Mototáxi em SP: Polícia abre inquérito para apurar crimes de desobediência da Uber e 99

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A 2ª Delegacia da Divisão de Crimes contra a Administração, vinculada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), instaurou um inquérito policial para apurar possíveis crimes de desobediência praticados pela Uber e pela 99 referente ao serviço de mototáxi na capital paulista. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública do Estado.

A ação foi feita com base na notícia-crime apresentada pela Prefeitura de São Paulo na quarta-feira, 22. "A prefeitura apresentou uma notícia-crime contra a empresa 99 por descumprir o Decreto Municipal 62.144/2023, que mantém suspenso desde 2023 o transporte remunerado de passageiros por motocicletas com uso de aplicativos na cidade", disse o município.

Também pediu, no âmbito da ação civil pública, que todas as medidas tomadas contra a 99 fossem estendidas à Uber, que já foi notificada pelo Comitê Municipal de Uso do Viário. "Notícia-crime também será apresentada contra a Uber às autoridades policiais", disse em nota.

O aplicativo Uber retomou a operação do Uber Moto na quarta-feira, menos de 24 horas após a Justiça negar o pedido da Prefeitura para multar a 99 pelo serviço de mototáxi, que vem sendo oferecido pela plataforma em partes da cidade desde a terça-feira da semana passada, 14.

Conforme o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse na semana passada, o transporte por moto é um risco para a população, uma vez que há altas taxas de mortes e acidentes de motociclistas. A gestão municipal tentou barrar a oferta na Justiça, mas não teve o pedido atendido.

As empresas de transporte dizem, por sua vezm oferecer condições de segurança para passageiros e motociclistas e a atividade é respaldada por lei federal.

Segundo a SSP, os representantes da empresa e as demais partes envolvidas serão ouvidos em breve.

Em nota, a 99 disse que ainda não foi notificada sobre a abertura do inquérito, mas reforça que nenhum crime foi cometido e a denúncia não possui qualquer fundamento. "O pedido realizado pela prefeitura é uma cortina de fumaça para não discutir o fato de que a 99Moto é permitida pela legislação brasileira na cidade de São Paulo", disse a empresa.

Anteriormente, a 99 já havia dito que há respaldo pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, que permite o serviço de transporte individual privado de passageiros mediado por aplicativos, incluindo carros e motocicletas. As operações da 99Moto se concentram, por ora, fora do centro expandido. A ideia é ampliar gradualmente a modalidade pela capital.

Por sua vez, a Uber, que também passou a ofertar a modalidade fora do centro expandido da cidade, disse que quem vai responder pelo setor é a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec). Procurada, a entidade reitera que não existe crime cometido nem desrespeito a qualquer decisão judicial pelas empresas associadas 99 e Uber em função da oferta do serviço de transporte de passageiros por motos via aplicativos.

"O serviço oferecido é uma atividade privada, legal, regida pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, e sustentada pela Lei Federal n° 13.640. Desta forma, os aplicativos têm autorização legal para atuar em todo o território nacional, entendimento apoiado por dezenas de decisões judiciais no país. Portanto, não há crime na atividade e tal atitude da Prefeitura de São Paulo configura uma perseguição ilegal aos aplicativos", disse a Amobitec.

A Amobitec contesta ainda as análises consideradas infundadas que atribuem aos aplicativos a responsabilidade por eventuais aumentos de acidentes de trânsito por motos. "Deve-se observar que os cerca de 800 mil motociclistas cadastrados no Brasil nas três maiores empresas do setor (99, iFood e Uber) representam apenas 2,3% da frota nacional de 34,2 milhões de motocicletas, motonetas e ciclomotores, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito do ano passado", disse a entidade.

Em defesa, as plataformas também afirmam que há decisões judiciais que apontam o município como responsável apenas por regulamentar o serviço, mas não com direito de proibi-lo. Diante disso, a gestão Nunes vem realizando fiscalizações nas ruas e avenidas de São Paulo.

Para especialistas, o poder público precisa dialogar com as empresas e os motoqueiros para criar uma regulamentação sobre o serviço.

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Nesta sexta-feira, 24, os participantes do BBB 25 receberão três grandes nomes da música sertaneja: Tierry, Gustavo Mioto e Luan Pereira. O trio promete transformar a festa em um verdadeiro espetáculo de arrocha e sucessos que estão no topo das paradas.

A apresentação terá início com uma entrada especial ao som de clássicos como Sinônimos e Estou Apaixonado. O repertório inclui os maiores hits individuais dos artistas, além de feats marcantes que prometem contagiar os brothers.

Realização de um sonho

Para Tierry, cantar no BBB é a realização de um desejo antigo. "Sempre falei para mim mesmo que queria cantar no BBB, e isso foi tão forte que está acontecendo agora. É uma realização muito grande na minha carreira; estou com a expectativa altíssima. Vai ser incrível!", comemora o artista em entrevista ao gshow. Entre as músicas escolhidas estão Cabeça Branca e Hackearam-me.

Já Luan Pereira não esconde a empolgação de pisar no palco do reality que marcou sua infância. "O BBB é massa demais! Lembro de quando eu era pequeno e ficava acompanhando com a minha mãe. Minha parte preferida são as provas, sempre fico me perguntando como eu me sairia lá dentro", diz o cantor. Entre os sucessos que vai apresentar estão Roça em mim e Moletom.

Gustavo Mioto também celebra o momento especial. "Minhas músicas já tocaram várias vezes no BBB e eu sempre tive vontade de me apresentar lá dentro, de sentir a vibe do confinamento. Ainda mais por ser um show com amigos, é uma experiência única", afirma o artista. No setlist, hits como Solteiro Não Trai e Despedida de Casal prometem conquistar o público.

A TIM vai testar, no Festival de Verão Salvador, um "broche tecnológico" que se conecta ao smartphone e bloqueia o aparelho à distância. O festival de música deve reunir cerca de 40 mil pessoas, e a telecom usará o evento para testar o TIM Block Pin e seu app.

Para ativar o sistema, é preciso fazer o download do app e preencher os dados. Caso o smartphone registrado se afaste por aproximadamente 10 metros do TIM Block Pin, ele será bloqueado automaticamente, impedindo o acesso à tela principal e aos aplicativos.

O pin será distribuído em sorteios, dos quais participarão usuarários que se cadastrem no stand da TIM no festival, patrocinado pela telecom pelo terceiro ano. A expectativa da empresa é potencializar a novidade nas festas de Carnaval, em fevereiro.

"Estamos sempre focados em trazer inovações relevantes para os consumidores e o TIM Block Pin é um exemplo dessa estratégia. É uma ação inédita, que alia segurança e praticidade e ainda se encaixa perfeitamente no nosso compromisso de transformar - por meio da tecnologia - a experiência do público nos eventos musicais", disse em nota Fabio Avellar, vice-presidente de Receitas da TIM.

A concepção e o plano de comunicação foram desenvolvidos pela agência BETC HAVAS em parceria com a produtora 20Dash.

A atriz Fernanda Torres saiu em defesa de Karla Sofía Gascón nesta sexta-feira, 24, após a artista espanhola ser alvos de ataques brasileiros na internet. As duas concorrem ao Oscar de Melhor Atriz e, apesar de terem uma convivência amistosa, parte dos fãs de Ainda Estou Aqui passaram a atacar a protagonista de Emilia Pérez.

Em seu Instagram, a atriz brasileira publicou um vídeo onde recordou uma história de bastidores vivida com a atriz espanhola. "Quando cheguei em Los Angeles para começar a fase final da campanha [ao Oscar] do filme, fui convidada para uma festa da revista W", afirmou Fernanda. A brasileira foi uma das entrevistadas na edição especial sobre cinema da publicação norte-americana.

De acordo com Fernanda, a festa foi realizada no Chateau Marmont - um dos hotéis mais chiques de Los Angeles - e estava recheada de atores incríveis. A brasileira revelou ter se sentido perdida no evento, mas contou com uma ajuda inesperada para se enturmar. "A Karla Sofía Gascón me pegou pela mão e começou a me apresentar para todo mundo", afirmou. "Eu não acreditei. Ela foi tão carinhosa comigo, tão solidária. Ela me pegou no colo e me colocou na festa".

A atriz espanhola está no Brasil para divulgar o longa francês e, durante entrevistas com jornais nacionais, falou sobre os ataques que vem sofrendo do público brasileiro. "Não vi nada de alguém de Emilia Pérez, ou que esteja elogiando o trabalho feito em Emilia Pérez, que diga que Fernanda Torres ou Ainda Estou Aqui é um filme ruim, ou que não merece os prêmios", afirmou Karla ao site g1.

"Ao invés disso, eu tenho minhas redes sociais cheias de 'Fernanda Torres é melhor que você' e 'você não merece' e 'Fernanda Torres tem que ganhar e você não'", complementou. A atriz, no entanto, garantiu que ama o Brasil e entende que o público da internet não representa o público de verdade. "Fernanda, por favor, um abraço. Te amo muito. Me ajuda com essa galera", brincou a espanhola.

A brasileira, então, parece ter escutado a colega. Na continuação do vídeo publicado em suas redes sociais, Fernanda pediu cuidado aos seus fãs. "Sei que, às vezes, no meio da paixão, criamos uma coisa de um contra o outro. Mas, nesse ano, as escolhas que o Oscar fez para Melhor Atriz são tão especiais, cada uma a sua maneira, que todo mundo merece ganhar", afirmou.

"Não vamos tratar ninguém mal e criar uma coisa de um contra o outro, pelo amor de Deus", pediu Fernanda. "Todo mundo ali merece o prêmio e merece o carinho da gente. Não vamos alimentar ódios, ok?" A brasileira ainda dedicou parte do vídeo para elogiar a atuação de suas concorrentes, Demi Moore, Cynthia Erivo e Mikey Madison. "E eu quero dizer que, Karla Sofía Gascón, eu te amo para sempre. Uma mulher generosa e talentosa que merece todo nosso carinho", finalizou.

Para assistir ao vídeo de Fernanda Torres saindo em defesa de Karla Sofía Gascón, é só clicar aqui.