Governo paulista obtém primeira vitória em ação civil pública contra Enel

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A Enel São Paulo terá que prestar no prazo de 15 dias todos os esclarecimentos sobre falhas no fornecimento de energia elétrica no Estado e na disponibilização de dados aos órgãos de fiscalização. A decisão parte do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que acolheu as solicitações do Governo de São Paulo e concedeu liminar em ação civil pública movida contra a Enel.

O objetivo da ação é proteger os direitos dos cidadãos paulistas e dos consumidores atendidos pela concessionária, que apresentou duas graves falhas de operação após tempestades que atingiram a capital e 24 cidades da região metropolitana em novembro de 2023 e em 11 de outubro deste ano.

Na primeira interrupção do fornecimento, 2,1 milhões de consumidores ficaram sem energia em suas casas e, na segunda vez, 3,1 milhões, segundo levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Em nota distribuída pelo governo paulista, além da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE-SP), a ação também foi protocolada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon).

A decisão da Justiça tem caráter provisório, podendo ser revista. Mas por enquanto fica valendo o prazo de 15 dias para que a concessionária forneça todos os documentos.

Na ação, o governo do Estado exige que a Enel apresente um relatório com a quantidade e a localização de árvores que possam ameaçar o fornecimento de energia elétrica. Além disso, a empresa também deverá fornecer um plano de manejo da vegetação. O documento deve incluir um cronograma de ações concretas para mitigação de riscos envolvendo as árvores.

A Justiça também determina que a Enel terá que disponibilizar uma série de informações relativas à cidade de São Paulo, em tempo real, à Arsesp. Elas incluem dados sobre interrupções no fornecimento de energia, reclamações, equipes para o atendimento emergencial, tempo médio de atendimento, número de clientes prioritários afetados (como hospitais e a Sabesp), tempo na fila de atendimento, entre outros.

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O Altas Horas de hoje, sábado, 30, faz uma homenagem à cultura do Estado do Pará e traz como convidados Dona Onete, Joelma, Hellen Patrícia, Valéria Paiva, Rebeca Lindsay, Viviane Batidão, Emicida e Otto.

Entre as músicas cantadas no programa estão Jamburana, No Meio do Pitiú, Banzeiro, Voando para o Pará, Dançando Calypso, Anjo, Balanço do Norte e Vem Meu Amor.

Emicida, que nasceu em São Paulo, explica o porquê de se interessar tanto pela cultura do Norte: sua mulher, Marina Santa Helena. Ele relembra ainda das músicas de Pinduca e de uma imagem do Círio de Nazaré que marcaram sua juventude.

O Altas Horas de hoje vai ao ar após a novela Mania de Você, na Globo.

Marcos Mion fez uma reflexão sobre a criação de seus filhos com sua mulher, Suzana Gullo, durante o Caldeirão Com Mion neste sábado, 30. Ele é pai de Romeo, de 19 anos, Donatella, 16, e Stefano, 14.

Em texto lido por ele durante o programa, Mion comenta sobre a saudade, e as formas de se lidar com o sentimento, que, segundo ele, podem levar a um caminho positivo e outro nem tanto. Confira a íntegra abaixo.

"A mensagem de hoje é sobre saudade. A saudade é um sentimento muito bom, mas pode te aprisionar. Normalmente, quando algo foi tirado de você, ou você sabe que poderia ter sido diferente, melhor, se você não viveu tudo que tinha para viver naquela situação, época ou com aquela pessoa, aí é quando a saudade, além de ser boa, dói. Você acaba sempre voltando lá, se torna refém. O seu pensamento se torna: 'Se eu pudesse voltar no tempo...' e isso não é bom.

A única forma de a saudade ser só um sentimento bom que te visita de vez em quando e vai embora em paz é vivendo intensamente cada situação, cada relação, cada momento. Por exemplo: eu tenho muitas saudades dos meus filhos pequenos. Passa muito rápido. Mas eu tenho zero vontade de voltar naquela época, porque sempre soube que ia passar rápido. Aí eu esgotei cada uma das fases que vivi com meus filhos, sempre colocando eles em primeiro lugar. E isso zera a minha conta.

Eu e a minha esposa passamos para todas as próximas fases sem dever nada. E isso é uma sabedoria. Quando você fica devendo em intensidade, entrega, dedicação, amor, em qualquer situação, a saudade não é só um sentimento bom. Ela cobra, também.

Viva uma vida com a certeza que amou e viveu cada momento. Assim você zera a sua conta com a saudade, certo."

Bob Bryar, baterista do My Chemical Romance entre os anos de 2004 e 2010, foi encontrado morto em sua casa na última quinta-feira, 28. Ele tinha 44 anos e morava no estado norte-americano do Tennessee.

De acordo com TMZ, o músico foi visto com vida pela última vez no dia 4 de novembro. O corpo estava em estado avançado de decomposição. A polícia, ainda segundo o site, não suspeita de crimes, já que as armas e equipamentos musicais de Bryar permaneciam guardados no local. A causa da morte, porém, ainda não foi determinada, e está sob investigação.

O órgão responsável pelo controle de animais foi acionado após a descoberta do corpo e levou dois cachorros que estavam na residência.

Bryar juntou-se ao My Chemical Romance em 2004, substituindo Matt Pelissier pouco após o grupo lançar o álbum Three Cheers For Sweet Revenge. Ele tocou no álbum The Black Parade (2006), um dos mais importantes do grupo, e escreveu canções para o disco Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys, de 2010. No entanto, ele deixou o My Chemical Romance antes de o álbum ser lançado.

O fim da parceria entre o músico e os colegas foi anunciado pelo guitarrista Frank Iero. "Há quatro semanas, My Chemical Romance e Bob Bryar se separaram. Esta foi uma decisão dolorosa para todos nós e não foi tomada de ânimo leve. Desejamos a ele muita sorte em seus empreendimentos futuros e esperamos que todos vocês façam o mesmo", escreveu na época.

Bryar se aposentou da música em 2014 e se tornou um corretor imobiliário. Anos mais tarde, em janeiro de 2020, ele participou de uma homenagem para o baterista do Rush, Neil Peart, relembrando sua "obsessão adolescente" e amizade com o músico.

Em 2021, ele leiloou a bateria com a qual gravou The Black Parade para arrecadar fundos para um abrigo de animais. Na época, ele disse que estava "encerrando seus dias de baterista", citando problemas nos pulsos como um dos motivos por trás da decisão.