Medicamentos para hospitais têm inflação de 4,18% em abril, aponta Fipe/Bionexo

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Os medicamentos comprados por hospitais tiveram inflação de 4,18% em abril, segundo índice calculado pela Fipe com base em dados transacionais da empresa de tecnologia Bionexo. A variação reflete os reajustes anuais autorizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, que entraram em vigor no mês passado.

A inflação de abril supera a de março, quando os medicamentos que chegam aos hospitais tiveram alta de 0,36%. No acumulado em 12 meses, a inflação subiu de 4,24% para 5,03%. Em abril, a inflação foi puxada pelo grupo de imunoterápicos, vacinas e antialérgicos, cuja alta ante março foi de 18,89%.

"O índice revela uma pressão significativa sobre os custos hospitalares, que tende a se acentuar diante de reajustes autorizados e oscilações cambiais. Esse movimento preocupa não só hospitais, mas todo o ecossistema de saúde, que já opera com margens apertadas e demanda crescente por serviços", afirma Rafael Barbosa, CEO da Bionexo.

Segundo Bruno Oliva, economista e pesquisador da Fipe, a inflação hospitalar avança mais rápido do que a inflação geral da economia, o que exige atenção do setor de saúde para o impacto nos custos e no planejamento orçamentário.

Em outra categoria

Debora Bloch comentou sobre o sucesso de Odete Roitman e o carinho do público com sua interpretação da icônica vilã no remake de Vale Tudo, novela da TV Globo que chegou ao fim na sexta-feira, 17. A atriz contou que fica feliz com a repercussão positiva e com o reconhecimento pelo trabalho, mas deixou claro que não defende as atitudes da personagem.

"Eu não passo pano pra Odete Roitman. Acho que ela é um ser humano horroroso. É autoritária, narcisista, acha que compra tudo com dinheiro e é fascinada pelo poder", afirmou Debora, durante participação no programa Altas Horas do sábado, 18. "Agora ninguém me chama mais de Debora. Tenho amigos que me encontram e dizem: 'Oi, Odete'. Estou preparada, as pessoas só me chamam de Odete", contou.

Ela também refletiu sobre o fascínio que os telespectadores têm por figuras cruéis nas novelas. "Acho que tem um fetiche do público, não sei... provoca uma catarse nas pessoas. Você pode se identificar com a maldade", observou.

Mesmo assim, reforçou que a audiência reconhece os limites da vilã. "Apesar das pessoas gostarem da personagem, entendem que ela tem de ser punida e que não é uma pessoa legal. Não achavam que ela deveria morrer, mas que deveria ser punida. O que é interessante, né?", completou.

Debora também destacou que viver um papel tão marcante foi uma grande responsabilidade, especialmente por se tratar de um personagem eternizado por Beatriz Segall (que morreu em 2018) na versão original da novela, de 1988.

"Era uma responsabilidade porque a Beatriz fez brilhantemente. Eu podia não ter acertado, a gente nunca sabe. Mas é muito legal o carinho que estou recebendo das pessoas. Um texto bom, a Manuela Dias (autora do remake) arrebentou, e o elenco foi incrível de trabalhar", destacou a atriz.

Morreu no sábado, 18, o baixista Sam Rivers, aos 48 anos. Ele foi um dos fundadores da banda Limp Bizkit. A causa da morte não foi relevada.

A informação foi confirmada nas redes sociais do Limp Bizkit.

No post em homenagem ao baixista, os integrantes da banda destacaram que Rivers era "um ser humano único" e "uma verdadeira lenda das lendas".

"Desde a primeira nota que tocamos juntos, Sam trouxe uma luz e um ritmo que nunca poderiam ser substituídos. Seu talento era natural, sua presença inesquecível, seu coração enorme", escreveram os integrantes da banda.

Sam Rivers já havia se afastado do Limp Bizkit e enfrentava problemas hepáticos.

Em agosto, o Limp Bizkit anunciou um show único em São Paulo.

A apresentação tem data marcada para 20 de dezembro, no Allianz Parque, a Arena do Palmeiras.

Gilberto Gil recebeu Roberto Carlos no palco de seu show realizado neste sábado, 18, no Allianz Parque, em São Paulo. Eles repetiram a parceria do ano passado, no mesmo local, durante a gravação do especial de Roberto para a Globo, cantando A Paz. Todo de branco, o astro de jovem guarda ainda apresentou Além do Horizonte.

"Querido Roberto, você veio, hein!", exclamou Gil. "Rapaz, eu não podia faltar, não é? [Risos] Não podia deixar de vir. Obrigado, Gil, por esse convite maravilhoso. Estar aqui com você, nesse momento incrível. Para mim é um privilégio", respondeu o colega.

Roberto Carlos ainda destacou a "plateia maravilhosa" e a "banda incrível" de Gil. Fato raro em sua carreira, ele cantou sem a sua banda e sem o maestro Eduardo Lages, que costuma acompanhá-lo.

Homenagem a Preta Gil

Em determinado momento do show, Gilberto também relembrou sua filha, Preta Gil, que morreu no último mês de julho.

"Saudosa Pretinha... ", disse, diante de um público que passou a ter gritos de "Preta! Preta! Preta!". "Bravo!", reagiu Gil. Em seguida, fez uma reflexão sobre a morte: "Essa é uma questão que não foi resolvida ainda pela humanidade".

"Apesar de as religiões, quase todas elas, adotarem a proposta de que [a vida] continua lá, por cima... Outros dizem até que, para o caso daqueles que não se comportaram muito bem na Terra, continua... por baixo! [Risos]." "Mas enfim. Pretinha, onde quer que esteja ou não esteja, quem já esteve conosco, estará sempre conosco!".