Homem é preso acusado de instalar câmeras em vestiário de funcionárias terceirizadas da FGV

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Um funcionário terceirizado do setor de limpeza de uma unidade da Fundação Getulio Vargas (FGV) localizada na Rua Itapeva, na região central de São Paulo, foi preso nesta terça-feira, 6, acusado de instalar duas microcâmeras no vestiário usado por mulheres que atuam no mesmo setor que ele. Segundo a polícia, ele confessou ter instalado os dois equipamentos.

Após obter uma ordem de busca e apreensão, a polícia foi à casa do suspeito, que tem 55 anos, e encontrou armazenadas em seu computador e em CDs imagens pornográficas de crianças e adolescentes. Em nota, a FGV afirma que notificou a empresa responsável pelo serviço de limpeza e pediu o imediato afastamento do funcionário "para apuração dos fatos, conjuntamente com as autoridades policiais".

Segundo policiais civis, ao menos uma pessoa envolvida no caso afirmou, em depoimento nesta terça-feira, que a primeira câmera foi descoberta há cerca de dois meses, quando funcionárias terceirizadas do setor de limpeza desconfiaram de uma tomada, devido a um fio elétrico que saía dela.

Nesta terça-feira foi encontrada mais uma câmera, esta dentro de um armário do vestiário, e então o funcionário foi conduzido ao 5.º Distrito Policial, na Aclimação (região central da capital), onde teria confessado o crime e foi preso.

Na casa do homem, a polícia encontrou fotos impressas de funcionárias da limpeza e material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, guardado em um computador e em centenas de CDs.

O suspeito deve ser indiciado por três crimes: armazenamento de pornografia infantil, previsto no art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, que estipula pena de até quatro anos de prisão; filmar a intimidade de alguém sem autorização dela, prevista no art. 216-B do Código Penal e que estipula prisão por até um ano; e por crime de stalking ("perseguição", em inglês), previsto no art. 147-A do Código Penal, que estipula pena de até dois anos de prisão.

A polícia tem indícios de que o homem perseguia uma das vítimas - uma funcionária terceirizada do setor de limpeza da FGV-SP - a ponto de supostamente ter colocado um localizador na bolsa dela.

A FGV-SP divulgou nota em que afirma que "tão logo foi informada dos fatos envolvendo prestadores de serviços terceirizados como supostos autores e vítimas, notificou a empresa responsável pelos serviços de limpeza (Colorado Serviços Ltda.), empregadora do funcionário acusado, requerendo seu imediato afastamento e a adoção das medidas necessárias, 'em caráter de urgência', para apuração dos 'fatos, conjuntamente com as autoridades policiais".

A nota segue: "na oportunidade, a FGV não só se colocou inteiramente 'à disposição para colaborar no que for necessário', como recomendou à empresa prestadora de serviços que suas funcionárias que se sentissem vítimas do ocorrido registrassem boletins de ocorrência perante as autoridades policiais competentes, o que foi feito e permitiu a apuração, confissão e prisão do autor terceirizado".

A FGV informou ainda que "não teve conhecimento de que tenha havido funcionários ou alunos seus envolvidos ou vítimas da prática de tais atos" e que "permanecerá contribuindo com as investigações até sua conclusão, reiterando seu repúdio à prática de qualquer forma de assédio, abuso ou discriminação".

A reportagem tenta contato com a empresa de limpeza e com representantes do suspeito de cometer os crimes.

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Preta Gil usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 28, para se declarar ao pai, Gilberto Gil. Os dois se apresentaram juntos no final de semana e cantaram Drão, música escrita em homenagem a Sandra Gadelha, mãe da cantora.

Atualmente, o cantor está em sua turnê de despedida, chamada de Tempo Rei. Os dois dividiram palco no Allianz Parque, em São Paulo.

"No palco, de mãos dadas com meu pai, cantando Drão, foi impossível não me emocionar. Drão fala sobre o amor que permanece, mesmo depois das grandes transformações da vida", escreveu Preta.

A artista ainda disse que o momento viverá para sempre em sua memória. "Cantar essa música com você, pai, foi sentir na pele tudo o que vivemos: o amor, a música e a história que carregamos juntos."

Ela finalizou o texto agradecendo ao pai pelos ensinamentos sobre o amor e afirmou que a música dos dois é a maneira mais bonita de eternizar isso.

Lady Gaga desembarcou no Brasil na madrugada desta terça-feira, 29, para iniciar os preparativos do show que fará no sábado, 3, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Até então, Gaga só tinha visitado o País uma única vez, em 2012 - e foi o suficiente para ir embora com uma tatuagem nova.

A artista nutre carinho especial pelos little monsters brasileiros e, naquela ocasião, resolveu marcar na pele a palavra "Rio". Gaga recebeu um desenho de fãs durante a passagem pela capital fluminense e decidiu tatuá-lo na nuca, com a letra I estilizada em formato de cruz, em referência ao Cristo Redentor.

O responsável pelo traço foi o tatuador Daniel Tucci, que tinha um estúdio entre Copacabana e Ipanema. "Era um domingo, eu estava almoçando com o meu filho, à época com 4 anos, e a produção dela me ligou e disse: 'É hoje, vamos nessa!', contou Tucci em entrevista ao g1.

Gaga estava acompanhada de amigos, que ficaram cerca de 3 horas bebendo cerveja e conversando no estúdio. Tara Savelo, então maquiadora da artista, também acabou tatuando o Cristo. "Foi tudo muito tranquilo, ela é muito gente boa. Foi uma tarde divertida", lembra o tatuador. Ele ainda revelou que a cantora pediu por "uma coisa meio tosca, uma tatuagem estilo cadeia".

Em uma postagem no Facebook, a estrela explicou que "a fonte foi criada a partir das assinaturas de três fãs, todos de bairros e idades diferentes" do Rio. "Representa como a música nos une", escreveu.

Naquele ano, Gaga fez três shows da turnê Born This Way Ball no Brasil, no Rio, em São Paulo e em Porto Alegre. Em 2017, ela retornaria ao País para participar do Rock in Rio, mas precisou cancelar de última hora por questões de saúde. A cantora sofre de fibromialgia e enfrentava dores intensas.

Nas redes sociais, ela publicou uma foto da tatuagem e relembrou os fãs da homenagem. "Por favor, não se esqueçam do meu amor por vocês. Lembram quando tatuei 'Rio' no pescoço, anos atrás? A tatuagem foi desenhada por crianças das favelas. Vocês têm um lugar especial no meu coração, eu te amo", escreveu Gaga.

A escritora alemã Alexandra Fröhlich, de 58 anos, foi encontrada sem vida na casa flutuante em que morava em Hamburgo, na Alemanha. Segundo informações da polícia local, o corpo foi descoberto na última terça-feira, 22, por um dos filhos da autora. Até o momento, não há informações sobre suspeitos; a polícia investiga o caso.

"De acordo com as informações atuais, um membro da família encontrou a mulher de 58 anos sem vida na sua casa flutuante e alertou os bombeiros, que conseguiram confirmar sua morte", diz um comunicado da polícia de Hamburgo. Agora, os investigadores estão em busca de possíveis suspeitos e qualquer testemunha que possa fornecer informações relevantes.

Autora de romances e jornalista

Considerada uma das romancistas de maior sucesso dos últimos anos na Alemanha, Fröhlich começou a carreira como jornalista na Ucrânia, onde fundou uma revista feminina na capital, Kiev, e começou a ficar conhecida. Mais tarde, já na Alemanha, trabalhou como escritora e repórter freelancer para algumas publicações voltadas para o público feminino.

Em 2012, Alexandra publicou seu livro de estreia, Minha Sogra Russa e outras Catástrofes (em tradução livre). A obra é inspirada em suas próprias experiências com a sogra e vendeu mais de 50 mil cópias, figurando na lista dos mais vendidos da revista semanal Der Spiegel.

Nos anos seguintes, ela lançou mais três livros: Viajando com Russos (2014), sequência de seu primeiro romance, As Pessoas Sempre Morrem (2016) e Esqueletos no Armário (2019). Lançadas em outras países como França, Rússia e Inglaterra, nenhuma das obras tem edição lançada em português - as traduções dos títulos são livres.

A imprensa alemã descreve o texto de Fröhlich como bem-humorado e ao mesmo tempo profundo, mesclando temas como romance policial e suspense psicológico dentro da ficção. Ela deixa três filhos.