'A Lenda de Candyman' revê monstro e investiga violência contra corpos negros

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A diretora Nia DaCosta e os atores Yahya Abdul-Mateen II, Teyonah Parris e Colman Domingo podem ter feito uma refilmagem de O Mistério de Candyman (1992), de Bernard Rose, em A Lenda de Candyman, em cartaz no cinema. Mas não há quem os convença a dizer "Candyman" cinco vezes na frente do espelho, o que basta para chamar o espírito assassino. "Tem uma fala no filme que pessoas negras não deveriam evocar certas coisas", disse Domingo em entrevista com a participação do Estadão. "Porque nós já estamos sob sofrimento e trauma apenas de viver nossos cotidianos neste mundo", completou o ator de Fear the Walking Dead e A Voz Suprema do Blues.

E é de trauma que trata A Lenda de Candyman - não por acaso, a tagline do filme é "Diga meu nome", que foi a frase usada para amplificar o assassinato da jovem Breonna Taylor por policiais que invadiram sua casa. No original, o monstro (interpretado por Tony Todd) era produto da violência contra os homens negros. Aqui, essa narrativa é ainda mais destacada, com a história de Anthony McCoy (Yahya Abdul-Mateen II, vencedor do Emmy por Watchmen), um artista que mora em um bairro gentrificado de Chicago com a namorada, a curadora Brianna Cartwright (Teyonah Parris, de WandaVision). Empacado na carreira, ele resolve pesquisar a lenda de Candyman na comunidade de Cabrini-Green, um bairro negro cujos moradores foram sendo forçados a abandonar. O único que ficou é William Burke (Domingo). É um lugar cheio de fantasmas, portanto, e não apenas porque Candyman costumava agir por ali.

O passado vive no presente, seja nas estruturas abandonadas, no trauma intergeracional que assombra aqueles vivendo hoje ou nas repercussões da escravidão, das leis de segregação e das violências que afetam as pessoas negras sob a forma de racismo de múltiplas faces. "Infelizmente, a história por trás de A Lenda de Candyman é repetida por gerações e ainda acontece", disse Teyonah Parris. "Estamos aqui 30 anos depois do filme original, e ele continua relevante. Por isso, reimaginamos essa história para falar de brutalidade policial contra corpos negros, trauma, cura, como lidar com o trauma geracional - coisas de que nem temos conhecimento, porque aconteceram com nossos ancestrais, mas que estão em nosso DNA, no nosso sangue, na história."

Por isso, Colman Domingo não precisou de pesquisa. "Sou um homem negro nos Estados Unidos. Só pensei em como o trauma contra corpos negros afeta sua psique. Então, não precisei ir muito longe." Abdul-Mateen II contou até ter feito leituras, visto filmes, mas isso não é o mais importante. "A pesquisa não é muito distante da minha vida", afirmou. "Minha própria experiência é a de ser um homem negro nos Estados Unidos vivendo com seus medos e traumas, informou o personagem. Essas histórias são passadas por meio das gerações. É como se Anthony vergasse sob o peso de uma história inevitável. É uma figura trágica com destino inescapável."

Para o ator, é essencial que os próprios negros tomem o controle das narrativas sobre essas feridas e essas coisas que aconteceram e acontecem para quem é negro. "No original, Candyman era um medo real. Aqui, os significados da resposta para a pergunta 'e se Candyman fosse real?' são completamente diferentes."

A diretora Nia DaCosta, que só fez um longa antes (Passando dos Limites), mas já foi escalada para o filme de super-herói The Marvels, foi escolhida a dedo por Jordan Peele, que é produtor e roteirista de A Lenda de Candyman, dividindo o crédito com a cineasta e Win Rosenfeld. "Só depois de aceitar o trabalho fui me dar conta que ia ter de lidar com as expectativas de fãs do filme original e do cânone de Jordan Peele", disse Dacosta.

Peele é o grande responsável por transformar o terror em veículo potente para examinar o racismo e a injustiça racial, muitas vezes visando a educação e tentando chamar a atenção da audiência branca. Para Colman Domingo, o gênero é perfeito, porque pessoas não brancas vivem esse terror todos os dias. "Qualquer minoria sente isso. Então, é um gênero muito sedutor. É alegoria, é metáfora."

Nia DaCosta não hesita em afirmar, por isso, que Candyman é com certeza um monstro. Mas também tem algo de anti-herói. "Ele mostra como transformamos pessoas em ídolos e mártires, em vez de seres humanos de verdade. Queríamos desconstruir quem decide que ele é um monstro, quem lhe deu esse nome e como chegou até ali."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A madrugada desta terça-feira, 25, após o Sincerão no BBB 25 foi de repercussão e tentativas de conciliação. A confusão que aconteceu entre Aline e Diogo por causa da lentilha foi intensificada e o brother recebeu conselhos para se afastar da baiana. Por outro lado, Camilla conversou com Renata sobre as atitudes de Vitória Strada e revelou que nunca quis votar na bailarina.

Confira o resumo da madrugada no 'BBB 25':

Momento errado

Após a dinâmica, Vitória tentou falar com Camilla,mas Thamiris disse que não era o momento.

Tensão no casal

Aline contou a Diogo que estava magoada com ele. A sister disse que o ator não teve paciência com ela durante o dia e cobrou compreensão. A sister ainda resgatou uma conversa entre os dois.

Discurso ensaiado

Thamiris e Gracyanne ensaiaram um discurso para Camilla falar com Vitória nas próximas oportunidades. Gracyanne ainda aconselhou a carioca a se desculpar com a atriz.

A lentilha

O papo entre Diogo e Aline continuou na área externa e o brother afirmou que não queria brigar por causa da lentilha. Mais cedo, os dois discutiram por discordar da quantidade preparada do grão na casa. Entenda aqui.

Esclarecimentos

Aline falou para Eva e Renata que alguém da casa falava mal das bailarinas. Eva disse que Camilla falou que as poupou de saberem coisas que elas ficariam chateadas.

Sem papo

Diogo comentou sobre a relação dele com Vinícius e disse que fica difícil resolver já que o brother não quer conversar com ele.

Conflito

Diogo citou uma fala de Aline e disse que ela deu a entender que ele queria estar com outra pessoa na casa. A baiana disse que não queria falar sobre o assunto e o clima pesou entre o casal.

Influenciáveis

Em conversa com Gracyanne e Camilla, Thamiris analisa o comportamento dos gêmeos João Gabriel e João Pedro.

Tem que falar

Diogo conversou com Vilma e João Gabriel sobre os argumentos de Vinícius no Sincerão e eles concordaram que o brother precisa conversar com o ator depois do que foi dito na dinâmica.

Problema sério

João Gabriel e Vilma analisaram a relação de Diogo e Aline. Os dois aconselharam o ator a se afastar da Sister. Vilma acredita que os desentendimentos com Aline e Vinicius foram armados para tirar Diogo do sério. A mãe de Diogo ainda destacou um comentário de Vinícius sobre Aline e pediu ao filho para "cair fora" da relação com a baiana. A conversa continuou com Vilma insistindo no afastamento do casal.

A lentilha (de novo)

Aline explicou aos colegas do Quarto Anos 50 sobre a situação dela e Diogo no fatídico caso da lentilha. Vinicius opinou que o ator sempre quer conduzir as situações na casa. Mais tarde, a lentilha voltou a ser o assunto no Quarto Fantástico.

Ciúmes

Thamiris e Gracyanne conversam sobre Eva e Renata. As duas acham que as dançarinas sentem ciúmes da relação dos gêmeos João Pedro e João Gabriel com Thamiris na casa.

Camilla e Renata

Camilla e Renata conversaram na área externa da casa para tentar entender os conflitos entre integrantes do Quarto Nordeste com as dançarinas. Camilla afirmou que Vitória convenceu ela a votar na dupla. A carioca contou que ninguém quis saber sua versão após o atrito com a atriz na formação do último Paredão. Renata falou que nunca viu movimentação do Quarto Nordeste para salvar Vitória ou Mateus dos Paredões. Camilla explicou que Vitória recebeu atenção de Thamiris mas quis fazer um "momento sozinha".

Cena

Thamiris resgatou a confusão com Vitória e disse que a atriz fez cena de excluída no reality.

A lentilha (mais uma vez)

Thamiris e Camilla repercutiram a situação da lentilha e saíram em defesa de Diogo.

Matheus Vargas, cantor sertanejo que é filho de Leonardo, negou rumores de traição após ser visto em um vídeo com outra mulher, vazado após o término com a influenciadora Hariany Almeida. O depoimento foi postado em suas redes sociais na segunda, 24. Lia-se: "É importante reforçar que não houve traição por parte do cantor. O término não foi motivado pelo vídeo que circula nas redes sociais, e qualquer insinuação nesse sentido não corresponde à verdade".

Desde o início de 2025, o casal já vinha conversando sobre o fim do relacionamento. A última vez que esse assunto foi abordado foi na sexta-feira, 21, antes da viagem de Hariany, quando ambos reconheceram que já não estavam bem há algum tempo. Na mesma madrugada, Hariany confirmou que na segunda-feira, 24, retornaria para buscar seus pertences na casa de Matheus.

"O vídeo que está sendo compartilhado foi gravado no domingo, 23, durante um churrasco entre amigos, em um momento de descontração, sem qualquer envolvimento amoroso ou traição por parte de Matheus", completa a postagem. Por fim, a assessoria responsável pelo cantor afirma que tomará medidas cabíveis contra os que "propagarem notícias falsas" sobre o assunto. Ele também agradece pelo carinho dos fãs.

Entenda o término

Na noite de domingo, Hariany anunciou aos seus seguidores que havia terminado com Matheus por meio de suas redes sociais. "Essa situação não me define e nem me derruba (...) Eu sou uma mulher forte que não espera nada de homens para validar meu valor ou felicidade", escreveu.

Também no domingo, foi vazado um vídeo do cantor sertanejo com alguns amigos em um suposto churrasco, ao lado de duas mulheres. Segundo as redes sociais de Matheus, o casal já havia terminado no dia.

Aline contou à sua antiga dupla, Vinícius, sobre a discussão que teve mais cedo com Diogo Almeida no BBB 25 nesta segunda-feira, 24. Os brothers tiveram um desentendimento ao falarem sobre a divisão de comida na Xepa.

Enquanto ela e Vinícius se preparavam para o Sincerão, Aline chorou ao relembrar o ocorrido. Inicialmente, a sister não quis comentar sobre o assunto, mas afirmou em seguida: "Eu quero falar, porque eu estou sufocada".

A policial militar, então, descreveu a conversa que teve com o ator e citou uma fala de Diogo, que havia dito que Aline não cozinhava na casa. "Ele falou: 'Você nunca fez comida aqui, então você não tem propriedade nenhuma para falar sobre divisão de comida'. Aí eu falei: 'Eu já sei que eu nunca cozinho, você não precisa me dizer isso. Eu estou falando com propriedade da divisão'", disse.

Na ocasião da briga, Aline havia se incomodado com a quantidade reduzida de lentilha na Xepa. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.