Faixa azul: avenidas Sumaré e Paulo VI, em SP, ganham espaço para motos; veja como funciona

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A faixa azul para motos nas avenidas Sumaré e Paulo VI, na zona oeste da capital paulista, começam a funcionar nesta segunda-feira, 6. Com isso, a cidade chega aos 33 km de faixas azuis, que tem por objetivo aumentar a segurança e proporcionar agilidade nos deslocamentos de motociclistas nas principais vias.

 

O novo trecho fica entre as faixas veiculares 1 e 2 das avenidas Sumaré e Paulo VI. Ele tem início na altura da Rua Apiacás e vai até a Varginha, segue pela Paulo VI, onde inicia na Varginha e termina na Lisboa.

 

As vias são sinalizadas com o balizamento horizontal branco e azul e o entorno recebe placas indicativas das posições de início e término da faixa azul. A Prefeitura também instala faixas de vinil e banners educativos, que alertam sobre comportamentos necessários para a segurança, como: atenção redobrada aos pedestres, o respeito à velocidade regulamentada e sinalização antes de mudar de faixa.

 

As duas vias são classificadas como arteriais, com velocidade máxima regulamentada em 50 Km/h, e, segunda Prefeitura, recebem aproximadamente 3,5 mil motos diariamente.

 

A faixa azul é um espaço para motos, mas não é exclusivo nem obrigatório, explica a administração municipal. O objetivo da nova sinalização é "organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, pacificar e humanizar o trânsito".

 

Nesta segunda, 6, a Prefeitura divulgou que o projeto-piloto da faixa azul na Avenida dos Bandeirantes, zona sul, completou um ano sem registro de morte. A sinalização, com 17 km de extensão, foi implantada no dia 6 de outubro de 2022. A taxa de adesão é alta. A média de uso das motos na faixa azul no eixo Bandeirantes/Afonso D. Taunay é de 91%.

 

Por não estar prevista no Código Nacional de Trânsito (CTB), a nova proposta de sinalização precisou do aval da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para ser implantada de maneira experimental, para que avaliações sobre o desempenho pudessem ser realizadas e acompanhadas pelo órgão federal.

 

Segundo a Prefeitura, diante do "sucesso da iniciativa", no final de setembro deste ano, a Senatran autorizou a ampliação do projeto-piloto para mais 71 km de faixas azuis. Ainda em 2023, há previsão de inauguração de mais sete trechos de faixa azul.

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Ainda faltam algumas horas para o início do show de Lady Gaga em Copacabana, mas, por volta das 19h deste sábado, 3, a praia já estava bastante lotada de fãs e ambulantes aguardando a chegada da diva pop. A prefeitura espera um público de 1,6 milhão de pessoas. A previsão é que Gaga suba no palco por volta das 21h45.

A temperatura é amena neste início de noite no Rio, por volta dos 26ºC, e a possibilidade de chuva é remota.

Ambulantes estão vendendo sacos de areia por R$ 25 para que os fãs construam degraus improvisados para ficaram mais altos que as divisórias da área Vip e ter uma visão melhor do palco.

O saco vazio é vendido a R$ 10. Tapumes e grades separam a área próxima ao palco, onde são esperados cerca de 6 mil convidados, do restante do público.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira, 2, o projeto de lei (PL) que torna a Política Nacional Aldir Blanc permanente e destina R$ 15 bilhões a Estados e municípios para fomento das culturas locais. Segundo o Palácio do Planalto, a lei permite que esse montante previsto na Aldir Blanc seja repassado em um período maior do que o atual.

Originalmente, seriam de R$ 3 bilhões ao ano por cinco exercícios (2023 a 2027). Após o repasse desse montante, a Aldir Blanc passa a ser financiada por recursos definidos em cada lei orçamentária. "Com isso, a política se torna permanente", disse o governo.

O texto aprovado pelo Congresso, agora sancionado por Lula, incorporou ainda o texto da Medida Provisória 1.280/2024, que prorroga até 31 de dezembro de 2029 o prazo para uso de benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine). Antes, o prazo terminaria ao fim de 2025.

O Recine permite desoneração de tributos federais sobre compras ligadas à implantação ou à modernização de salas de cinema, principalmente em cidades menores ou do interior, segundo o Planalto.

O cantor e compositor Danilo Caymmi publicou um vídeo nas redes sociais neste sábado, 3, falando sobre o posicionamento político de Nana Caymmi e que ele chamou de "aproveitamento" nas circunstâncias da morte da cantora.

Nana morreu na última quinta-feira, 1º, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos. Ela estava internada havia nove meses na Clínica São José, no Rio de Janeiro. A morte foi lamentada por colegas, amigos e familiares.

No vídeo, Danilo conta que a irmã não tinha acesso a e-mail e redes sociais, e afirma que seus posicionamentos políticos eram superficiais. "A gente repudia o aproveitamento político que está sendo feito com relação a ela", afirma. A cantora foi apoiadora de Jair Bolsonaro.

"Para vocês terem uma ideia, a Nana não tinha celular, não tinha e-mail, rede social nenhuma, alheia aos acontecimentos há, no mínino, 10 anos. Então, isso é muito grave", lamenta.

"A opinião política dela era completamente superficial, não tinha essa profundidade. Eu falo para as pessoas que gostam da Nana, dos artistas que ela ofendeu de certa maneira que foi muito difícil para nós. Enfim, era muito superficial. Eu acho que ela foi, de certa maneira, manipulada com relação a essas coisas", opina Danilo. "É muito difícil para mim ver esse aproveitamento político num Brasil polarizado."

Nas redes sociais, Jair Bolsonaro se manifestou e lamentou a morte de Nana. "Recebo com grande pesar a notícia do falecimento de Nana Caymmi, uma das vozes mais marcantes da nossa música. Filha de Dorival, Nana carregava em sua arte a força de uma linhagem que sempre engrandeceu a cultura brasileira", escreveu. O presidente Lula não se manifestou.