Bope invade festa junina do Rio: 'Era bala para todo lado, só deu tempo de cair no chão'

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O presidente da quadrilha Balão Dourado, que se apresentava na festa junina invadida sábado, 7, pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), no Rio, acredita que um milagre evitou mais mortes. "Era bala para todo lado, só deu tempo de cair no chão. Sair dali com vida parecia impossível. A sensação que eu tinha era de que ia morrer todo o mundo", diz Cristiano Pereira de Santana.

A festa junina acontecia na Comunidade Santo Amaro, no bairro do Catete, no Rio. A ação policial, que deixou uma pessoa morta e cinco feridas, é investigada pela Corregedoria da Polícia Militar, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e pelo Ministério Público estadual. Herus Guimarães Mendes, de 24 anos, foi baleado e morto.

Ainda no domingo, 8, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), exonerou dos cargos os chefes do Comando de Operações Policiais Especiais (COE) e do Bope. Castro determinou também o afastamento de 12 policiais que participaram da operação. Em entrevista à TV Globo nesta segunda, 9, o secretário de Polícia Militar do Rio, Marcelo de Menezes, disse que "os responsáveis pela operação não observaram os protocolos e procedimentos operacionais da corporação".

O Ministério Público do Rio fez uma perícia independente no corpo.

A Polícia Militar fluminense alega que foi acionada por conta da presença de "criminosos fortemente armados" no local e que os agentes teriam sido recebidos a tiros.

Relato

Santana diz que ninguém havia notado a chegada do Bope até começarem os tiros, sem aviso. "O erro do Bope foi entrar ali no meio da apresentação onde tinha um monte de criancinha, um monte de família."

Ele conta que estava na roda quando ouviu os tiros e se jogou no chão. Emanuel da Silva Félix, de 16 anos, levou um tiro no peito, segundo o presidente da quadrilha. "A bala chegou perto do pulmão, mas não perfurou nenhum órgão vital e ficou alojada. Ele teve alta do hospital, mas a bala está lá", disse o presidente da quadrilha. "O que o Bope foi fazer numa festa de quadrilha? Acho que foi um erro grosseiro."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A separação de Virginia Fonseca e Zé Felipe ganhou um novo capítulo. Um mês após o anúncio público do fim do casamento, o cantor entrou com um processo na Justiça de Goiás para oficializar o divórcio da influenciadora.

Eles estavam juntos há cinco anos e são pais de três filhos: Maria Alice, de 4 anos, Maria Flor, de 2, e José Leonardo, de apenas 9 meses.

Com um patrimônio estimado em R$ 400 milhões, os dois se casaram sob o regime de comunhão parcial de bens. Isso significa que tudo o que foi construído durante o relacionamento deverá ser dividido igualmente entre eles.

Virginia é uma das maiores influenciadoras do Brasil, com mais de 52 milhões de seguidores. Segundo ela, sua principal fonte de renda é a WePink, marca de cosméticos e maquiagem que fundou e comanda ao lado de três sócios.

A empresa teria faturado R$ 750 milhões apenas no último ano. Pela divisão de bens, Zé Felipe terá direito à metade da participação que Virginia possui na marca.

A influenciadora também tem contrato milionário com uma plataforma de jogos de apostas. Já o cantor tem investimentos no agronegócio com cabeças de gado.

Os dois também são sócios da Talismã Digital, agência especializada no mercado de influenciadores. Além disso, investiram em imóveis e bens de alto valor, como uma mansão em Goiânia e uma casa de veraneio em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro.

Eles também adquiriram duas aeronaves executivas: um Citation Excel, avaliado em R$ 50 milhões, e um Cessna Citation Sovereign, de cerca de R$ 29 milhões.

Pedido de divórcio

Zé Felipe entrou com pedido divórcio de Virginia Fonseca. O processo foi oficializado no Tribunal de Justiça de Goiás e confirmado pela assessoria do cantor ao Splash UOL.

Ao portal, em nota, a equipe do filho de Leonardo explicou que "quando há menores de 18 anos envolvidos, é necessário haver um processo judicial para oficializar a separação". O fim do relacionamento, segundo a nota, foi amistoso e sem desentendimento entre as partes.

O Estadão entrou em contato com a equipe do casal e não obteve um pronunciamento. O espaço segue em aberto.

Sucesso coreano da Netflix, Round 6 chegará à sua terceira e última temporada nesta sexta-feira, 27. Com seis episódios, o novo ano encerrará a trajetória de Gi-hun (Lee Jung-jae) nos jogos sádicos comandados pelo Líder (Lee Byung-hun).

Ao fim da segunda temporada, Gi-hun tentou comandar uma revolução dos jogadores contra os organizadores dos jogos, mas acabou falhando, com os soldados de rosa deixando vários mortos na ilha. Apesar das perdas, o protagonista se mantém forte em sua missão de chegar ao fim dos jogos e salvar quantas pessoas puder.

"Acho que o que o motiva a recuperar a força que ele precisa e um vislumbre de esperança são as pessoas que ele vê à sua volta", disse Jung-jae em entrevista ao Estadão. "Alguns deles, apesar da situação ser extremamente brutal e cruel, ainda se apegam a uma última esperança, e isso permite que ele se erga do fundo do poço e se apegue ao que ele precisa para seguir em frente."

Tendo se infiltrado entre os jogadores para ficar de olho em Gi-hun, o Líder entrou no segundo ano com uma responsabilidade maior, conforme lembrou Byung-hun. "Na primeira temporada, ele era apenas um recepcionista. Ele estava lá para receber os convidados e liderar [os soldados]. Naquela época, Oh Il-nam (Oh Yeong-su) era o anfitrião."

E acrescentou: "Depois da morte do Il-nam, o Líder herda este papel, então dá para dizer que ele tem uma responsabilidade a mais. Agora ele é tanto o recepcionista quanto o anfitrião."

Motivações que movem os coadjuvantes

Park Sung-hoon, intérprete de Hyun-ju, vê sua personagem divida entre dois objetivos diferentes: um que a motivou a entrar nos jogos e outro que a fez permanecer. "Acho que podemos definir suas motivações em duas partes. A primeira era seu objetivo e sua esperança de conseguir fazer sua cirurgia de afirmação de gênero e se mudar para a Tailândia e começar uma vida nova por lá", disse. "A segunda parte do que a motiva é sua determinação de proteger Geum-ja e Joon-hee", explicou ele, citando a figura materna que sua personagem encontrou no cárcere e a jovem grávida que ela passa a defender com suas ações.

Atriz responsável por dar vida a Geum-ja, Kang Ae-sim fala sobre o impacto que sua personagem teve nos outros participantes dos jogos. "Acho que ela influenciou as motivações de Joon-hee [de dar uma vida boa ao seu bebê], a Gi-hoon e a Myung-gi."

Embora impacte alguns dos principais personagens da nova temporada, Geum-ja não consegue passar sua bondade a outros participantes. "Eles estão lá só por dinheiro. Mas sabe como é, um passo de cada vez. Estou satisfeita que meu arco final tenha tido um impacto real em poucos personagens."

Um desses personagens que recebeu o apoio de Geum-ja foi Joon-hee, uma jovem grávida que entrou nos jogos mortais com o objetivo de conseguir dinheiro para criar seu bebê sozinha. Na ilha, ela encontra Myung-gi, pai da criança, com quem ela evita contato mesmo em situações extremas.

"Acho que Joon-hee tem uma vontade enorme de proteger seu bebê", afirmou Jo Yu-ri, que vive a jovem. "Como ela está grávida, ela tem esse instinto protetor. (...) Tentei retratar um estado de confusão, aquele momento em que uma pessoa ainda não está pronta para ser mãe." "Para mim, foi uma questão de equilíbrio. Toda vez que algo acontecia, eu pensava 'o quanto Joon-ho vai se abrir ou não para Myung-gi?'. Então, fui procurando esse equilíbrio e nós tivemos muitas conversas sobre isso e ensaiamos bastante também."

Vivido por Yim Si-wan, Myung-gi foi um dos principais responsáveis pela presença de muitos jogadores desta edição, tendo encorajado muitos deles a investir todo o seu dinheiro em criptomoedas e levando-os à falência. Suas dívidas, no entanto, não são o que movem o personagem.

"Myung-gi é uma pessoa gananciosa", disse o ator. "Mas acredito que seu amor por Joon-hee seja verdadeiro e sua motivação para sobreviver seja, na verdade, ela [e não o dinheiro]." Si-wan afirmou ainda que os eventos da terceira temporada de Round 6 levam a uma mudança no comportamento do personagem, que passa a agir também "com vitimismo e desejando vingança".

Comentários sociais x percepção do público

Criada e dirigida por Hwang Dong-hyuk, Round 6 traz um claro comentário anti-elites, retratando pessoas excessivamente ricas como seres sádicos que se deleitam em ver aqueles em dificuldades sofrendo por uma quantidade de dinheiro ínfima diante de suas fortunas.

Na segunda temporada, esse comentário se torna ainda mais claro quando Gi-hun se organiza com outros jogadores para criar uma frente unida armada e tentar derrubar os organizadores dos jogos, sendo traído pelo Líder nos momentos finais.

Embora tenha incluído essas críticas sociais em seu texto e subtexto, Dong-hyuk diz não se incomodar com o fato de alguns espectadores não entenderem essa camada de Round 6. "Não quero dizer [a ninguém] que existe uma maneira certa de apreciar a série e não acho que você precise entender sua mensagem para gostar dela", argumentou o cineasta.

"Existem muitos públicos ao redor do mundo e cada indivíduo pode gostar e consumir o conteúdo de suas próprias maneiras. Algumas pessoas se divertem e se interessam pela mensagem do subtexto, enquanto para outras, eu acho, o apelo da série é o choque visual e o fator de entretenimento dos jogos."

Dizendo que não questionaria alguém que não percebeu suas críticas sociais, Dong-hyuk disse se sentir realizado apenas com o fato de gostarem da série. "Acho que se foi uma série boa e divertida para você assistir, estou feliz."

"Dito isso, se você tiver uma oportunidade para assisti-la novamente, espero que você encontre e entenda um pouco mais a mensagem. Eu ficaria muito grato se as pessoas fizessem isso", concluiu o cineasta.

Onde assistir 'Round 6'?

Com seis episódios, a terceira e última temporada de Round 6 estreia na Netflix em 27 de junho. As duas primeiras temporadas seguem disponíveis na plataforma.

Zé Felipe entrou com um processo para oficializar o divórcio de Virginia Fonseca, um mês após terem anunciado publicamente que não eram mais um casal. O processo foi oficializado no Tribunal de Justiça de Goiás e confirmado pela assessoria do cantor pelo Splash.

Ao portal, em nota, a equipe do filho de Leonardo explicou que "quando há menores de 18 anos envolvidos, é necessário haver um processo judicial para oficializar a separação". A separação entre ambos, segundo a nota, foi amistosa e sem desentendimento entre as partes.

Zé Felipe e Virginia são pais de três filhos: Maria Alice, de 4 anos, Maria Flor, de 2, e José Leonardo, de 9 meses. O pedido de divórcio, de acordo com a equipe, terá guarda compartilhada dos filhos, tendo como referencial o lar materno.

Após o anúncio da separação, Zé Felipe sumiu das redes sociais. Depois, ele mostrou detalhes de sua nova mansão, que fica no mesmo condomínio da casa em que vivia com Virginia e as crianças. Veja detalhes aqui.

O patrimônio da influenciadora conta com uma mansão em Goiânia, jatinhos particulares e carros de luxo, além de algumas empresas cuja sociedade é compartilhada com Zé Felipe.

O Estadão entrou em contato com a equipe do casal e não obteve um pronunciamento até a publicação desta matéria. O espaço segue em aberto.

Divisão de bens

Por meio de suas redes sociais, na época do casamento, a influenciadora afirmou que a relação foi oficializada com a comunhão parcial de bens, o que significa que tudo o que foi adquirido pelo casal após a oficialização da relação pertence a ambos.

Apesar da afirmação de Virgínia, ela não explicou especificamente como funcionará a separação oficial do patrimônio.

Entenda a separação do casal

A influenciadora Virginia Fonseca e o cantor Zé Felipe anunciaram, em 27 de maio, o fim do casamento. Segundo comunicado sobre a separação publicado por eles nas redes sociais, os dois decidiram criar os três filhos como amigos, e não mais como um casal.

O anúncio ocorreu pouco depois de Virginia prestar depoimento na CPI das Bets. Ela "esteve envolvida em campanhas de marketing para casas de apostas", segundo a convocação da CPI no Senado, aprovada em novembro do ano passado.

Karol Gerez foi apontada como pivô da separação de Virginia e Zé Felipe. O cantor negou.