Ministério da Saúde anuncia 3 mil bolsas de residência e 500 vagas para especialistas no SUS

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O Ministério da Saúde anunciou que vai ofertar 3,5 mil bolsas de residência e educação para médicos. O objetivo é ampliar o número de profissionais especialistas no País e incentivar a atuação no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco no atendimento para as regiões mais desassistidas. A medida faz parte do programa Agora Tem Especialistas, voltado à redução do tempo de espera por consultas, exames e cirurgias na rede pública.

Do total de vagas, 3 mil bolsas são para programas de residência médica. As atividades iniciam em março de 2026, conforme cronograma da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

As outras 500 são para médicos já especialistas passarem a atuar imediatamente no SUS, com o recebimento de bolsas de educação de até R$ 10 mil por mês. Os interessados serão selecionados por meio de edital do Mais Médicos Especialistas, um dos eixos prioritários do programa, e vão passar por mentorias práticas. A previsão de início é em setembro, com carga horária de 20 horas semanais.

De acordo com a pasta, as vagas são estratégicas e destinadas às áreas classificadas como prioritárias para o Agora Tem Especialistas: oncologia, ginecologia, cardiologia, cirurgia geral, anestesiologia e apoio diagnóstico. Além disso, a prioridade de distribuição será para a Amazônia Legal, o Nordeste e regiões com número de especialistas abaixo da média nacional.

As ações são uma resposta da pasta à edição deste ano da Demografia Médica no Brasil, que apontou desigualdades na distribuição de médicos especialistas pelo País. De acordo com a publicação, apenas 10% dos especialistas brasileiros atendem exclusivamente no SUS.

Mais investimentos

A pasta também afirma que vai destinar até R$ 200 mil para as Comissões Estaduais de Residência Médica para garantir a qualidade dos programas de residência. Essas comissões são responsáveis pela avaliação dos programas de residência médica de todo o Brasil, além de apoiar financeiramente coordenadores e preceptores de programas novos e ampliados com foco inicial em anestesiologia, patologia e radioterapia.

O ministério ainda poderá disponibilizar bolsas para novos programas e para programas já existentes.

Ao todo, o ministério vai destinar R$ 260 milhões para ampliar o provimento e a formação de profissionais especialistas em regiões com menor cobertura assistencial.

Parcerias

Os médicos especialistas também poderão atuar em instituições parceiras consideradas de excelência, como o Hospital Sírio-Libanês, BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento, HCor, AC Camargo Câncer Center e os hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

Essas instituições vão funcionar como polos formadores, oferecendo suporte técnico, imersões presenciais, mentoria e acompanhamento pedagógico.

A expectativa do governo é que o Agora Tem Especialistas se torne a principal marca do terceiro mandato de Lula na área da Saúde e traga resultados que possam ser capitalizados pela gestão no curto prazo.

"Com essa nova modalidade de política pública de saúde, vamos reforçar a parceria com as instituições formadoras, com as entidades nacionais de medicina e com as sociedades de especialidades médicas, aproveitando ao máximo a estrutura dessas instituições", destacou em nota o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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V de Vingança vai ganhar uma nova adaptação como série de TV. De acordo com a revista Variety, a produção está em desenvolvimento para a HBO, com James Gunn e Peter Safran atrelados como produtores executivos.

A nova série é inspirada na graphic novel escrita por Alan Moore e ilustrada por David Lloyd, originalmente publicada entre 1982 e 1985. A história acompanha o personagem titular, um anarquista que usa uma máscara de Guy Fawkes e elabora uma campanha teatral e revolucionária para matar seus antigos captores e torturadores e derrubar o estado fascista. A história foi adaptada para o cinema em 2005, com Hugo Weaving e Natalie Portman no elenco. A direção do filme é de James McTeigue.

Ainda conforme a Variety, a nova série terá roteiro de Pete Jackson, e Gunn e Safran produzem por meio da DC Studios. O projeto é o mais recente entre as adaptações de selos da DC para o formato seriado. Além de Pinguim, derivada de Batman, a HBO também lançará Lanterns, que vai apresentar os Lanternas Verdes John Stewart (Aaron Pierre) e Hal Jordan (Kyle Chandler). Anteriormente, a emissora também produziu Watchmen, com Regina King, Jeremy Irons e Yahya Abdul-Mateen II.

Uma fã brasileira de Dua Lipa presenteou a cantora com uma cópia do livro A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. O momento aconteceu no último sábado, 8, durante um show da artista na Argentina.

Bárbara Sousa, administradora de um perfil de fãs de Dua Lipa no Instagram, viajou até Buenos Aires para acompanhar uma das apresentações da turnê Radical Optimism, e levou um cartaz com a frase "Troco um livro por uma selfie".

A proposta chamou a atenção da cantora, que trocou algumas palavras com Bárbara antes de abraçá-la e posar para uma foto. Ela também recebeu o livro em mãos e agradeceu pelo presente.

Dua Lipa, que vem ao Brasil para apresentações a partir do próximo sábado, 15, tem um clube de leitura, chamado Service 95 Book Club, criado por ela em junho de 2023. O clube traz escolhas mensais de leitura escolhidas pela própria cantora britânica. Recentemente, Lugar de Fala, de Djamila Ribeiro, foi listado entre as indicações de "6 livros decisivos que vão mudar a maneira com a qual você pensa no mundo".

Dua Lipa no Brasil

A estrela pop britânica trará a turnê Radical Optism ao Brasil. A artista, que marcou presença no Rock in Rio em 2022, se apresentará em São Paulo, no dia 15 de novembro, no estádio MorumBIS; no Rio de Janeiro, o show será na Área Externa da Farmasi Arena, no dia 22. Os ingressos estão a venda no site da Ticketmaster.

Em Má Influencer, nova série original sul-africana da Netflix, uma mãe solo, BK (Jo-Anne Reyneke), se une a uma influenciadora, Pinky (Cindy Mahlangu), para vender bolsas de luxo falsificadas online. Mas o golpe chama a atenção tanto de uma gangue de falsificadores quanto das autoridades, e elas precisam ser mais espertas do que a polícia e os criminosos caso queiram ganhar dinheiro e não ir para a cadeia.

Em sete episódios, a nova atração aborda temas como a fama nas redes sociais, a cultura - por vezes tóxica - dos influenciadores digitais, além de lealdade e a busca por sobrevivência. A série foi criada e escrita por Kudi Maradzika, com direção de Ari Kruger e Keitumetse Qhali. Atualmente, a produção está entre as mais vistas da Netflix.

Definida pela edição sul-africana da revista Glamour como "parte da nova onda de talentos africanos que estão redefinindo a forma de contar as histórias do continente, e quem pode contá-las", Kudi oferece um ponto de vista particular sobre temas como cultura digital e cultura de influência. Afinal, ela mesma tentou se tornar uma influenciadora em períodos anteriores de sua carreira, e fala de uma perspectiva própria.

"Cheguei até mesmo a ser convidada para eventos de marca", declarou à revista. "Mas, como jornalista de formação, comecei a perceber um mundo muito mais complexo do que as pessoas imaginam."

Depois disso, ela fez parte de um laboratório do Instituto Realness, uma incubadora de projetos de onde a Netflix selecionou filmes e séries de países como Quênia, África do Sul e Nigéria, contratou roteiristas e passou um ano e meio desenvolvendo a história. "Má Influencer explora o quanto as mídias sociais moldam nossa identidade, nossas ambições e nossa bússola moral, especialmente em uma sociedade obcecada por imagem."

Além da fama das redes sociais, Má Influencer também aborda a relação entre tecnologia e crime, sobretudo quando consumidores podem ser enganados por influenciadores em quem confiam ou estratégias de marketing enganosas. A série também aborda as questões morais em torno da origem e do destino do dinheiro das falsificações - tudo isso sob um viés local.

"Os ritmos culturais, o humor e as contradições sul-africanas conduzem a história", declarou Maradzika ao portal nigeriano Nollywood Reporter. "A equipe fixou a história em um mundo que é reconhecidamente nosso."