Empresário que atirou contra carro na Castello Branco é preso

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O empresário Adriano Domingues da Costa, que foi filmado atirando contra o carro de um casal na Rodovia Castello Branco, após um desentendimento no trânsito, foi preso pela Polícia Militar nesta quarta, 19, na cidade de Alumínio, interior de São Paulo. O episódio aconteceu na última sexta, 14, e Costa estava foragido desde domingo, 16.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), o caso foi registrado como captura de procurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga. Costa ficará detido na Cadeia de Capão Bonito, onde cumprirá a prisão temporária.

Ainda conforme a pasta, a polícia vai ouvir a esposa de Costa, que o acompanhava durante a confusão - ela também aparece nas imagens feitas pelas vítimas. E diz, em nota, que aguarda a conclusão dos laudos periciais "para análise e conclusão da investigação".

A arma, o carro e o passaporte do empresário já tinham sido entregues à polícia, após a Justiça expedir um mandado de prisão temporária contra o suspeito.

De acordo com o advogado de Adriano, Luiz Carlos Tucho Valsecchi, o empresário se apresentou à delegacia de Itapetininga "espontaneamente", nesta quarta, e prestou depoimento antes de ser detido.

Ele alega que o seu cliente efetuou os disparos depois de ser perseguido pelo veículo das vítimas, e que elas teriam batido contra o seu carro, no qual estavam sete pessoas. "O laudo da concessionária (responsável pela rodovia) vai mostrar a verdade", diz Valsecchi.

O caso

Adriano Domingues da Costa se envolveu em uma briga com Gabrielle Gimenez e William Isidoro na última sexta-feira, na rodovia Castello Branco. Uma batida entre os veículos teria levado os condutores a estacionarem os respectivos carros em um acostamento em dois momentos.

Em uma primeira cena, o casal grava o empresário saindo do seu veículo e caminhando em direção ao carro das vítimas. Ele saca uma arma e desfere uma coronhada contra janela do automóvel.

Na sequência, em um segundo registro, o suspeito é flagrado dando cinco tiros contra o automóvel de Gabrielle e William. Foram quatro disparos na direção do pneu e outro contra o vidro, que é blindado.

William Isidoro e Gabrielle Gimenez chegaram a postar os vídeos nas redes sociais (veja abaixo). Nas imagens, é possível ver Gabrielle conversando com uma mulher por meio do canal do 190, no qual ela usa para denunciar o que está acontecendo e para pedir uma viatura. Enquanto ela fala ao telefone, Adriano efetua os disparos contra o carro.

Na versão da defesa de Costa, o empresário estaria reagindo a uma provocação feita pelo casal. De acordo com Valsecchi, advogado do suspeito, o casal que sofreu os disparos teria jogado o carro contra Adriano depois que o empresário tentou fazer uma ultrapassagem.

A defesa alega ainda que William e Gabrielle teriam perseguido o empresário e mostrado uma arma para Costa, o que é negado pelo casal.

"(Adriano) foi perseguido por um automóvel. Na tentativa de uma ultrapassagem, houve uma colisão, Após os disparos (feitos pelo empresário), o veículo (do casal) voltou a perseguir meu cliente e estourou a cancela de um pedágio", diz Valsecchi. "O carro tinha sete pessoas e quase capotou com a batida que as supostas vítimas causaram."

Ele diz ainda que o casal não registrou o boletim de ocorrência, e que o delegado deve pedir laudo da estrada e também dos veículos. Ele alega que, a depender da blindagem do carro do casal, Adriano não poderia ser acusado de tentativa de homicídio.

"Na medida que o vidro é totalmente resistente para receber os disparos na arma de fogo, estamos diante de crime impossível. Assim, nem a tentativa (de homicídio) existiria", disse o advogado.

Nas redes sociais, William e Gabrielle, sentados ao lado da advogada Nayara Souza, apresentaram as suas versões. Eles negam as acusações feitas pela defesa de Adriano e afirmam que estavam sem arma no momento da confusão.

A gente não estava perseguindo de forma alguma. Ele estava vindo em alta velocidade, colidiu, a gente pediu para ele encostar e aconteceu o que aconteceu", disse Gabrielle Gimenez, que ocupava o banco de passageiro.

Ela relata que as gravações ocorreram em momentos distintos. Na primeira parada, o homem teria sacado a arma e dado uma coronhada na janela do carro. Na segunda parada, quando Gabrielle acionava a Polícia Militar por telefone, o suspeito teria efetuado os disparos

Já o condutor, William Isidoro, que se identifica como instrutor de tiro, nega que estivesse armado na ocasião e que a informação foi averiguada até por policiais militares.

"Eu sou instrutor de tiro, a gente conhece toda legislação vigente, sabemos que no momento não era possível estar armado. A gente não estava armado, isso foi constatado pela polícia na hora que a gente parou no posto", disse ele.

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Antônio Fagundes surpreendeu Tatá Werneck ao revelar que já foi preso. Convivado do programa Lady Night exibido na última quinta-feira, 14, o ator contou que foi detido em uma viagem internacional por motivo inusitado.

Fagundes foi preso em Singapura, país do sudeste asiático, por conta de uma bengala.

O ator coleciona bengalas, mas não costuma comprar exemplares em viagens ao exterior, pela dificuldade de transporte. Porém, acabou encontrando uma que era desmontável, e decidiu levar.

Ao passar no raio-x do aeroporto com a mala, Fagundes foi obrigado a abri-la. Eis que o próprio ator levou um susto: dentro da bengala, havia uma adaga - uma espada curta semelhante a um punhal.

Ele narrou o ocorrido: "Cheguei em Singapura. O rapaz perguntou: 'Essa mala é sua?' Disse: 'É'. Ele perguntou: 'Posso abrir? Posso revistar?' Ele revistou, pegou a bengala e perguntou o que era. Disse que era uma bengala. Ele desenroscou e tirou uma adaga desse tamanho de dentro da bengala", contou o ator. "Aí ele falou: 'O senhor tá preso!' Em Singapura! Fui fichado em Singapura. Eles acreditaram em mim, que eu não sabia o que era a bengala, mas me ficharam."

Viih Tube, que deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na sexta-feira, 15, ainda está no hospital. Ela precisou fazer uma transfusão de sangue depois do nascimento do segundo filho, Ravi. Na manhã deste sábado, 16, a influenciadora publicou alguns stories em seu Instagram e escreveu sobre como a filha Lua, de 1 ano, e o recém-nascido estão lhe dando forças no momento delicado.

A influenciadora compartilhou um vídeo de Lua registrado pela família, em que a pequena abraça um porta-retrato com foto da mãe e do pai, Eliezer. Em seguida, a criança coloca o objeto em seu carrinho de brinquedo como se os levassem para passear.

"Filha, querer estar com você está me dando forças. A mamãe está com muita esperança de te ver logo, com muita saudade! Já chorei tanto com esse vídeo", escreveu Viih Tube.

Outro vídeo mostra que Lua levou o retrato para sua brinquedoteca. "Eu preciso de você, e você precisa de mim", escreveu Viih.

Viih ainda mostrou momentos com Ravi na maternidade. "Enquanto estive na UTI, ele vinha de 3h em 3h para mamar, e também eram os momentos que mais me davam força", compartilhou. A influenciadora confirmou que já está no quarto, mas não tem usado muito o celular. "Passando para dizer que estou bem melhor, logo vou para casa", tranquilizou.

O que aconteceu com Viih Tube

Ravi, segundo filho do casal, nasceu na noite de segunda-feira, 11. Viih havia optado pelo parto normal, mas após 19 horas de trabalho de parto ativo, foi necessária uma cesárea de emergência. "Foram coisas perigosas e visíveis. Estava dando algo errado, e teve que ser correndo. Tanto que quase tivemos que ir para a UTI, tanto eu quanto o Ravi", compartilhou ela na quarta.

A influenciadora voltou a ser internada três dias depois, na quinta-feira, 14. "Viih Tube está na UTI pois precisou de uma transfusão de sangue. Mas se recupera bem, acompanhada pela mãe", confirmou a assessoria. O motivo que teria levado à necessidade de reposição de sangue não foi informado, no entanto.

Ela apresentou melhora significativa no quadro de saúde e deixou a UTI na manhã de sexta-feira, 15, "Está no quarto, segue monitorada pela equipe médica, acompanhada pelo marido Eliezer e a mãe Viviane. Também na maternidade, o filho Ravi esta muito bem!", informou um novo comunicado.

Até o momento, não foi divulgada a previsão de alta de Viih Tube e de Ravi.

"O Café da Lua Cheia não tem endereço fixo. Ele surge cada hora em um lugar: às vezes no centro comercial que você frequenta, na estação final da linha de trem ou até às margens calmas de um rio. E o nosso estabelecimento não aceita pedidos dos clientes. Nós preparamos uma bebida, um doce ou um prato exclusivo para você. Quem sabe, talvez tudo não passe de um sonho... - disse o gato tricolor, sorrindo com os olhos quase fechados".

Imagine que você não está muito contente com o resultado de algumas decisões que tomou na vida e não sabe o que fazer a partir de então. Agora, imagine que, ao caminhar perdido durante uma noite de lua cheia, um café misterioso apareça, de repente, à sua frente. Você é convidado a se sentar, mas não por qualquer funcionário e sim por um gato tricolor de dois metros! Essa é a premissa de Os Gatos do Café da Lua Cheia, romance de estreia da japonesa Mai Mochizuki, que já vendeu mais de 300 mil exemplares no Japão e teve os direitos vendidos para mais de 20 países.

No decorrer da história, a autora nos apresenta os desafios enfrentados por uma roteirista de jogo de videogame ansiosa e insegura, de uma ambiciosa e rigorosa diretora de um canal de TV, de uma jovem atriz em ascensão, de um sério e reservado profissional de T.I. e de uma cabelereira amigável e simpática, bem como seus respectivos encontros com os gatos falantes do Café da Lua Cheia. Pode até parecer que estas quatro pessoas foram escolhidas ao acaso, mas, na verdade, o leitor acabará descobrindo que todas estão ligadas por uma inesquecível e inspiradora memória de infância.

Embalados por música clássica e um cardápio recheado de apetitosas comidas e bebidas inspiradas pelo Sistema Solar, os quatro personagens principais são atendidos por gatos com nomes de planetas e especialistas em Astrologia, que leem seus mapas astrais e dão conselhos valiosos para que essas pessoas continuem seus caminhos mais sintonizadas com suas próprias personalidades, de forma mais consciente e promissora.

Ao final, você aprenderá que nossos problemas não são tão difíceis de resolver quanto imaginamos e que se nos dedicarmos, com uma ajudinha dos astros e dos felinos, somos capazes de seguir a trilha certa, alcançando com tranquilidade e sucesso os objetivos que almejamos.

Leia trecho de Os Gatos do Café da Lua Cheia

Estávamos no comecinho de abril. Uma brisa fresca entrou pela janela que eu havia deixado escancarada e trouxe o aroma da primavera, além de uma bela melodia de piano. A música era Saudação do Amor, de Elgar.

De repente, como que atraído pela música, um gato surgiu no solar da varanda. O prédio não proibia animais de estimação, então o bichano devia ser de algum vizinho. Era um tricolor, com pelos brancos, marrons e pretos.

Parei de picar o que estava preparando na cozinha e fiquei simplesmente olhando para ele. Era fascinante a forma como desfilava pela superfície estreita do batente sem se desequilibrar, com tanta elegância. Com o céu azul sem nuvens e a cerejeira ao fundo, a cena até parecia uma pintura.

Em contrapartida, eu não ostentava nem um pingo de senso artístico. Estava cozinhando - ou quase isso - um almoço nada elegante: picava cebolinha para o lámen instantâneo e me preparava para refogar cenoura, brotos de feijão e espinafre no óleo de gergelim.

O gato parou no meio do batente e semicerrou os olhos, parecendo deliciado com o som do piano. O rabo longo balançava como um pêndulo.

Meu apartamento era pequeno, de um cômodo só, o que significava que a distância da cozinha até a varanda era bem curta. Talvez por ter sentido o meu olhar, o felino se virou e miou. Não foi a "Saudação do Amor", mas foi a saudação do gato.

Sorri, lavei as mãos e fui até lá. Ao abrir a tela mosquiteira, percebi que o bichano não estava mais no solar. Procurei em volta e não o achei. Como moro no terceiro andar, fiquei preocupada com a possibilidade de ele ter escorregado e caído. Olhei lá para baixo, mas também não o encontrei. Sorri, aliviada. Gatos não caem desse jeito, pensei, e apoiei as mãos no batente.

A Saudação do Amor já havia acabado. Agora tocava o Estudo Opus 10, nº 3, de Chopin, conhecido também como Tristesse, a música do adeus.

O adeus... Soltei um longo suspiro e abaixei a cabeça. Dizer adeus a quem se ama afeta qualquer um, ainda mais uma mulher de 40 anos que sonha ardentemente em se casar e acredita ter encontrado a pessoa certa. Havíamos ficado juntos por tanto tempo que a presença dele se tornara algo muito natural para mim. Mas a verdade é que não existem coisas "naturais". Bem, sendo assim, então talvez gatos pudessem escorregar e cair.

Tomada de novo por essa preocupação, olhei para baixo mais uma vez, porém nem sombra do animal. Ele devia de fato estar bem. Fui só eu mesma quem levou um tombo.

Onde será que eu errei?, me questionei.

Ouvi vozes infantis vindo lá de baixo e olhei na direção do barulho. Havia crianças caminhando por ali, que deviam estar de férias. A tensão foi substituída pela nostalgia: será que os alunos de quem cuidara naquela época estavam bem?

Será que eu deveria mesmo ter desistido de ser professora? Ah, mas se eu ainda desse aula, os pestinhas continuariam a me fazer perguntas invasivas como "Professora, a senhora não é casada?", e se me perguntassem isso naquele momento eu provavelmente acabaria caindo no choro na frente da turma. Tinha sido melhor assim. Assenti como que tentando convencer a mim mesma disso.

Voltei para dentro do apartamento e fechei a tela mosquiteira. Só então percebi que já não se ouvia mais o som do piano.