Israel volta a atacar norte da Faixa de Gaza e Líbano; ofensiva deixa ao menos 37 mortos

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Ataques israelenses na madrugada deste domingo, 10, no norte da Faixa de Gaza e no Líbano, deixaram ao menos 37 mortos. Em Gaza, a ofensiva matou pelo menos 17 pessoas após atingir uma casa que abrigava pessoas no campo de refugiados urbano de Jabaliya.

O diretor do Hospital Al-Ahly na Cidade de Gaza, Dr. Fadel Naim, disse que entre os mortos estão nove mulheres. Segundo ele, o número de vítimas provavelmente aumentará à medida que as operações de resgate continuem.

O Exército israelense afirmou que o alvo era um local onde terroristas do Hamas estavam operando, mas não forneceu provas. Declarou ainda que os detalhes do ataque estão sendo revisados.

O Exército de Israel há cerca de um mês realiza operações em Jabaliya e em cidades próximas de Beit Lahiya e Beit Hanoun, ao norte da Faixa de Gaza. Centenas de pessoas foram mortas desde que a ofensiva começou em 6 de outubro, e milhares de pessoas fugiram para cidades vizinhas.

Especialistas em segurança alimentar afirmam que, com as restrições impostas para a liberação de ajuda humanitária na região, a fome é iminente no Norte de Gaza ou pode já estar acontecendo. O crescente desespero vem à medida que se aproxima o prazo para um ultimato que o governo Biden deu a Israel para aumentar o nível de assistência humanitária permitida em Gaza ou enfrentará possíveis restrições ao fornecimento de armas dos EUA.

As autoridades militares de Israel afirmam que só têm como alvo os terroristas do Hamas, que acusam de se esconder entre civis em casas e abrigos. Os ataques israelenses estão sendo frequentemente questionados por vitimarem mulheres e crianças.

Outro ataque neste domingo atingiu uma casa na cidade de Gaza, matando Wael al-Khour, um membro do executivo do Hamas, assim como sua esposa e três filhos, segundo a Defesa Civil local.

Aumento da tensão com o Líbano

Separadamente, o Ministério da Saúde do Líbano informou que um ataque aéreo israelense neste domingo matou pelo menos 20 pessoas na vila de Aalmat, ao norte de Beirute, área distante das do Sul e Leste onde o Hezbollah tem grande presença.

Desde o início do conflito entre o Hezbollah e Israel, mais de 3 mil pessoas foram mortas no Líbano, segundo as autoridades libanesas, e mais de 70 pessoas em Israel./AP

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que há consenso no Congresso Nacional e no Judiciário de que houve exagero na aplicação de parte das penas para condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Segundo o presidente da Casa, os deputados discutem um projeto de "readequação" das penas.

As declarações ocorreram nesta segunda-feira, 5, em entrevista ao programa Bom Dia Paraíba, da afiliada da TV Globo na Paraíba.

"Eu vejo a questão da anistia como uma pauta que precisa ser discutida com muita serenidade. Não vai ser com arroubos, com atropelos, que nós vamos resolver essa situação. Porque o que é que há na sociedade, o que é que há no Congresso, e eu diria até dentro do próprio Judiciário, de consenso nesse tema? É que há penas exageradas para pessoas que não mereciam essas penas", afirmou.

Motta prosseguiu: "Nós precisamos discutir como resolver isso, até para que não sejamos injustos para com pessoas que não participaram do planejamento daquele ato de 8 de janeiro, que não financiaram esse movimento que nós infelizmente vivemos".

Segundo o presidente da Câmara, está sendo discutida uma "readequação" das penas a partir de um projeto de lei na Câmara. Ele não mencionou se a proposta é a mesma que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), vem costurando no Congresso.

"É essa a discussão que nós temos feito para poder, de certa forma, resolver essa situação, poder fazer uma discussão sobre essas penas. A partir daí, um projeto que possa fazer essa readequação", disse.

De acordo com o deputado, com o projeto, há uma possibilidade de que alguns presos já possam voltar para suas casas, a depender do cumprimento de parte da pena. O parlamentar, no entanto, ainda não indicou quando vai pautar o requerimento de urgência para o projeto de lei da anistia. O pedido já foi protocolado pela bancada do PL.

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter alta hospitalar neste domingo, 4, segundo a expectativa de auxiliares. Ainda assim, o entorno do ex-presidente quer esperar para ter certeza do andamento da recuperação.

Em entrevista à CNN Brasil mais cedo neste sábado, 3, Bolsonaro também falou sobre a possibilidade de deixar o Hospital DF Star logo. "Tenho enormes chances de ter alta amanhã (domingo)", disse Bolsonaro.

O boletim médico divulgado pela manhã deste sábado pelo hospital em que o ex-presidente está internado já dizia que ele poderia ter alta "nos próximos dias".

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. "(O ex-presidente) segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Permanece a orientação de restrição de visitas, com previsão de alta hospitalar nos próximos dias", afirmou a equipe médica.

Nas redes sociais, Bolsonaro também comentou que suspendeu a alimentação pela veia (nutrição parenteral). "Fase delicada para intensificação do funcionamento do sistema digestório que vai respondendo como esperado, assim como os soluços sendo controlados", disse em postagem no X (antigo Twitter).

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.