibido" aos alunos da escola estadual e afirmou considerar inaceitável o desrespeito à classificação etária do filme.

Cidade; Campo é um longa metragem brasileiro lançado neste ano que aborda a migração entre o meio urbano e o rural.

Em outra categoria

O Altas Horas de hoje, sábado, 30, faz uma homenagem à cultura do Estado do Pará e traz como convidados Dona Onete, Joelma, Hellen Patrícia, Valéria Paiva, Rebeca Lindsay, Viviane Batidão, Emicida e Otto.

Entre as músicas cantadas no programa estão Jamburana, No Meio do Pitiú, Banzeiro, Voando para o Pará, Dançando Calypso, Anjo, Balanço do Norte e Vem Meu Amor.

Emicida, que nasceu em São Paulo, explica o porquê de se interessar tanto pela cultura do Norte: sua mulher, Marina Santa Helena. Ele relembra ainda das músicas de Pinduca e de uma imagem do Círio de Nazaré que marcaram sua juventude.

O Altas Horas de hoje vai ao ar após a novela Mania de Você, na Globo.

Marcos Mion fez uma reflexão sobre a criação de seus filhos com sua mulher, Suzana Gullo, durante o Caldeirão Com Mion neste sábado, 30. Ele é pai de Romeo, de 19 anos, Donatella, 16, e Stefano, 14.

Em texto lido por ele durante o programa, Mion comenta sobre a saudade, e as formas de se lidar com o sentimento, que, segundo ele, podem levar a um caminho positivo e outro nem tanto. Confira a íntegra abaixo.

"A mensagem de hoje é sobre saudade. A saudade é um sentimento muito bom, mas pode te aprisionar. Normalmente, quando algo foi tirado de você, ou você sabe que poderia ter sido diferente, melhor, se você não viveu tudo que tinha para viver naquela situação, época ou com aquela pessoa, aí é quando a saudade, além de ser boa, dói. Você acaba sempre voltando lá, se torna refém. O seu pensamento se torna: 'Se eu pudesse voltar no tempo...' e isso não é bom.

A única forma de a saudade ser só um sentimento bom que te visita de vez em quando e vai embora em paz é vivendo intensamente cada situação, cada relação, cada momento. Por exemplo: eu tenho muitas saudades dos meus filhos pequenos. Passa muito rápido. Mas eu tenho zero vontade de voltar naquela época, porque sempre soube que ia passar rápido. Aí eu esgotei cada uma das fases que vivi com meus filhos, sempre colocando eles em primeiro lugar. E isso zera a minha conta.

Eu e a minha esposa passamos para todas as próximas fases sem dever nada. E isso é uma sabedoria. Quando você fica devendo em intensidade, entrega, dedicação, amor, em qualquer situação, a saudade não é só um sentimento bom. Ela cobra, também.

Viva uma vida com a certeza que amou e viveu cada momento. Assim você zera a sua conta com a saudade, certo."

Bob Bryar, baterista do My Chemical Romance entre os anos de 2004 e 2010, foi encontrado morto em sua casa na última quinta-feira, 28. Ele tinha 44 anos e morava no estado norte-americano do Tennessee.

De acordo com TMZ, o músico foi visto com vida pela última vez no dia 4 de novembro. O corpo estava em estado avançado de decomposição. A polícia, ainda segundo o site, não suspeita de crimes, já que as armas e equipamentos musicais de Bryar permaneciam guardados no local. A causa da morte, porém, ainda não foi determinada, e está sob investigação.

O órgão responsável pelo controle de animais foi acionado após a descoberta do corpo e levou dois cachorros que estavam na residência.

Bryar juntou-se ao My Chemical Romance em 2004, substituindo Matt Pelissier pouco após o grupo lançar o álbum Three Cheers For Sweet Revenge. Ele tocou no álbum The Black Parade (2006), um dos mais importantes do grupo, e escreveu canções para o disco Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys, de 2010. No entanto, ele deixou o My Chemical Romance antes de o álbum ser lançado.

O fim da parceria entre o músico e os colegas foi anunciado pelo guitarrista Frank Iero. "Há quatro semanas, My Chemical Romance e Bob Bryar se separaram. Esta foi uma decisão dolorosa para todos nós e não foi tomada de ânimo leve. Desejamos a ele muita sorte em seus empreendimentos futuros e esperamos que todos vocês façam o mesmo", escreveu na época.

Bryar se aposentou da música em 2014 e se tornou um corretor imobiliário. Anos mais tarde, em janeiro de 2020, ele participou de uma homenagem para o baterista do Rush, Neil Peart, relembrando sua "obsessão adolescente" e amizade com o músico.

Em 2021, ele leiloou a bateria com a qual gravou The Black Parade para arrecadar fundos para um abrigo de animais. Na época, ele disse que estava "encerrando seus dias de baterista", citando problemas nos pulsos como um dos motivos por trás da decisão.