Governo de SP testa substância que apaga incêndio 5 vezes mais rápido do que água

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Com o estado ainda tomado por incêndios florestais, o governo de São Paulo iniciou testes com um produto capaz de apagar o fogo cinco vezes mais rápido do que o uso da água. A substância, de origem nacional e usada como fertilizante na agricultura, também possui efeito retardante, impedindo que o incêndio recomece onde já foi controlado. O plano é aplicar o produto com aviões em grandes incêndios florestais, inicialmente em unidades de conservação.

O estado de São Paulo, que enfrenta situação de seca de moderada a severa desde maio, já registrou 7.792 queimadas este ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número é cinco vezes maior que os incêndios registrados no mesmo período do ano passado, quando aconteceram 1.488 focos. Este ano, ao menos quatro pessoas - três brigadistas que combatiam as chamas e um trabalhador rural cercado pelo fogo - morreram em incêndios florestais no interior paulista.

Os testes realizados com o produto pela Defesa Civil estadual em ambiente controlado mostraram a extinção do fogo em um minuto e 40 segundos, enquanto a água conseguiu controlar situação semelhante em 5 minutos. "O produto potencializa até cinco vezes a capacidade da água em apagar as chamas, o que significa que nós podemos levar cinco vezes menos tempo para apagar os incêndios em nossa floresta", explicou em vídeo o tenente Maxwell de Souza, da Defesa Civil estadual.

O líquido vermelho, resultante da mistura da substância com água, já foi testado em um incêndio real na região de Ribeirão Preto, no início de setembro, com resultados satisfatórios. A Defesa Civil calcula que a substância reduzirá em até 60% os gastos com aeronaves utilizadas em grandes queimadas, levando em conta o tempo ganho na substituição da água pelo produto.

Ainda segundo o órgão estadual, o fabricante informou que o produto "não causa efeito deletério às plantas, aos microbiomas do solo, de águas naturais e de resíduos orgânicos, e é atóxico ao manuseio e manejo humano". Também não foram relatadas reações adversas em animais que tiveram contato com a substância.

De acordo com a Defesa Civil, a expectativa é utilizar o produto em situações como as ocorridas nas últimas semanas, quando os incêndios atingiram grandes proporções e colocaram em risco áreas urbanas e reservas florestais. "O uso ocorrerá dentro de critérios bem definidos. Inicialmente nós utilizaremos esse produto nas aeronaves, em grandes incêndios que estejam perto de residências, atinjam áreas muito grandes ou afetem nossas unidades de conservação e nossos parques florestais", disse Maxwell.

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Parece que o fim do casamento do cantor Latino com Mirella Santos não foi tão amigável. O artista teria colocado um ponto um final na relação de 7 anos por meio de um post na web. Quem entregou o climão foi o humorista Wellington Muniz, o Ceará, atual marido de Mirella, durante participação no podcast Papagaio Falante. Os dois estão juntos desde 2011, se casaram no ano seguinte e são pais de Valentina, de 10 anos.

"Um belo dia o ex da Mirella terminou com ela. Sim, o Latino. Conheço o Latino antes da Mirella, porque ele ia na rádio, eu já zoava com ele. Na época da Kelly Key [com quem Latino ficou de 1997 a 2002] eu já zoava com ele. O que não quero de ruim pra mim, não quero pra ninguém, e ela teve um aprendizado", começou ele, dizendo que não há nenhum conflito entre ele e o ex da esposa.

Mirella e Latino ficaram juntos por 7 anos. Ceará contou ainda que sempre que Latino terminava o romance com Mirella, ela pedia para voltar. "Saiu na mídia que o Latino terminou com ela pelo antigo Twitter [o hoje X], por redes sociais. Sempre que ele terminava, ela pedia pra voltar, mas nesse dia ele terminou e ela não pediu pra voltar. A Mirella contou pra mim que ela estava fazendo esse ensaio, e eu conhecia a Mirella como todo mundo conhecia", explicou ele.

Romance de Mirella e Ceará teve 'previsão' de Dona Kika, mãe de Sabrina

O primeiro beijo entre Mirella e Ceará aconteceu em uma festão que Sabrina Sato promoveu em boate. Mirella tinha ido mais cedo para a festa. "A mãe da Sabrina, dona Kika, do nada disse: 'oh, Mirella, você é tão linda, maravilhosa, solteira há um tempo. Você e o Ceará combinam pra caramba.' Quando vi Mirella, começamos a conversar -- não encostei nela -- com maior respeito e senti uma coisa legal. Fomos a uma casa noturna e aí ela falou: 'hoje a gente vai ficar junto'. E lá na Love Story a gente deu o primeiro beijo e nunca mais se largou", declarou ele, apaixonado.

O Estadão procurou o cantor Latino, mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto.

O Natiruts reuniu mais de 620 mil pessoas em sua turnê de despedida, que contou com 18 apresentações, em 14 cidades. Mas agora os fãs terão mais algumas chances de curtir hits como Presente de um Beija-flor, Andei Só e Sorri, Sou Rei. É que a banda liderada por Alexandre Carlo e Luís Maurício anunciou cinco novas apresentações da turnê Leve com Você em 2025.

"Agora começou a contagem regressiva para se despedir! Está sendo uma experiência incrível poder confirmar o amor que os fãs têm pela gente! Vamos prolongar esse abraço e ter mais algumas oportunidades de emanar a energia positiva ao lado de vocês", afirmou Luís Maurício em comunicado oficial.

As novas apresentações da turnê acontecem em Curitiba, no dia 26 de abril, na Pedreira Paulo Leminski; no Recife, no dia 23 de maio, no Classic Hall; em São Paulo, nos dias 18 e 19 de julho, no Allianz Parque; e em Brasília, no dia 2 de agosto, na Arena BRB Mané Garrincha.

A banda brasiliense cumpre ainda duas datas que já estavam agendadas previamente: 7 de dezembro, no Espaço Náutico Marine Club, em Belém, e 15 de março de 2025, no Espaço D'Areia, em Porto Alegre.

Os ingressos já estão à venda pelo site da Eventim.

Luiz Antônio Feliciano Marcondes, o Neguinho da Beija-Flor, anunciou que atuará como intérprete na avenida pela última vez no carnaval de 2025. O anúncio foi dado pelo artista em uma entrevista concedida ao RJ1, programa da Rede Globo, e confirmado pela Beija-Flor por meio de uma publicação no Instagram nesta quarta-feira, 20.

O intérprete anunciou que, a partir de agora, se dedicará à carreira como cantor. Ele permaneceu na escola de samba por 50 anos. "Chegou a hora. Tenho que dar oportunidade a quem quer ser um Neguinho da Beija-Flor", disse ele, emocionado, durante a entrevista ao RJ1.

Luiz Antônio chegou à Beija-Flor no dia 11 de junho de 1975. À época, seu nome artístico era "Neguinho da Vala" - foi Anísio Abraão David, presidente de honra da escola de samba, quem sugeriu "Neguinho da Beija-Flor". No próximo ano, a escola, campeã por 14 vezes no carnaval do Rio de Janeiro, dedica um enredo ao carnavalesco Laíla, amigo do intérprete.

A Beija-Flor prestou uma homenagem à voz que por tantos anos comandou os desfiles da escola. "Sua voz ecoou em cada verso que cantamos, em cada vitória que celebramos e em cada nota 10 que nos fez vibrar. [...] Neguinho é, e sempre será, a essência da Beija-Flor. Não há Beija-Flor sem ele. Sua história está gravada em nossas cores, nossos sambas e nossos corações."

Neguinho da Beija-Flor também compartilhou, com a Rede Globo, uma carta se despedindo do carnaval. "Por você, venci o câncer, cantando na avenida ainda sob tratamento. Tenho fé que me curei graças a Deus e ao abençoado remédio do carnaval. Nunca esquecerei como a comunidade me recebeu, na volta aos ensaios, em nossa quadra sagrada. O aplauso e a montanha de carinho estão para sempre tatuados na memória", diz ele em um trecho.

Leia a carta de despedida do carnaval de Neguinho da Beija-Flor na íntegra:

"À minha amada Beija-Flor

O desfile de 2025 marcará minha despedida como intérprete de seus hinos na Passarela do Samba. No próximo carnaval, escreverei, com a comunidade nilopolitana, o ponto final da trajetória cinquentenária, tempo de muita felicidade e alegria. Vamos atravessar a Passarela do Samba pela derradeira vez, eu com a minha voz e o orgulho de sempre, sustentando a força e a magia de nossa comunidade que brilha no altar dos bambas. Será mais um momento de nosso amor eterno.

Lembro emocionado, querida escola, do início dessa história, quando cheguei jovenzinho para participar da disputa de samba, no inesquecível Sonhar com rei dá leão. Joãosinho Trinta, também recém-chegado, criara o enredo sobre o jogo do bicho e eu, então Neguinho da Vala, sonhava entrar para a ala de compositores. O saudoso carnavalesco permitiu que eu tentasse - e deu certo. Com o samba composto por mim, fomos campeões.

De lá para cá, você ganhou 14 carnavais, e me concedeu o privilégio de estar presente em todos. Fomos tricampeões duas vezes, levamos o Cristo mendigo coberto pela censura, na imagem mais conhecida do carnaval. E o mais importante: inserimos a Beija-Flor de Nilópolis na história da maior festa popular do Brasil. Em lugar de protagonista.

Consolidou-se a Maravilhosa e Soberana, como está no nosso hino-exaltação, Deusa da Passarela, que tive a honra de compor. E virou seu merecido apelido no planeta carnaval.

Por você, venci o câncer, cantando na avenida ainda sob tratamento. Tenho fé que me curei graças a Deus e ao abençoado remédio do carnaval. Nunca esquecerei como a comunidade me recebeu, na volta aos ensaios, em nossa quadra sagrada. O aplauso e a montanha de carinho estão para sempre tatuados na memória.

Por isso e muito mais, jamais cogitei receber salário da Beija-Flor. Nunca assinei contrato nem me submeti a qualquer burocracia. Nossa relação é única e dispensa protocolos. Costumo repetir que se alguém deve algo, sou eu a você, minha escola. Tenho muito orgulho de carregá-la em meu nome oficial, o da carteira de identidade: Luiz Antonio Feliciano Neguinho da Beija-Flor Marcondes.

Guardo como um tesouro a primeira carteira de integrante da ala de compositores. Está lá a data, 11 de junho de 1975, do começo de tudo. Dos companheiros originais, ainda estão aqui o patrono Anísio Abrahão David e a querida Pinah. Começamos juntos a aventura de conduzir uma pequenina escola da Baixada Fluminense ao panteão das gigantes de nossa cultura popular. E chegamos lá, com a participação de muitos outros sambistas que vieram depois e seguirão rumo ao futuro.

Chegou a minha hora. Em 2025, cantarei a exaltação de meu parceiro Laíla - a quem conheci ainda antes do primeiro carnaval, na lendária roda de samba do Bola Preta -, como epílogo dessa odisseia que durou meio século de folia e felicidade. Superou muito meus melhores sonhos. E continuarei lhe amando. Você pode contar comigo por toda a eternidade.

Obrigado por tudo, minha escola, minha vida, meu amor.

Olha a Beija-Flor aí, gente!"