Cinesesc divulga a lista dos melhores filmes do ano passado

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Silvero Pereira é o cara. Eleito o melhor ator brasileiro do ano passado, pelo voto popular, no 46º Festival Cinesesc de Melhores Filmes, ele foi o apresentador da nova edição do evento. O 47º Festival iniciou-se na quarta-feira, dia 14, à noite. Silvero havia vencido pelo papel de Lunga, em Bacurau, o grande filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dorneles. Ganhou mais projeção com o retorno da novela A Força do Querer, na faixa das 9 da Globo, fazendo o motorista que se metamorfoseava em mulher trans.

Foi ele quem fez a apresentação na quarta. Anunciou os vencedores deste ano. Pacarrete, de Allan Deberton, venceu como melhor filme brasileiro para o público e a crítica. Marcélia Cartaxo foi a melhor atriz, de novo para público e crítica, pelo mesmo filme.

Na categoria melhor diretor nacional, Jeferson De foi o mais votado pelo público por M-8 - Quando a Morte Socorre a Vida, e Gerardo Sarno venceu pela crítica, pela direção de Sertânia. Também houve divisão na categoria de ator - Juan Paiva levou o troféu do público por M-8 e Irandhir Santos o da crítica, por Fim de Festa, de Hilton Lacerda.

No cinema internacional, de novo público e crítica votaram no mesmo filme - Retrato de Uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma. Ela venceu como melhor diretora, público e crítica. William Dafoe foi o vitorioso como melhor ator, também para público e crítica, por O Farol, de Robert Eggers. Houve divisão na categoria de melhor atriz - o público preferiu a Scarlett Johansson de Jojo Rabbit, de Taika Waititi, os críticos, Adele Haenel, a pintora do filme de Céline.

O mais longevo festival de cinema de São Paulo seguiu o protocolo do ano passado, quando foi realizado online, por causa da pandemia. Segue até 5 de maio na plataforma Sesc Digital, mostrando - de graça - uma seleção de filmes brasileiros e estrangeiros que foram destaques em 2020. E mais: a extensa programação contempla encontros com críticos e cineastas. Um tira-gosto com o que o público poderá (re)ver nesta edição - o documentário da Macedônia Honeyland, de Tamara Kotevska, o superpremiado Retrato da Francesa Sciamma, o belíssimo Você não Estava Aqui, do britânico Ken Loach, e mais um daqueles dramas naturalistas dos irmãos belgas Jean-Luc e Pierre Dardenne, O Jovem Ahmed.

Brasileiros

Três Verões, de Sandra Kogut, Pacarrete, Sertânia e o documentário de Bárbara Paz, Babenco - Alguém Tem de Escutar o Coração e Dizer: Parou, que foi escolhido o melhor da categoria por público e crítica. Preste atenção - os filmes possuem diferentes validades na plataforma - alguns ficarão disponíveis por 24 horas, outros, uma semana, e há os que ficarão durante toda a duração do festival. O Cinesesc aposta na acessibilidade - os filmes terão legendas open/close caption, libra e audiodiscrição na app Movie Reading.

E as atrações não ficam por aqui. O festival resgata, em sessões especiais, alguns vencedores de edições anteriores - Segredos e Mentiras, de Mike Leigh, de 1996, A Vida dos Outros, de Florian Henckel von Donnersmarck, 2006, e o melhor de todos - de toda a programação deste ano? -, Meu Tio da América, de Alain Resnais.

O festival homenageia Marcélia Cartaxo por meio de dois filmes - A História da Eternidade, de Camilo Cavalcanti, e A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, pelo qual ela recebeu o prêmio de melhor atriz em Berlim, em 1985. Essa homenagem termina sendo também para a diretora: Suzana morreu em 25 de junho de 2020. A faixa especial Brasil Indígena do 47º Festival CineSesc de Melhores mostra dois filmes viscerais sobre os massacres dos povos indígenas - Serras da Desordem, de Andrea Tonacci, e Martírio, de Vincent Carelli, Tatiana Almeida e Ernesto de Carvalho.

Ainda não é tudo. Encontros online vão debater o cinema negro em várias telas, histórias indígenas e o Brasil em ruínas e cinema nordestino contemporâneo - uma só identidade.

O festival está disponível nos seguintes endereços:

- Lives no canal do Cinesesc no YouTube

https://www.youtube.com/c/CineSescSP

- No próprio site do Cinesesc

https://sesc.digital/colecao/cinema-em-casa-com-sesc

- Mais informações no portal

https://melhoresfilmes.sescsp.org.br/

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Com as indicações históricas para Ainda Estou Aqui no Oscar, que acontece o próximo domingo, 2, o carnaval dos brasileiros será um pouco diferente este ano. E a premiação será exibida, também, em um dos destinos mais populares da festa: Salvador -- mais especificamente, no Pelourinho, no centro histórico da cidade.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 24, pelo governador Jerônimo Rodrigues durante um podcast sobre as ações do estado no feriado. Além da transmissão do Oscar, haverá um show surpresa.

"Vamos transmitir ao vivo à noite. Um telão será instalado. Aguardem, pois em breve divulgaremos mais detalhes. É uma surpresa", disse.

O anúncio também foi compartilhado pela Secretaria de Cultura da Bahia nas redes sociais.

"Hollywood, não! Pelourinho! A festa e a torcida pelo cinema brasileiro se encontrarão em uma celebração única durante o nosso Carnaval do Pelô! Vamos torcer juntos pelo Brasil, pela atriz Fernanda Torres e vibrar nessa noite mágica em que o cinema e o carnaval da Bahia se unem rumo à vitória", diz a publicação.

Ainda Estou Aqui concorre nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional. Fernanda Torres, que interpretou Eunice Paiva no longa, está na disputa pelo troféu de Melhor Atriz.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Uma conversa entre Diogo, Vilma e Aline levantou questões sobre a relação do ator e da mãe com Vinícius. O diálogo ocorreu nesta terça-feira, 25, no BBB, e teve como ponto central a forma como Vinícius interage com Diogo e Vilma.

Diogo afirmou que sente falta de empatia por parte de Vinícius. Segundo ele, mesmo quando tenta puxar algum assunto, não percebe reciprocidade. "Tem um movimento com ele, às vezes puxar algum assunto e tal, mas eu não vejo isso comigo. Isso é não ter empatia comigo", explicou.

Vilma concordou com Diogo e destacou uma percepção semelhante. "Se nós estamos na roda, ele pula nós dois, ele não olha, não fala", relatou.

Aline discordou da interpretação do termo empatia, defendendo que Vinícius não é obrigado a interagir, embora reconheça que ele responde quando abordado. "A pessoa não é obrigada a interagir com quem ela não está bem relacionada na casa", pontuou.

Diogo ainda acusou Vinícius de ter dito que Vilma era "insignificante" e que "não valia a pena ele chamar ela para uma conversa". Aline rebateu, dizendo conhecer o amigo: "Ele não falaria isso. Talvez tenha sido a sua compreensão", afirmou.

O ator John Lithgow confirmou que interpretará Alvo Dumbledore na nova série da saga Harry Potter, atualmente em desenvolvimento pela HBO. Aos 79 anos, ele é conhecido por trabalhos em The Crown, Dexter e, mais recentemente, no filme Conclave, que concorre ao Oscar 2025.

No início de fevereiro, o portal Deadline disse o experiente ator vencedor de 6 prêmios Emmy estaria em fase final de negociações para ser contratado. Agora, ele revelou ao ScreenRant que o papel foi oferecido em janeiro e que, após pensar bastante, resolveu aceitá-lo.

"É verdade, foi uma surpresa para mim. Eu recebi a ligação quando estava no Festival de Cinema de Sundance divulgando outro filme e não foi uma decisão fácil porque vai me definir pelo último capítulo da minha vida", disse o ator.

"Mas estou muito animado. Algumas pessoas incríveis estão virando sua atenção de volta a Harry Potter", completou.

Em seguida, o repórter perguntou se ele estava pronto para gravar a série por sete temporadas, e Lithgow afirmou que, justamente por isso, "foi uma decisão muito difícil". "Terei cerca de 87 anos na festa de encerramento, mas eu disse sim", completou.

A produção da série de Harry Potter vai começar entre junho e agosto. Francesca Gardiner está confirmada como roteirista-chefe, enquanto Mark Mylod irá dirigir múltiplos episódios. Ambos são vencedores do Emmy pela aclamada Succession.

A série será uma "adaptação fiel" da obra de J.K. Rowling, e contará com um novo elenco para uma nova geração de fãs.