Milhares protestam contra governo regional conservador após inundações

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Milhares de pessoas protestaram na cidade de Valência, na Espanha, para exigir a renúncia do líder do governo regional, Carlos Mázon, após as inundações da semana passada, que deixaram mais de 200 mortos e outras pessoas desaparecidas.

Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia de choque em frente à prefeitura de Valência, onde iniciaram a manifestação em direção à sede do governo regional. A polícia usou cassetetes para contê-los.

O líder regional Carlos Mazón, do conservador Partido Popular, está sob enorme pressão depois que sua administração falhou em emitir alertas de inundação para os celulares dos cidadãos até horas após o início das enchentes, na noite de 29 de outubro.

Muitos manifestantes ergueram cartazes feitos em casa ou gritavam "Mazón, renuncie!". Outros carregavam placas com mensagens como "Vocês nos mataram!". Ao chegarem à sede do governo regional, alguns manifestantes jogaram lama no prédio e deixaram impressões de mãos sujas em sua fachada.

No sábado, Mazón disse à emissora regional À Punt que "haverá tempo para responsabilizar as autoridades", mas que agora "é hora de continuar limpando nossas ruas, ajudando as pessoas e reconstruindo". Ele disse ainda que respeitava a manifestação.

Mazón, do conservador Partido Popular, está sendo criticado pelo que as pessoas percebem como uma resposta lenta e caótica ao desastre natural. Milhares de voluntários foram os primeiros a chegar a muitas das áreas mais afetadas nos arredores do sul de Valência. Levou dias para que as autoridades mobilizassem os milhares de reforços policiais e soldados que o governo regional pediu às autoridades centrais para enviar.

Na Espanha, os governos regionais são responsáveis pela proteção civil e podem solicitar ao governo nacional em Madri, liderado pelos socialistas, recursos adicionais.

Mazón defendeu sua atuação na crise, dizendo que a magnitude do desastre era imprevisível e que sua administração não recebeu alertas suficientes das autoridades centrais. Fonte: Associated Press.

Em outra categoria

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.