Jovem com 26 iPhones colados ao corpo morre após passar mal em viagem para SP

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Uma jovem de 20 anos morreu após passar mal dentro de um ônibus, na Rodovia BR-277, em Guarapuava, no interior do Paraná, na noite de terça-feira, 29. Ao ser examinada pela equipe médica, foram encontrados 26 aparelhos de iPhones colados ao corpo dela.

Ainda não há indicação de que a carga de telefones tenha alguma influência na morte da moça.

A polícia suspeita que a jovem estava sendo usada como "mula" para contrabando de itens do Paraguai. O caso é investigado pela Polícia Federal. A jovem não teve o nome divulgado pela polícia, o que impossibilitou o contato com a defesa.

O ônibus, que havia saído de Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai, e seguia para a capital paulista, fez uma parada em um restaurante à beira da rodovia, quando os passageiros alertaram o motorista que a jovem estava passando mal. Ela viajava sozinha.

Quando a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou, a jovem estava consciente, mas com falta de ar. O primeiro socorro foi prestado dentro do ônibus. Antes que fosse removida para o hospital, a jovem teve uma crise convulsiva e sofreu parada cardiorrespiratória. O óbito foi constatado.

Ao encontrar os celulares colados no corpo da paciente, a equipe do Samu acionou as Polícias Civil e Militar. Os agentes da Polícia Civil usaram um cão farejador, mas não encontraram drogas no ônibus. Na bagagem da jovem foram encontradas bebidas alcoólicas de origem estrangeira.

O corpo da jovem foi encaminhado para perícia no Instituto Médico-Legal (IML) de Guarapuava.

A Polícia Civil do Paraná informou que, por se tratar de suspeita de contrabando internacional, o caso será investigado pela Polícia Federal.

A reportagem entrou em contato com a Superintendência da PF no Paraná e aguarda retorno.

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A ex-namorada de Dado Dolabella Marcela Tomaszewski não seguirá com a denúncia e agressão contra o cantor, após sua amiga compartilhar imagens de machucados neste fim de semana. A informação foi confirmada ao Estadão pelo advogado, Diego Candido, nesta terça-feira, 28. Inicialmente, o profissional afirmou que seria encaminhada uma medida protetiva contra Dado, além de um processo judicial.

O comunicado explica que a decisão foi de foro íntimo, ou seja, por motivos pessoais: "Diego Candido informa que, após decisão de Marcela Tomaszewski em não prosseguir com a denúncia, mesmo cientificada de seus direitos, resolve sair do caso, por questões de foro íntimo."

"Marcela foi devidamente cientificada da decisão e manifestou concordância, alegando estar tudo bem e que pretende esquecer o assunto visando à preservação da imagem das partes envolvidas. O advogado Diego Candido repudia qualquer forma de violência, preconceito e discriminação e luta diuturnamente no combate a esses crimes buscando a punição dos responsáveis", completa a nota.

O que aconteceu entre Dado Dolabella e a namorada?

O cantor Dado Dolabella estaria envolvido em um novo caso de agressão contra mulher. A acusação foi feita por Rafaela Clemente, amiga pessoal de Marcela Tomaszewski, que mostrou machucados na miss depois de uma suposta briga do casal.

Rafaela também compartilhou, em postagens já apagadas, que Marcela teria tentado bloqueá-la por denunciar o caso. A publicação foi repostada por Luana Piovani, com quem Dado já teve um relacionamento, que acabou em medida protetiva após uma agressão dele.

A repercussão do caso foi contida após uma nota conjunta em que Dado e sua agora ex-namorada afirmam que o vídeo foi tirado de contexto".

O cantor, compositor e guitarrista canadense Bryan Adams anunciou que fará quatro apresentações pelo Brasil em março de 2026.

Após seis anos, o artista retorna ao País trazendo na bagagem grandes sucessos como (Everything I Do) I Do It For You, Heaven e Summer of '69, entre outros.

Com a etapa sul-americana da turnê Roll With Punches, ele passa por Rio de Janeiro (Qualistage em 6/3), São Paulo (Vibra São Paulo em 7/3), Curitiba (Live em 9/3) e Porto Alegre (Auditório Araújo Vianna em 11/3).

As vendas de ingressos começarão em 4 de novembro, às 10h, por meio do site da Eventim para as datas de São Paulo e Rio. Os preços vão de R$ 225 a R$ 1.000. Em breve serão divulgadas as informações de Curitiba e Porto Alegre.

A principal categoria do Prêmio Jabuti 2025, a de Livro do Ano, foi para O Ouvidor do Brasil: 99 vezes Tom Jobim, livro do jornalista, biógrafo e imortal da Academia Brasileira de Letras Ruy Castro.

Como recompensa, o autor levou R$ 70 mil e uma viagem completa à Feira do Livro de Londres, em 2026. O anúncio foi feito em uma cerimônia de premiação na noite de segunda-feira, 27, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Publicado pela Companhia das Letras, o livro também levou a categoria Crônica. Conforme indica o título, a obra busca contar, em 99 crônicas, a complexidade da figura de Tom Jobim (1927-1994), um dos maiores compositores da história da música brasileira.

O livro nasceu da admiração de Castro pela bossa nova e pelo trabalho de Tom Jobim, responsável por grandes clássicos do gênero. Como disse o jornalista e crítico musical João Marcos Coelho em resenha do livro publicada no Estadão, basta ler "uma frase, um parágrafo, para comungarmos deste amor desmedido (mas muito, muito justificado) pelo autor de Águas de Março, Sinfonia da Alvorada e Matita Perê."

Os 99 textos são curtos, entre quatro e cinco parágrafos, mas constroem de forma sucinta um retrato completo de Tom Jobim. As crônicas apresentam lados menos conhecidos do compositor e apresentam bastidores, fatos inéditos e histórias que unem personagens importantes da música brasileiras nas década de 1950 e 1960.

A 67ª edição do Jabuti premiou livros publicados em 2024, ano em que a morte do compositor completou 30 anos. Além de Ruy Castro, nomes como Tony Bellotto e Daniela Arbex foram premiados. Veja a lista completa.

Leia trechos de 'O Ouvidor do Brasil'

"Tom não se queixava do Brasil. 'É o único país do mundo com nome de árvore. E não tem mais esta árvore'. Queixava-se do brasileiro 'que acorda todo dia para destruir o Brasil' (...) 'De que adianta eu sentir saudade do Brasil se ninguém mais sente?'"

"Tom tinha horror a avião (...) Ao compor o 'Samba do Avião', em meados de 1962, queria apenas celebrar uma chegada ao Rio por esse meio, voltando de São Paulo - ele que, na época, só fazia esse trajeto de trem."

"Quando Vinicius de Moraes morreu em 1980 e deram o nome dele à tradicional rua Montenegro, Tom foi contra. Disse: 'Os carros agora passam por cima do Vinicius e os cachorros mijam nele'."

"Pelo fato de os cantores e compositores da bossa-nova gravarem-se uns aos outros, suas canções se espalharam e se eternizaram na memória das pessoas. E faziam isso porque os talentos eram mútuos e as admirações mútuas. A música não era um espelho, mas um caleidoscópio."

"Não parecia se interessar por música, só falava de palavras (...) Sabia nomear cada planta, bicho, acidente geográfico, tipo de vento e de estrela no céu. Certa vez, num avião, descobriu que a aeronave estava voltando porque as estrelas não estavam onde deveriam estar."

O Ouvidor do Brasil: 99 Vezes Tom Jobim

Autor: Ruy Castro

Editora: Companhia das Letras (232 págs.; R$ 79,90 / E-book: R$39,90)