Milei imita Trump e tira Argentina da Organização Mundial da Saúde

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O presidente da Argentina, Javier Milei, seguiu o exemplo do líder americano Donald Trump e retirou seu país da Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão deve ser concretizada por meio de decreto e foi anunciada nesta quarta-feira, 5, por seu porta-voz, Manuel Adorni. Saídas de outras entidades e tratados, como o Acordo de Paris, também estão sob avaliação da Casa Rosada.

"O presidente Javier Milei instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a Argentina da OMS. Isso se baseia nas profundas diferenças em relação à gestão da saúde durante a pandemia, que junto com o Governo de Alberto Fernández nos levaram ao maior lockdown da humanidade", afirmou Adorni durante coletiva de imprensa. Ele acrescentou que os argentinos não permitirão que um organismo internacional interfira em sua soberania "e muito menos em sua saúde".

Em comunicado oficial, o Gabinete do Presidente afirmou que "as evidências indicam que as orientações da OMS não funcionam porque são resultado de influência política, não baseadas em ciência" e ressaltou a inflexibilidade em mudar sua abordagem.

Adorni acrescentou que o país não recebe financiamento da OMS para gestão sanitária e que a decisão, cuja implementação não teve data anunciada, "não representa perda de fundos nem afeta a qualidade dos serviços". "Pelo contrário, proporciona maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto de interesses que a Argentina necessita, assim como maior disponibilidade de recursos".

O governo de Milei toma a decisão poucos dias antes de uma nova viagem do mandatário aos Estados Unidos, por volta de 20 de fevereiro, coincidindo com a nova cúpula da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), que reunirá líderes da direita em Washington. Não se sabe, contudo, se o presidente argentino se reunirá com Trump durante sua estadia na capital norte-americana.

Decisão é criticada por opositores

De acordo com jornais argentinos, a decisão de sair da OMS gerou forte rejeição na oposição. Autoridades e líderes de diversos espectros políticos questionaram a saída da organização internacional e defenderam o papel desse tipo de entidade na coordenação de políticas de saúde globais.

Em entrevista ao jornal argentino La Nación, o deputado Pablo Yedlin afirmou que seguir o exemplo de Trump é um erro. "A Argentina é um país que recebe muito mais da OMS do que oferece", declarou. "A mensagem [de Milei] é complexa porque diz: 'Deixem o mundo cuidar de si mesmo, eu me salvo'. Acho horrível, principalmente em um país emergente como a Argentina", acrescentou.

O deputado Gabriel Solano também criticou Milei, dizendo que o presidente argentino se tornou um "completo fantoche de Trump". "Isso faz parte de uma ofensiva contra a saúde pública, que inclui a privatização e o fechamento de hospitais nacionais, como o Garrahan e o Bonaparte, o desmantelamento de programas de HIV, a demissão em massa de trabalhadores do Ministério da Saúde, a redução de programas de vacinação, entre outras medidas bizarras deste governo criminoso", manifestou no X (ex-Twitter). (COM INFORMAÇÕES DA AP)

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Fernanda Paes Leme compartilhou seu último momento com Preta Gil em suas redes sociais. "Última vez que te encontrei foi no Dia das Mães... Um dia antes da sua viagem", relembrou ela, nessa quarta-feira, 30.

A viagem da qual Fernanda se refere foi a que a cantora realizou aos Estados Unidos, em busca de métodos alternativos para um câncer do qual tratava dede 2023. Preta Gil morreu durante a viagem, nos Estados Unidos, ao tentar retornar para o Brasil.

Ainda sobre a última vez em que teve contato com a amiga, que morreu no dia 20 passado, Fernanda escreveu: "Hoje faz um pouco mais de uma semana da sua partida desse plano... Bateu saudade sem fim de você."

Ela também esteve presente no velório da cantora, que ocorreu na última sexta-feira, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além disso, prestou uma homenagem em suas rede sociais: "Precisei me reorganizar emocionalmente para me despedir da melhor forma que eu podia, porém jamais será o suficiente da forma como você merece. Te amarei pra sempre, Tchuca."

"A saudade já é imensa. Como preencher o vazio que sua presença tão viva, tão colorida, tão escandalosa e tão amorosa ocupava? Não tem como."

"Em meu lamento, me dei conta que minha filha não vai crescer com a presença física da Tia Preta, mas ela te conheceu e vai ouvir todas as nossas histórias e vai te admirar, se orgulhar e se inspirar nessa força da natureza que também me inspirou desde o primeiro dia em que nos encontramos. Escrevo isso mais para mim, porque pra você, eu tive a oportunidade de sempre poder falar tudo que quis pessoalmente", finalizou.

Morte de Preta Gil

A cantora morreu no dia 20 passado em Nova York, Estados Unidos. Ela lidava com um câncer colorretal desde 2023, motivo pelo qual procurou o país, em busca de métodos alternativos de tratamento.

Após a morte de Preta Gil, seu corpo foi trazido para o Brasil. Foi realizado um velório em sua homenagem na última sexta-feira, 25, no Theatro Municipal.

A homenagem foi aberta ao público e contou com amigos próximos, como a atriz Carolina Dieckmann e a cantora Ivete Sangalo, além de fãs e da família, como seu filho Francisco Gil.

Após o velório, o corpo da cantora foi cremado. Ocorreram duas missas de sétimo dia em sua homenagem: uma em Salvador, no último sábado, 26, e outra no Rio de Janeiro, na segunda, 28.

O apresentador Gominho usou as redes sociais na noite de quarta-feira, 30, para relatar uma experiência espiritual que viveu em uma cachoeira no interior do Rio de Janeiro. Segundo ele, durante o momento de conexão com a natureza, sentiu a presença da cantora Preta Gil, que morreu em 20 de julho, vítima de um câncer do qual tratava há mais de dois anos.

O relato foi feito durante uma visita ao Poço do Céu, localizado na Serrinha do Alambari, região conhecida por sua beleza natural. Em seu perfil no Instagram, Gominho descreveu o momento como uma espécie de reencontro simbólico com a amiga.

"Hoje fui na cachoeira ouvir o som das águas, deitado numa pedra, enquanto o sol me contemplava, senti o perfume dela em cada folha que chacoalhava. Se não fosse uma novela, a vida não teria graça. Sigo mantendo a festa enquanto choro pela estrada. Ainda bem que sua presença me guia em cada encruzilhada", escreveu.

Uma amizade marcada por apoio

A relação entre Gominho e Preta Gil foi construída ao longo de mais de uma década e marcada por laços afetivos profundos. Os dois se conheceram em 2010, após uma interação nas redes sociais. Segundo o apresentador, o primeiro encontro presencial aconteceu em um show da cantora no mesmo ano, e desde então, tornaram-se inseparáveis.

Além da proximidade emocional, Gominho esteve fisicamente presente em momentos cruciais da vida de Preta Gil. Ele chegou a morar com a cantora em duas ocasiões: em 2013 e novamente em 2023, pouco depois de ela ser diagnosticada com câncer colorretal. Para acompanhar a amiga durante o tratamento, Gominho pediu demissão de seu trabalho em uma rádio em Salvador.

Após mais de uma década longe da emissora onde começou a carreira artística, Rodrigo Faro deve voltar à tela da Globo nos próximos dias. O apresentador foi convidado para participar da nova temporada do Dança dos Famosos, tradicional quadro exibido dentro do Domingão com Huck, segundo informações divulgadas pela colunista Carla Bittencourt, do portal Leo Dias.

A estreia da competição está marcada para 3 de agosto, mas o elenco oficial ainda não foi anunciado pela emissora. O convite, de acordo com a jornalista, teria partido do próprio Luciano Huck, como parte das comemorações pelos 20 anos do quadro.

O Estadão entrou em contato com a Rede Globo e aguarda resposta.

De ator a apresentador

Antes de migrar para a Record, em 2008, Rodrigo Faro já havia atuado na Globo por 12 anos, período em que se destacou em novelas como O Cravo e a Rosa (2000), Chocolate com Pimenta (2003) e O Profeta (2006). Na Record, Faro consolidou sua carreira como comunicador à frente de atrações como O Melhor do Brasil e Hora do Faro, tornando-se um dos principais nomes da emissora por mais de uma década.

A saída de Rodrigo Faro da Record foi anunciada em dezembro de 2024, por meio de um comunicado publicado em suas redes sociais. No texto, o apresentador explicou que a decisão foi tomada em comum acordo com a emissora, após 16 anos de parceria. "Após 16 anos de uma jornada incrível na Record, chegou o momento de encerrar esse ciclo tão especial em minha vida. (...) Foram anos de aprendizado, desafios e realizações que levarei sempre comigo", escreveu Faro à época.