Ozzy Osbourne foi internado duas semanas antes de último show, revela família

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Três meses após a morte de Ozzy Osbourne, a família do Príncipe das Trevas se reuniu no Osbourne Podcast, nesta quarta-feira, 12. Eles revelaram que o cantor passou por uma internação duas semanas antes de seu último show, que ocorreu em 5 de julho, em Birmingham, Inglaterra.

Durante a conversa, eles relataram como foram os últimos meses de Ozzy, que morreu em 22 de julho deste ano. "Ninguém sabe disso: duas semanas antes do show, ele foi internado", começou Jack. "Estávamos apavorados que as pessoas iam descobrir [sobre a internação]. Os funcionários do hospital disseram que se alguém perguntasse por Ozzy, eles diriam que ele não estava lá", disse Sharon.

No ano anterior à sua morte, em 2024, Sharon relembrou que Ozzy sofreu uma queda perto do Natal. "Ele era teimoso, não contou para ninguém que tinha caído e, no fim das contas, ele tinha uma fratura nas costas, em uma das vértebras", disse Jack.

O filho do cantor explicou que a queda ocasionou diversas idas ao hospital: "[Depois do acidente], começou um 'efeito dominó'. Ele pegou pneumonia no hospital." Por causa do acidente, Ozzy teve que realizar uma cirurgia na coluna que causou outra infecção bacteriana. A infecção evoluiu para uma sepse, infecção generalizada que pode ser fatal.

"Foi perto do show, ele ia cancelar. Mas ele disse: 'Tenho que fazer isso' [...] E foi o melhor remédio para ele", relembrou Jack. "Ele queria dizer 'obrigado'. Isso significava muito para ele", completou Kelly.

Trump mandou após áudio e Charles III, carta

Em outra parte do podcast, Sharon, Jack e Kelly agradeceram pelas mensagens de carinho de celebridades e fãs. Entre elas, mostraram o áudio que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump enviou para a esposa de Ozzy após a morte do vocalista.

"É o Donald Trump. Só queria desejar o melhor para você e sua família. Ele era um cara incrível, único e talentoso. Se cuide e dê um alô para a família", disse o político. "Ame-o ou odeie-o, ele não precisava ligar e mandar uma mensagem", disse Jack, sobre a mensagem.

"Ele é um ótimo cara para conversar e sempre me tratou com respeito. Eu não sou americana, eu não voto, eu não quero votar. Mas o que sei é que ele me tratou com respeito, tratou seu pai com respeito. Ele tirou seu tempo [para mandar a mensagem]", complementou Sharon, agradecendo ao presidente e sua esposa, Melania Trump.

A família também contou sobre a carta que receberam de Charles III, rei da Inglaterra: "Se ele mandou a carta para nós, ele também enviou para muitas outras pessoas. Ele tem um bom coração. Nós o respeitamos, respeitamos sua família. Ele tirou tempo do seu dia para se conectar conosco." "Muitas pessoas que eu nunca esperei entrarem em contato [sobre a morte de Ozzy] nos enviaram mensagens", finalizou Kelly.

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Um segurança das Casas Bahia foi morto durante um assalto, na noite da quarta-feira, 12, na zona sul de São Paulo. O caso aconteceu na loja que fica na Avenida Dona Belmira Marin, em Cidade Dutra, na região do Grajaú.

A vítima, de 48 anos, chegou a ser socorrida ainda no local, mas não resistiu aos ferimentos, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado.

Os policiais militares chegaram à loja quando o segurança estava sendo atendido. Ele levou um tiro na cabeça, segundo a secretaria.

De acordo com a SSP, o segurança foi abordado pelos criminosos e teve a arma levada por eles.

A Polícia Civil tenta identificar os envolvidos. A secretaria não informou quantos suspeitos cometeram o crime.

Peritos e integrantes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local.

O caso foi registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, pelo 101º Distrito Policial, que fica no Jardim das Imbuias.

Procurada pelo Estadão, as Casas Bahia informaram, por meio de nota, que "lamenta profundamente o ocorrido" e que "está em contato com a polícia, permanecendo à disposição para cooperar com as investigações".

Uma boa notícia para a inflação é a queda de 0,56% em outubro nos preços dos medicamentos adquiridos pelos hospitais, conforme mostra Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) em parceria com a Bionexo. O resultado ampliou a queda de 0,38% de setembro e marcou a sexta variação negativa consecutiva do índice.

Com isso os preços dos remédios comprados pelos hospitais mudaram de sinal e passaram a acumular uma ligeira queda de 0,04% no acumulado de 12 meses, mais que devolvendo a alta de 4,18% registrada em abril, mês em que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autoriza os laboratórios farmacêuticos a reajustarem preços.

O IPM-H é elaborado pela Fipe com base em dados transacionais da Bionexo, healthtech que atende cerca de 9 mil clientes e 30 mil fornecedores no Brasil, Argentina, Colômbia, México e Equador. O índice reflete o comportamento real dos preços negociados entre hospitais e fornecedores.

Segundo Rodrigo Romero, vice-presidente de Crescimento da Bionexo, a sequência de quedas do IPM-H reflete um ambiente de maior previsibilidade para as instituições de saúde. "A combinação entre planejamento, digitalização e uso de dados tem favorecido uma gestão mais eficiente de custos e estoques, o que contribui para a estabilidade dos preços e a sustentabilidade do setor", avaliou.

A história dos preços dos medicamentos para os hospitais em outubro se mostrou melhor que o enredo da inflação agregada que, pelo IPCA ficou em 0,09%, a menor dos últimos 27 anos, e até mesmo do IGP-M, que indicou retração de 0,36% nos preços de mercado. Neste segmento, o dos medicamentos, o câmbio, que exerce muita influência na composição dos preços, recuou 0,34% no mês em análise.

De acordo com o economista e pesquisador da Fipe, Bruno Oliva, "o recuo de 0,56% em outubro acompanha exatamente o padrão sazonal do período, repetindo a variação média observada entre 2015 e 2024. Essa coincidência reforça a maturidade do IPM-H e o ciclo típico do mercado, que concentra reajustes no início do ano e passa, nos meses seguintes, por uma fase natural de acomodação dos preços."

Individualmente, considerando o comportamento dos preços dos grupos terapêuticos que compõem a cesta de cálculo do IPM-H, as variações foram majoritariamente negativas no mês, abrangendo: órgãos sensitivos, 1,83%; anti-infecciosos gerais para uso sistêmico, 1,72%; aparelho cardiovascular, 1,27%; sistema nervoso, 1,23%; preparados hormonais, 1,03%; imunoterápicos, vacinas e antialérgicos, -1,01%; aparelho geniturinário, 0,95%; sangue e órgãos hematopoiéticos, 0,66%; sistema musculoesquelético, 0,47% e agentes antineoplásicos, 0,12%.

Em contrapartida, dois grupos apresentaram aumentos mensais nos preços: aparelho digestivo e metabolismo, 0,22% e aparelho respiratório, 0,17%.

Ao incorporar o resultado negativo de outubro, a alta acumulada pelo IPM-H no ano foi revista para 0,48%. A manutenção do índice em terreno positivo ainda reflete o contraste entre os grupos.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas laranja e amarelo para tempestade para a cidade de São Paulo e outras localidades do País. Ambos estão com validade até sexta-feira, 14, podendo ser atualizados.

Alerta laranja para tempestade:

Expectativa é de chuva de até 100 mm/dia com ventos intensos de até 100 km/h em determinadas localidades: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.

Alerta amarelo para tempestade:

Possibilidade de chuva de até 50 mm/dia com ventos intensos de até 60 km/h em determinadas localidades: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

Também há um alerta amarelo para tempestade válido também até sexta-feira sobre os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.