Butantan pede à Anvisa registro da sua vacina contra a dengue

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O Instituto Butantan submeteu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de registro da sua vacina contra a dengue, a Butantan-DV. Se aprovado, o imunizante será o primeiro do mundo em dose única contra a doença.

De acordo com a instituição, os ensaios clínicos do imunizante demonstraram 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática e uma proteção de 89% contra dengue grave ou com sinais de alarme. Os estudos também demonstraram eficácia e segurança prolongadas por até cinco anos.

Em caso de aprovação, o centro de pesquisa poderá ofertar cerca de 100 milhões de doses para o Ministério da Saúde nos próximos três anos. Dessas, 1 milhão poderá ser entregue já em 2025. O restante seria distribuído ao longo de 2026 e 2027.

O candidato a vacina contra a dengue é um imunizante tetravalente, formulado para proteger contra os quatro sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).

"É um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do País e uma enorme conquista em nível internacional", afirmou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, em nota. "Vamos aguardar e respeitar todos os procedimentos da Anvisa, um órgão de altíssima competência. Mas estamos confiantes nos resultados que virão."

Os ensaios clínicos foram concluídos em junho deste ano, com os resultados mais recentes publicados na revista The Lancet Infectious Diseases. Os dados finais refletem o acompanhamento de mais de 16 mil participantes ao longo de mais de três anos. No estudo, além de demonstrar eficácia, o imunizante do Butantan se manteve seguro para toda a faixa etária de 2 a 59 anos.

Próximos passos

Depois do aval da Anvisa, a instituição deverá enviar uma solicitação de autorização de preço à Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED).

Após essa avaliação, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) vai estudar a possível incorporação na rede pública, que já oferece a vacina Qdenga, da farmacêutica Takeda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Universal Music, gravadora responsável pela artista Adele no Brasil, apresentou um recurso contra a liminar de Toninho Geraes que acusa a britânica de plagiar a música Mulheres, em Million Years Ago. A apelação, realizada na segunda-feira, 16, afirma que ambas as obras utilizam um "clichê musical", o que não configura a violação de direitos autorais.

O processo está em tramitação por meio da Justiça do Rio por violação de direitos autorais e da propriedade intelectual. Os advogados da empresa explicam, segundo a coluna de Ancelmo Gois para O Globo, que: "as semelhanças entre as duas obras se devem, em essência, ao fato de diversas músicas utilizarem um clichê musical conhecido como Progressão de Acordes pelo Círculo de Quintas".

"A concessão da liminar é desproporcional e provoca dano inverso aos réus, uma vez que a suspensão imediata de Million Years Ago acarretará prejuízos econômicos significativos e comprometerá a liberdade artística dos envolvidos", continuam os advogados da gravadora.

A música Mulheres foi composta por Toninho Geraes e ficou famosa na voz de Martinho da Vila. Junto do processo, foram anexadas provas que explicam e comprovam o plágio alegado pelo compositor, incluindo um vídeo em que a cantora Ju Vianna realiza uma sobreposição musical com ambas as obras.

Atualmente, a circulação da música de Adele foi proibida no Brasil, sob pena de multa de R$ 50 mil por uso indevido. Entretanto, a penalidade será aplicada somente quando as plataformas de streaming de música forem notificadas da ação judicial.

Ao Estadão, o advogado do compositor, Fredímio Biasotto Trotta, explicou que a decisão da Justiça possui alcance mundial, já que vale para todos os 181 países membros signatários da Convenção de Berna, que protege globalmente as obras originais artísticas e literárias, à qual o Brasil recentemente aderiu.

Em entrevista ao Jornal Nacional, Toninho explicou que a intenção era um acordo que reconhecesse sua coautoria. "Fica parecendo que o nosso país, nossos músicos, nossas obras estão à mercê de qualquer um para chegar e fazer bagunça. A gente é um país sério. Então, a nossa Justiça é séria. Eu acredito que foi o primeiro passo foi a decisão agora da Justiça", completou.

Morreu na sexta-feira, dia 13, a atriz Diane Delano, aos 67 anos, em decorrência de um câncer, em Sherman Oaks, na Califórnia (EUA). Uma amiga pessoal da artista, Stepfanie Kramer, confirmou sua morte na segunda-feira, 16, ao portal americano Deadline.

Diane ficou conhecida por seu papel como Barbara Semanski na série Northern Exposure. Também atuou na série Popular, além de realizar diversos trabalhos de dublagem na versão em inglês de desenhos como Ben 10 Omniverse, Jovens Titãs e Rugrats.

Nascida em 1957, em Los Angeles, ela também participou brevemente da animação Infinity Train, do Cartoon Network, além da série de comédia Pen15 e de Good Girls, da Netflix.

Sobre a morte da amiga, Stepfanie comentou ao portal: "ela era grandiosa e corajosa, e trouxe sua sagacidade e seu humor em todos os seus papéis. Sua presença terrena e estridente fazia com que ganhasse o ambiente. Ela era uma pessoa única". Nos comentários de suas fotos no Instagram, usuários deixaram homenagens: "Obrigado por me fazer rir", disse um deles.

O caso Luigi Mangione poderá virar um documentário pelas mãos de Alex Gibney, vencedor do Oscar em 2008 por Taxi to the Dark Side. A notícia saiu na Vanity Fair, que explicou que o filme quer explorar como os assassinos são criados, e o que essa matança diz sobre a sociedade contemporânea e seus valores.

Luigi Mangione é suspeito de matar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, em uma calçada de Manhattan. Cinco dias depois do assassinato, Mangione foi preso em um McDonalds na Pensilvânia.

O episódio de violência explícita dividiu os Estados Unidos, já que parte da população celebrou publicamente a sua morte, elevando Mangione a uma espécie de herói.

O documentário quer justamente evidenciar a frustração dos americanos com a indústria da saúde. A produção do documentário está a cargo da Anonymous Content e a Jigsaw Prods., de Gibney.