Só quatro em cada dez cursos de Medicina atingem as notas mais altas de avaliação do MEC

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Apenas quatro em cada dez cursos de Medicina do País alcançaram as notas mais altas no Conceito Preliminar de Cursos (CPC), índice do Ministério da Educação (MEC) que avalia a qualidade das graduações. Entre as 309 graduações avaliadas, somente 40,4% obtiveram médias 4 e 5, ideais para cursos da área.

O número de cursos de Medicina aumentou significativamente nos últimos anos. Entre os fatores por trás desse cenário, estão o programa Mais Médicos, que incentivou a abertura de graduações em cidades remotas e o grande retorno financeiro desses cursos. Associações de classe e ligadas ao ensino superior privado têm se mobilizado no Congresso e no Judiciário em defesa de diferentes critérios para liberar mais escolas médicas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao ministério, divulgou nesta sexta-feira, 11, os dados dos indicadores de qualidade do ensino superior. Os números incluem dados do CPC, do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), do Índice Geral de Cursos (IGC) - que avalia as instituições-, e do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD).

Neste ciclo, o Inep avaliou cursos da área de saúde e engenharias. Além medicina, o Inep avaliou carreiras como Arquitetura, Engenharia civil, Fisioterapia, entre outras.

As notas do CPC variam de 1 a 5, sendo as notas 4 e 5 as adequadas para cursos como Medicina. O indicador avalia universidades públicas e privadas. Para construir a nota, o MEC considera o desempenho dos estudantes no Enade, além de outros critérios como dados sobre o corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos da graduação.

De acordo com os dados, a maior parte das graduações na área têm nota 3 (50,5%), considerada regular. Em seguida, 38,5% dos cursos avaliados têm conceito 4, e somente seis cursos, o que corresponde a 1,9%, chegaram na nota máxima.

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a criação de novos cursos e vagas na área devem atender ao edital do programa Mais Médicos, que considera a escassez de profissionais de saúde nas regiões do país, além de outras características.

Como o Estadão mostrou, o MEC quer mudar a forma como os cursos de Saúde são avaliados in loco. A ideia é que os avaliadores que visitam as faculdades consigam analisar com mais rigor a parte prática da formação.

No caso dos cursos de Medicina, por exemplo, o MEC quer avaliar como é o aprendizado dos estudantes em cada um dos níveis de atuação na rede de saúde: a atenção básica e a especializada.

Em outra categoria

Após Kanye West (agora chamado de Ye) ter sua apresentação marcada para 29 de novembro, no Autódromo de Interlagos, vetada pela Prefeitura de São Paulo, o rapper agora procura um novo palco na cidade. Em contato com o Estadão por meio de sua assessoria, a Q2 Ingressos, que vende entradas para o show, afirmou que o artista ainda se apresentará na capital e que um novo local deve ser anunciado em breve.

"O show de Ye continua confirmado e vai acontecer", disse a companhia. "Mesmo após a revogação do local originalmente previsto, a produção do evento já está definindo um novo espaço para a realização do show."

"Pedimos a todos que fiquem tranquilos e aguardem um pouco mais - em breve divulgaremos pelas redes sociais o novo local. Também reforçamos que não procede a informação veiculada por alguns canais de fofoca sobre o cancelamento do evento ou sua transferência para o CENA2K."

Embora os organizadores ainda busquem um novo local, a empresa garantiu que, em caso de cancelamento, divulgará informações para reembolso.

O discurso antissemita de Ye

Em diversas postagens no X (antigo Twitter), West fez diversas postagens ofensivas, incluindo "Eu sou nazista", "Eu amo Hitler, e agora, vadias?", "Eu nunca vou me desculpar por meus comentários sobre judeus", "judeus na verdade odeiam pessoas brancas e usam pessoas negras" e "Eu sou racista, estereótipos existem por uma razão e todos eles são verdade".

Ele também foi processado por um ex-funcionário, Trevor Phillips, que alegou ter sido discriminado pelo rapper, atribuindo a ele frases como "os judeus querem acabar comigo" e "os judeus roubam todo o meu dinheiro" e "Hitler foi genial". Outro antigo empregado de West, Murphy Aficionado, o acusou de assédio, citando um incidente em que o antigo chefe o forçou a ouvir ele e sua parceira, Bianca Censori, fazendo sexo.

West chegou a se desculpar por suas falas antissemitas em 2023, mas voltou atrás e reforçou as falas preconceituosas no começo de 2025, mesma época em que afirmou ter descoberto que está no espectro autista. Ele voltou a pedir desculpas meses depois, dizendo estar "farto de antissemitismo".

Sabrina Carpenter está a caminho das telonas. A estrela do pop foi anunciada nesta terça-feira, 11, como a protagonista e produtora de um novo filme musical de Alice no País das Maravilhas.

O projeto, inspirado no livro surrealista de Lewis Carroll, está sendo produzido pela Universal Pictures. De acordo com a Variety, Lorene Scafaria (As Golpistas) será a diretora e roteirista. O livro encontra-se em domínio público.

Ainda sem título definido ou detalhes adicionais anunciados, o filme também terá entre os produtores Marc Platt, referência do cinema musical, e é o retorno da cantora de Manchild e Espresso ao mundo da atuação. Além de estrelar seus próprios clipes musicais, Sabrina Carpenter também atuou em projetos como Crush à Altura (2019) e Crush à Altura 2 (2022), Dançarina Imperfeita (2020) e O Ódio que Você Semeia (2018). Anteriormente, de 2014 a 2017, deu vida à rebelde Maya no seriado Girl Meets World, da Disney. O novo filme, no entanto, é seu primeiro grande projeto cinematográfico desde o sucesso comercial do disco Short n' Sweet (2024).

Alice no País das Maravilhas, eternizado nas telas com a animação de 1951 da Disney, ganhou uma versão live-action para os cinemas em 2010, em longa dirigido por Tim Burton e estrelado por Mia Wasikowska e Johnny Depp. Na história, Alice navega em um mundo novo que desafia sua identidade, seu amadurecimento e as regras da vida adulta.

Condenado a um ano de prisão em suspensão em março por assédio sexual, Oh Yeong-su, o Oh Il-nam/Jogador 001 de Round 6, teve sua condenação anulada por uma corte da Coreia do Sul nesta terça-feira, 11. O tribunal admitiu que o ator de 81 anos pode ter cometido o crime, uma vez que se desculpou com a vítima, mas colocou o incidente em dúvida, afirmando que "há a possibilidade de a memória da vítima ter se distorcido com o tempo".

De acordo com a BBC, a vítima afirmou à Womenlink que "apesar da decisão de hoje, continuarei a falar a verdade até o fim". Feita em 2021, a acusação de assédio sexual contra Oh se refere a um incidente de 2017, quando o ator teria abraçado e beijado a vítima sem seu consentimento duas vezes. O caso foi fechado no mesmo ano, mas reaberto em 2022. Em 2023, o ator admitiu ter se "comportado mal".

Em 2024, Oh foi condenado a uma pena suspensa - que permite que o condenado permaneça em liberdade mediante a algumas regras - de oito meses de prisão. Oh celebrou a decisão judicial em entrevista a veículos coreanos, afirmando que a corte teve "um julgamento sábio".

Vencedor do Globo de Ouro por Round 6, Oh é um celebrado ator na Coreia do Sul, trabalhando na TV e no cinema do país desde a década de 1960. Seu último trabalho foi justamente a série da Netflix, que chegou à sua terceira e última temporada em 2025. Um dos principais personagens dos episódios de estreia, ele voltou a aparecer em flashbacks no último ano.