SP tem nova central de alertas para chuvas intensas e vendavais

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O governo de São Paulo e a Defesa Civil do Estado inauguraram nesta quinta-feira, 13, o novo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) e o Centro Paulista de Radares e Alertas Meteorológicos (Cepram). A proposta é que, com os órgãos, o Executivo estadual consiga responder de forma mais ágil e avaliar melhor os riscos em eventos climáticos extremos. O custo para implantar as inovações ficou em torno de R$ 47 milhões.

Desde o início da Operação Verão, em dezembro de 2024, 19 pessoas morreram nos municípios paulistas em decorrência das fortes chuvas. Na capital, o total de óbitos é de quatro até esta quinta-feira.

Os temporais também têm causado deslizamentos, alagamentos que deixam bairros inteiros embaixo d'água e o desalojamento de famílias. Nesta quinta-feira, poucas horas antes da apresentação do centro, a população de São Paulo recebeu novo alerta severo por conta dos temporais.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) esteve na inauguração dos centros, mas não falou com a imprensa.

Segundo o governo, o novo CGE será usado para fazer o monitoramento em tempo real das condições meteorológicas, enquanto o Cepram será um centro voltado para fazer o mapeamento das condições climáticas por meio de radares espalhados pelo Estado.

"São coisas diferentes, mas que trabalham integrado e dependem um do outro. No Cepram operamos sete radares e sistemas de monitoramento de chuva. O CGE é a pronta resposta disso", explicou o coronel Hengel Pereira da Defesa Civil do Estado.

Com o custo de R$ 40,9 milhões, Cepram será gerido pela Defesa Civil e contará com uma equipe técnica especializada, incluindo meteorologistas, hidrólogos e geólogos, e contará também com o apoio de universidades estaduais como USP, Unesp e Unicamp.

Essas instituições de ensino, que operam os radares, vão ajudar a abastecer o Cepram com as informações colhidas pelos radares. Além disso, dados meteorológicos colhidos de outras secretarias, do terceiro setor e de empresas privadas também vão ser usados pelo Cepram.

O centro já foi utilizado nas chuvas que caíram na tarde desta quinta, segundo o coronel. Uma evidência foi o número maior de alertas enviados aos celulares das pessoas.

Foram enviadas, segundo ele, dez mensagens de alerta para a população de vários municípios. Dessas dez, duas foram alertas extremos (emitidos para avisar que as pessoas precisam sair do local de risco).

"Esse aumento tem a ver com o Cepram. Nós temos o escalonamento do grau de risco. Então já está operando", disse.

Ao todo, são sete radares espalhados pelo Estado e a proposta é adquirir outros quatro nos próximos anos para serem instalados em regiões como Piracicaba e Itapetininga. A previsão da aquisição não foi informada.

Ainda de acordo com o coronel, outro objetivo da Defesa Civil é negociar com a Anatel a proposta de fazer alertas com mensagens maiores e com mais informações.

Existem dois tipos de alertas que chegam aos celulares das pessoas, o severo e o extremo. O extremo designa às pessoas em áreas de risco para onde elas têm que ir (escola, abrigo), em uma eventual necessidade de sair de onde estão. Para este tipo de mensagem, diz Hengel Pereira, já é possível orientar a população sobre este deslocamento. Mesmo assim, ele avalia a necessidade de ampliar essa mensagem.

"Temos uma limitação do que a gente consegue escrever no texto e a gente vem fazendo um trabalho junto a Anatel para aumentar a possibilidade de colocar mais informações", diz.

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A jornalista Daniela Lima foi demitida da GloboNews nesta segunda-feira, 4, após trabalhar dois anos no canal. Em suas redes sociais, a apresentadora confirmou sua saída. Além dela, os comentaristas Eliane Cantanhêde e Mauro Paulino também foram desligados.

"Depois de dois anos, deixo a GloboNews com a sensação de missão cumprida, cabeça erguida, sedenta pelos próximos desafios. Viva o novo! Deixo aos colegas de trabalho, amigos que vou levar pra vida, meu muito obrigada e até breve!", escreveu a Daniela em seu perfil no Instagram.

A saída da jornalista pegou o público de surpresa. Daniela era a apresentadora do Conexão GloboNews e uma das principais profissionais do canal. Em um comunicado à imprensa, a Globo confirmou a saída, mas não revelou os motivos. Segundo o canal, trata-se de um "movimento de renovação".

Aos 40 anos, Daniela tem passagem por diversos veículos de imprensa brasileiro. Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), ela começou sua carreira como estagiária na revista Veja. Em 2006, foi efetivada como repórter na publicação.

Ao longo de duas décadas, a jornalista passou por veículos impressos como Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. No jornal paulista, se tornou uma das principais repórteres de política do País.

Em 2019, foi contratada pela TV Cultura e migrou para a televisão. À época, ela substituiu o jornalista Ricardo Lessa na apresentação do Roda Viva. A passagem pelo programa de entrevistas, no entanto, não durou muito.

Ainda em 2019, Daniela pediu demissão do canal para ingressar no projeto de criação da CNN Brasil. No canal a cabo, a jornalista ficou responsável pela apresentação do telejornal CNN 360°. A passagem de Daniela na CNN durou até 2023, quando se mudou para a GloboNews.

A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

Ozzy Osbourne se tornou um dos nomes mais influentes do rock ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 em Birmingham. Ao longo das últimas décadas, também realizou diversas reuniões com os integrantes originais do grupo.

Na última quarta-feira, 30 de julho, Kelly participou do cortejo fúnebre que levou o corpo de Ozzy pelas ruas de Birmingham, em um percurso marcado por homenagens e forte comoção. Para prestar tributo ao pai, ela usou um par de óculos escuros redondos, acessório característico do visual do cantor, e apareceu visivelmente emocionada ao deixar flores na ponte Black Sabbath.

A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

Kelly Osbourne estava acompanhada da mãe, Sharon Osbourne, de seus cinco irmãos, além do noivo Sid Wilson e do filho do casal, Sidney, de 2 anos. Outros familiares e netos de Ozzy também participaram da cerimônia.

Gominho volta nesta segunda-feira, 4, a apresentar o TVZ, no Multishow. O humorista, que já apresentou outras temporadas do programa de música junto com Preta Gil, retorna ao comando da atração agora ao lado da cantora Marina Sena, que estreia na função.

O apresentador, que deixou seu emprego em uma rádio na Bahia há três anos para ficar ao lado de Preta Gil durante todo o tratamento do câncer da amiga, também negou que tenha recebido qualquer herança em dinheiro da cantora. Boatos que circulavam nas redes sociais davam conta que ele teria direito a R$ 5 milhões.

"Não tem dinheiro nenhum. Não estou esperando dinheiro de nada, e não tem essa herança. A minha mãe já está até preocupada que eu seja sequestrado achando que tenho R$ 5 milhões. A verdade é que se eu for sequestrado não tenho nem R$ 1 pra dar, risos", declarou Gominho ao jornalista Lucas Pasin.

Além de retomar o seu trabalho no Multishow, Gominho já se mudou para um novo apartamento no Rio de Janeiro. Ele agora vai morar no bairro de Botafogo, na Zona Sul da cidade, e está postando sua rotina nos stories do Instagram mostrando a adaptação ao novo local depois de deixar o apartamento de Preta Gil. Nesta segunda-feira, 4, ele contou que estava procurando uma academia, já que eliminou 60 kg no último ano e está mantendo uma rotina de exercícios e dieta.

Antes de morar com Preta Gil, Gominho vivia na Bahia e apresentava o programa Larica Pop, na Salvador FM. As músicas que ele escolhia para o programa, inclusive, o influenciaram a montar a playlist variada que foi usada no velório de Preta Gil.

No dia do velório de Preta Gil, Gominho participou de um café da manhã com Ana Maria Braga no Mais Você e esclareceu que não foi expulso do apartamento da cantora. Ele deixou o local por vontade própria.

"As pessoas começaram a cogitar um monte de coisa muito chata. Que eu tinha brigado com a família... Eu estava há quase três anos lá, eu tinha que sair dali. Quando eu voltei de Nova York eu já tinha entendido (que era o fim). Eu tenho sentido essa dor e essa sombra há muito tempo, eu preciso recomeçar e reorganizar minha vida. Ninguém me expulsou. Eu parei minha vida por dois anos e meio", declarou.