Resgate de menina que morreu no Cânion Fortaleza contou com drone térmico e força-tarefa

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul utilizou um drone térmico para localizar a menina de 11 anos que morreu após cair de um penhasco no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS), perto da divisa com Santa Catarina. Por conta de nevoeiro espesso na região, não foi possível localizá-la somente por visualização aérea.

Além disso, foi necessária uma força-tarefa envolvendo os Bombeiros, a Polícia Civil de Santa Catarina - a região fica próxima à divisa com o Estado -, funcionários da concessionária do espaço e do ICMBio e um grupo de montanhistas parceiro.

Em entrevista ao jornal Pioneiro, do Grupo RBS, o socorrista da menina, médico João Eugênio, do Serviço Aeromédico do Estado de Santa Catarina (Saer), ligado à Polícia Civil, afirmou que o local em que a criança estava era de "acesso extremamente difícil, com vegetação densa e nevoeiro espesso".

Segundo ele, "a tecnologia (do drone) foi decisiva" para uma resposta rápida ao acidente. O tempo total de resgate foi de dez horas e, como mostrou recentemente o Estadão, resgates em montanhas podem levar muitas horas ou até dias.

"Cada operação é única. Mesmo com protocolos estabelecidos, adaptamos tudo às condições do momento", disse João Eugênio ao jornal gaúcho. "Talvez sim (poderiam ter feito o resgate mais cedo se o drone tivesse chegado antes). Seria possível tentar, mas sem garantia de que conseguiria realmente e de que o desfecho seria diferente."

A criança caiu às 13h, foi localizada pelo drone às 17h30 e resgatada às 23h, já morta, com a ajuda de rapel. Seu corpo foi removido por maca apropriada. "A operação foi realizada em meio a nevoeiro muito intenso, escuridão e temperatura abaixo de zero."

Em nota, a Urbia, responsável pelos serviços de apoio à visitação ao Cânion afirmou que "concentrou todos seus esforços no apoio às autoridades durante o resgate, que se iniciou imediatamente após a equipe da concessionária ter sido informada do acidente".

Nas redes sociais, internautas comparam o tempo de resposta do caso no Rio Grande do Sul em relação ao de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de penhasco no monte Rinjani, na Indonésia. Foram quatro dias até que ela fosse resgatada, o que só foi possível, também, após localizá-la com drone térmico.

Em outra categoria

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos, no último domingo, 20, terá um velório aberto ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cerimônia será na sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h, segundo informações divulgadas pela família da artista na noite desta terça-feira, 22.

"Velório de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h: cerimônia aberta ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Celebraremos sua vida, arte e legado", diz a imagem de divulgação da cerimônia.

Mais cedo, Flora Gil, madrasta de Preta e esposa de Gilberto Gil, informou em suas redes sociais que o corpo de Preta segue sem previsão para repatriação. A família ainda resolve trâmites burocráticos para liberar o corpo para o Brasil.

"Informamos que, neste momento, ainda não há previsão para a repatriação do corpo de Preta Gil ao Brasil. Ela será velada na cidade do Rio de Janeiro, onde sua família, amigos e o público poderão prestar suas últimas homenagens", escreveu.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou, nesta terça-feira, 22, a lista dos cinco finalistas de cada categoria do Prêmio Jabuti Acadêmico. Em sua segunda edição, a premiação reconhece obras brasileiras de excelência das áreas científicas, técnicas e profissionais.

Os vencedores serão revelados em uma cerimônia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, em 5 de agosto. Cada vencedor será premiado com R$ 5 mil e uma estatueta. Segundo a CBL, foram 2.004 inscrições neste ano - em 2024, foram 1.953. No dia 14 de julho, a organização já havia divulgado a lista de semifinalistas.

O prêmio é dividido em dois eixos: Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. Neste ano, a principal novidade é a categoria de Tradução, que avalia livros em tradução inédita de qualquer idioma para o português e publicados em nova edição no Brasil. Ela faz parte do eixo Prêmios Especiais.

Entre os finalistas da premiação, está o economista e colunista do Estadão Pedro Fernando Nery, na categoria Economia, pela obra Extremos: Um Mapa Para Entender as Desigualdades no Brasil (Zahar).

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes concorre na categoria Direito com o livro Democracia e Redes Sociais: O Desafio de Combater o Populismo Digital Extremista (Atlas).

Livro Acadêmico Clássico e Personalidade Acadêmica

A CBL também anunciou que a obra Metodologia do Trabalho Científico (Cortez Editora), do professor e filósofo Antônio Joaquim Severino, foi escolhida como o Livro Acadêmico Clássico do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025. A escolha foi feita com base em uma consulta pública realizada no primeiro semestre.

O livro, que completa 50 anos em 2025 e já está em sua 24ª edição, é "uma ferramenta eficiente para o trabalho docente" e "apresenta elementos conceituais e diretrizes para a compreensão e aplicação das atividades lógicas e técnicas relacionadas à prática científica", conforme comunicado divulgado à imprensa.

Já o sociólogo José de Souza Martins, autor de mais de 30 obras e professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), já havia sido anunciado como a Personalidade Acadêmica homenageada pela premiação, "em reconhecimento ao conjunto de sua obra e à sua expressiva contribuição para a compreensão dos fenômenos sociais contemporâneos."

Douglas Souza Arruda, o Dodô Batera, um dos fundadores do grupo Karametade, morreu nesta terça-feira, 22, aos 52 anos. O músico fazia parte da primeira formação do grupo de pagode, desde 1993.

De acordo com o jornal A Tribuna, o músico tinha um melanoma na nuca e passou por várias cirurgias para controlar o tumor, mas o câncer voltou mais agressivo e o vitimou.

O velório e o enterro acontecerão em Santos, no litoral de São Paulo, nesta terça, 22, e quarta, 23.

Vavá, vocalista do Karametade, lamentou a morte do parceiro musical. "Saiba que sua história nunca será apagada meu irmão, um cara alegre, de sorriso fácil, simpático e uma pessoa incrível, que agora mora lá no céu. Até um dia meu irmão, seu legado nunca se apagará", escreveu o cantor.

Dodô participou da gravação de todos os álbuns de estúdio do Karametade, de 1997 a 2005. A música Morango do Nordeste foi o maior hit do grupo de pagode que estourou nos anos 90.