PGR lembra caso 'André do Rap' e recorre por prisão de ex-diretor da Gaviões ligado ao PCC

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, entrou com embargos de declaração nesta terça-feira, 6, contra decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso que mantém o habeas corpus em favor de Elvis Riola de Andrade, ex-diretor da escola de samba Gaviões da Fiel e suspeito de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais violentas em ação no País.

Conhecido como "Cantor", Andrade foi condenado, em primeira instância, a 15 anos de prisão pelo assassinato de um policial penal em Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, em 2009, a mando da facção. Preso preventivamente em 2010, foi solto pelo próprio juiz do tribunal do júri para responder em liberdade, em 2021, depois de 11 anos recolhido durante o desenrolar da ação penal.

Em agosto de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reiterou a decisão que condenou "Cantor" e aumentou a pena para 16 anos em regime fechado. Dessa forma, decretou novamente a prisão preventiva do acusado. Ele estava foragido na Bolívia, onde vivia com os filhos, mas foi preso em janeiro deste ano após autoridades estrangeiras e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) levantarem informações sobre seu paradeiro.

No entanto, logo depois de chegar ao Brasil, na noite de 11 de janeiro, "Cantor" foi solto por habeas corpus preventivo concedido por decisão monocrática da ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido da defesa, ainda em dezembro.

O fundamento principal é que o acusado já ficou onze anos preso e que o período deveria ser considerado tanto para abater a sentença quanto para a progressão do regime de condenação.

Os advogados também argumentaram que ele passou os últimos dois anos em um trabalho fixo e que já está reintegrado ao convívio social. A família possui uma lanchonete e um bar na Bolívia.

O Ministério Público de São Paulo entrou com recurso contra o habeas corpus no próprio STJ, mas o pedido foi negado durante o recesso do Judiciário. Como antecipado pelo Estadão, o MP-SP apelou ao STF. À reportagem, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, responsável pela investigação, disse ver risco de nova fuga até o STJ analisar se mantém ou não a decisão da ministra.

Barroso, no entanto, também rejeitou o pedido. Em decisão de 31 de janeiro, afirmou que o STF não tem competência para julgar o caso e que a decisão cabe ao STJ, já que o habeas corpus que se busca suspender foi proferido monocraticamente por uma ministra. "Não caberá a esta Corte conhecer de eventual recurso que impugne a decisão que se busca suspender. Em tais condições, é manifesta a incompetência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido", declarou o ministro.

O procurador-geral Paulo Gonet, por sua vez, insistiu com o ministro pela retomada do decreto de prisão de "Cantor". Ele reforçou a preocupação da Promotoria paulista de que o acusado poderia voltar a fugir, já que deixou o Brasil depois de ganhar direito de recorrer em liberdade, em 2021.

Segundo o documento, o réu "decidiu mudar-se para a Bolívia, sem comunicação prévia ao juízo competente, valendo-se, para tanto, de certidão de antecedentes criminais falsa, o que motivou sua detenção naquele país".

O procurador afirma que o STF teria, sim, competência para julgar o caso. Para isso, faz uso de uma situação análoga, quando a Corte julgou André Oliveira Macedo, o "André do Rap", líder do PCC solto em outubro de 2020 por decisão do então ministro Marco Aurélio Mello.

"Em situação análoga, analisando alegação de ofensa à segurança e ordem públicas decorrente de liberdade concedida liminarmente em habeas corpus a paciente de alta periculosidade, integrante da mesma organização criminosa de Elvis Riola de Andrade e foragido após a concessão de liminar, o Supremo Tribunal Federal concedeu a suspensão pretendida até o julgamento do writ (termo jurídico para habeas corpus) pelo colegiado", escreveu Gonet.

Segundo o procurador-geral, a questão retrata "hipótese de suspensão da decisão liminar impugnada, determinando-se a prisão de Elvis Riola de Andrade até o julgamento colegiado do habeas corpus impetrado".

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A noite desta segunda-feira, 3, no Big Brother Brasil 25 foi marcada por um novo atrito entre Aline e Renata, após a dinâmica do RoBBB Seu Fifi no Sincerão.

Durante a atividade, os participantes tiveram a chance de descobrir quem fez as declarações reveladas mais cedo. Renata, ao descobrir que Aline foi uma das autoras de falas sobre ela, iniciou uma discussão sobre sua suposta participação em conversas estratégicas dentro da casa.

Veja como foi a briga

O impasse surgiu quando Aline afirmou que Renata sempre esteve presente em discussões sobre o jogo, algo que Renata negou. Durante o intervalo do programa, Renata insistiu que nunca fez parte desses debates e que evitava interferir nos diálogos dos demais participantes sobre estratégia.

"Eu entro no quarto para pegar minhas coisas e saio. Nunca fiquei ali para ouvir nada sobre jogo", afirmou. Aline, no entanto, discordou: "Todas as vezes que falamos sobre jogo e você estava presente, nós não mudamos o assunto. Você estava lá."

Renata reforçou que sempre teve o cuidado de se retirar quando percebia que o tema era estratégia de jogo. "Sabe quando você entra em um ambiente e sente que as pessoas seguraram o assunto? Eu sou a primeira a sair, porque não quero ser inconveniente", explicou.

Já Aline rebateu que a percepção de Renata não correspondia ao que os outros participantes observavam. "Isso não é só minha impressão, outras pessoas também já perceberam", disse.

O desentendimento escalou quando Aline mencionou que estava digerindo algumas questões em relação a Renata. "Se eu tenho um bloqueio em relação a você, é algo que eu preciso de tempo para tratar. Não é automático, porque eu só vou fazer isso com uma pessoa que eu realmente quero ter uma relação 100%", afirmou. Renata respondeu diretamente: "Agora ficou claro que você não quer ter uma relação 100%".

Desentendimento anterior

A troca de farpas entre as sisters já havia começado mais cedo. No Quarto Anos 50, Renata acusou os aliados de Aline de mudarem de assunto sempre que ela se aproximava, o que a ex-policial negou. "Eu já senti que, às vezes, eu entro no quarto e vocês param ou disfarçam o assunto", disse Renata. "Se fosse para mudar de assunto, seria porque nós estaríamos articulando para votar em você e, nesse momento, não é a nossa opção", rebateu Aline.

A tensão aumentou quando Aline sugeriu que a ida de Renata ao Paredão poderia estar relacionada ao fato de sua dupla, Eva, ter uma boa relação com os demais participantes. A afirmação irritou Renata, que desabafou com seus aliados: "Eu acho chato. A pessoa está vendo que eu estava chorando, querendo desabafar, senta na roda e fala isso? É só para terminar de chutar, eu já estou mal."

Renata enfrenta o Paredão contra Camilla e Vilma, o resultado será divulgado no programa ao vivo da próxima terça-feira, 4.

Nesta segunda-feira, 3, o músico Tony Bellotto anunciou que foi diagnosticado com um tumor no pâncreas e que se afastará temporariamente dos palcos para realizar um procedimento cirúrgico. Os Titãs confirmaram que o guitarrista Alexandre de Orio será o substituto nos próximos shows da banda.

Quem é Alexandre de Orio?

Com uma carreira que mistura heavy metal, jazz e pesquisa acadêmica, Alexandre de Orio tem um histórico consolidado na música. Foi guitarrista da banda Claustrofobia, um dos principais nomes do thrash e death metal nacional, e participou de turnês pela Europa e América Latina.

Além do palco, o músico também atua no meio acadêmico. Graduado pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), com pós-graduação em Estrutura e Linguagem Musical, ele leciona na Swarnabhoomi Academy of Music (SAM), na Índia, onde ministra aulas sobre a fusão do metal com ritmos brasileiros. O tema também rendeu o livro Metal Brasileiro: Ritmos Brasileiros Aplicados na Guitarra Metal - Volume 1 - Samba Metal.

Experiência internacional e projetos paralelos

Alexandre de Orio já colaborou com nomes conhecidos do rock nacional, como Sérgio Britto (Titãs), Digão (Raimundos) e Egypcio (ex-Tihuana, atual Cali). Também é membro do Kroma Electric Guitar Quartet, projeto experimental de guitarras elétricas, e diretor musical da School of Rock Guarulhos.

O guitarrista também se manifestou sobre a substituição de Bellotto. Em suas redes sociais, desejou força ao músico e afirmou que fará o seu melhor durante os shows com os Titãs.

"Tony, como nos falamos esses dias, ficam aqui minhas energias positivas, força. Em breve, você estará de volta. Enquanto isso, darei o meu melhor. Boa recuperação", escreveu.

A banda seguirá com a agenda de apresentações enquanto Bellotto se recupera. Segundo o comunicado oficial, o guitarrista retomará suas atividades assim que possível.

Uma nova rivalidade está começando a ser desenhada no BBB 25? Nesta segunda-feira, 3, Aline e Renata voltaram a trocar farpas depois de terem se desentendido durante a madrugada. Renata enfrenta o Paredão após uma indicação da líder Vitória.

Na ocasião, as sisters começaram a trocar acusações no Quarto Anos 50. Renata disse que os aliados de Aline mudam de assunto assim que a bailarina se aproxima, o que foi negado pela ex-policial militar.

"Eu já senti que, às vezes, eu entro no quarto e vocês param ou disfarçam o assunto", disse Renata. "Se fosse para mudar de assunto, seria porque nós estaríamos articulando para votar em você e, nesse momento, não é a nossa opção", afirmou Aline.

Durante a madrugada, as duas já haviam se estranhado depois que a ex-policial militar supôs que a dupla de Renata, Eva, se relacionava melhor com a casa. Aline associou a ida da bailarina ao Paredão a esse motivo.

"Eu acho chato. A pessoa está vendo que eu estava chorando conversando com vocês, querendo desabafar, senta na roda e fala isso?", questionou Renata com aliados. "É só para terminar de chutar, eu já estou mal."

A bailarina disputa a permanência na casa com Camilla e Vilma.