Menina de 11 anos é a primeira vítima fatal da dengue na cidade de SP em 2025

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Uma menina de 11 anos de idade foi a primeira vítima fatal da dengue na capital paulista em 2025, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP). A criança, que morava na região de Ermelino Matarazzo, na zona leste da cidade, morreu no dia 30 de janeiro.

Desde o início, o Estado de São Paulo registra 159.925 casos suspeitos de dengue e 71 óbitos devido à doença. Chamam a atenção os municípios de Mogi Guaçu, com oito óbitos, Jaboticabal, com seis, e São José do Rio Preto, também com seis. Os dados são do Painel de Arbovirores do Governo do Estado de São Paulo.

A SMS segue apurando se a criança tinha histórico de problemas de saúde. "Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, anemia, asma, doenças cardíacas, entre outras, têm um risco maior de agravamento", explica Renato Kfouri, infectologista pediátrico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim).

O Brasil tem um imunizante disponível contra a doença, a vacina Qdenga, fabricado pela farmacêutica japonesa Takeda. Ela começou a ser oferecida ainda em julho de 2023 pela rede privada no Brasil e, em dezembro do mesmo ano, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O País se tornou o primeiro no mundo a oferecer a vacina na rede pública. Devido ao número limitado de doses, contudo, inicialmente só crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de 521 municípios foram selecionados pelo Ministério da Saúde para receber a vacina pelo SUS. O imunizante deve ser tomado em duas doses. De acordo com a fabricante, o esquema completo de vacinação demonstrou eficácia de 80,2% na redução dos casos de dengue após 12 meses e de 90,4% de diminuição nas hospitalizações após 18 meses.

"Há uma perspectiva de controlar a doença com a vacina, mas precisamos que uma porcentagem maior da população seja imunizada", avalia Kfouri.

Em janeiro de 2025, o Estadão mostrou que, após quase um ano do início da campanha de vacinação, apenas 10,65% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos do Estado de São Paulo completaram o esquema vacinal com as duas doses, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP).

"O que nós não temos até o momento, infelizmente, é uma alta quantidade de doses para vacinar muitas crianças", acrescenta Kfouri. "Mas, claro, ela que vai proteger o indivíduo vacinado, por isso a gente reforça a importância [do imunizante] para aqueles que já podem se imunizar".

Segundo o infectologista, a vacina é contraindicada para gestantes e pessoas imunocomprometidas, como transplantados, soropositivos ou pacientes com algum tipo de câncer.

Em janeiro deste ano, o Instituto Butantan deu início à produção da sua própria vacina contra a doença. A expectativa é de fabricar 1 milhão de doses em 2025 e mais 100 milhões nos próximos três anos. O imunizante, no entanto, ainda não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esperado é que o parecer do órgão seja divulgado até meados de março. A vacina só pode ser distribuída caso seja aprovada.

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V de Vingança vai ganhar uma nova adaptação como série de TV. De acordo com a revista Variety, a produção está em desenvolvimento para a HBO, com James Gunn e Peter Safran atrelados como produtores executivos.

A nova série é inspirada na graphic novel escrita por Alan Moore e ilustrada por David Lloyd, originalmente publicada entre 1982 e 1985. A história acompanha o personagem titular, um anarquista que usa uma máscara de Guy Fawkes e elabora uma campanha teatral e revolucionária para matar seus antigos captores e torturadores e derrubar o estado fascista. A história foi adaptada para o cinema em 2005, com Hugo Weaving e Natalie Portman no elenco. A direção do filme é de James McTeigue.

Ainda conforme a Variety, a nova série terá roteiro de Pete Jackson, e Gunn e Safran produzem por meio da DC Studios. O projeto é o mais recente entre as adaptações de selos da DC para o formato seriado. Além de Pinguim, derivada de Batman, a HBO também lançará Lanterns, que vai apresentar os Lanternas Verdes John Stewart (Aaron Pierre) e Hal Jordan (Kyle Chandler). Anteriormente, a emissora também produziu Watchmen, com Regina King, Jeremy Irons e Yahya Abdul-Mateen II.

Uma fã brasileira de Dua Lipa presenteou a cantora com uma cópia do livro A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. O momento aconteceu no último sábado, 8, durante um show da artista na Argentina.

Bárbara Sousa, administradora de um perfil de fãs de Dua Lipa no Instagram, viajou até Buenos Aires para acompanhar uma das apresentações da turnê Radical Optimism, e levou um cartaz com a frase "Troco um livro por uma selfie".

A proposta chamou a atenção da cantora, que trocou algumas palavras com Bárbara antes de abraçá-la e posar para uma foto. Ela também recebeu o livro em mãos e agradeceu pelo presente.

Dua Lipa, que vem ao Brasil para apresentações a partir do próximo sábado, 15, tem um clube de leitura, chamado Service 95 Book Club, criado por ela em junho de 2023. O clube traz escolhas mensais de leitura escolhidas pela própria cantora britânica. Recentemente, Lugar de Fala, de Djamila Ribeiro, foi listado entre as indicações de "6 livros decisivos que vão mudar a maneira com a qual você pensa no mundo".

Dua Lipa no Brasil

A estrela pop britânica trará a turnê Radical Optism ao Brasil. A artista, que marcou presença no Rock in Rio em 2022, se apresentará em São Paulo, no dia 15 de novembro, no estádio MorumBIS; no Rio de Janeiro, o show será na Área Externa da Farmasi Arena, no dia 22. Os ingressos estão a venda no site da Ticketmaster.

Em Má Influencer, nova série original sul-africana da Netflix, uma mãe solo, BK (Jo-Anne Reyneke), se une a uma influenciadora, Pinky (Cindy Mahlangu), para vender bolsas de luxo falsificadas online. Mas o golpe chama a atenção tanto de uma gangue de falsificadores quanto das autoridades, e elas precisam ser mais espertas do que a polícia e os criminosos caso queiram ganhar dinheiro e não ir para a cadeia.

Em sete episódios, a nova atração aborda temas como a fama nas redes sociais, a cultura - por vezes tóxica - dos influenciadores digitais, além de lealdade e a busca por sobrevivência. A série foi criada e escrita por Kudi Maradzika, com direção de Ari Kruger e Keitumetse Qhali. Atualmente, a produção está entre as mais vistas da Netflix.

Definida pela edição sul-africana da revista Glamour como "parte da nova onda de talentos africanos que estão redefinindo a forma de contar as histórias do continente, e quem pode contá-las", Kudi oferece um ponto de vista particular sobre temas como cultura digital e cultura de influência. Afinal, ela mesma tentou se tornar uma influenciadora em períodos anteriores de sua carreira, e fala de uma perspectiva própria.

"Cheguei até mesmo a ser convidada para eventos de marca", declarou à revista. "Mas, como jornalista de formação, comecei a perceber um mundo muito mais complexo do que as pessoas imaginam."

Depois disso, ela fez parte de um laboratório do Instituto Realness, uma incubadora de projetos de onde a Netflix selecionou filmes e séries de países como Quênia, África do Sul e Nigéria, contratou roteiristas e passou um ano e meio desenvolvendo a história. "Má Influencer explora o quanto as mídias sociais moldam nossa identidade, nossas ambições e nossa bússola moral, especialmente em uma sociedade obcecada por imagem."

Além da fama das redes sociais, Má Influencer também aborda a relação entre tecnologia e crime, sobretudo quando consumidores podem ser enganados por influenciadores em quem confiam ou estratégias de marketing enganosas. A série também aborda as questões morais em torno da origem e do destino do dinheiro das falsificações - tudo isso sob um viés local.

"Os ritmos culturais, o humor e as contradições sul-africanas conduzem a história", declarou Maradzika ao portal nigeriano Nollywood Reporter. "A equipe fixou a história em um mundo que é reconhecidamente nosso."