Lula é liberado para viagens aéreas às vésperas do G20

Internacional
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi liberado para viagens aéreas, de acordo com boletim médico divulgado há pouco pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto. Lula ficou semanas sem poder andar de avião por causa de uma pancada que levou na cabeça, em um acidente doméstico em 19 de outubro. Precisou cancelar viagens internacionais, como a ida à cúpula dos Brics por causa disso.

A liberação vem às vésperas da participação do presidente brasileiro na reunião do G20, que será realizada no Rio de Janeiro. Lula deve embarcar para a cidade na noite de quarta-feira, 14. Terá compromissos públicos no local a partir do dia seguinte.

O boletim médico foi produzido depois de o petista passar por novo exame na unidade do hospital Sírio-Libanês em Brasília. O documento é assinado pelo diretor de Governança Clínica do hospital, Rafael Gadia, e pela diretora clínica, Luiza Dib. Segundo o texto divulgado, o presidente não tem sintomas.

"O exame mostrou melhora em relação aos anteriores, devendo manter suas atividades habituais, com liberação para viagem aérea", afirma o boletim médico. Ele é acompanhado pelos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

Na última semana, Lula explicou publicamente como se machucou, em entrevista à RedeTV. Ele estava cortando as unhas sentado em um banquinho e se desequilibrou quando foi guardar os instrumentos usados para cortar as unhas. "Foi uma batida muito forte, saiu muito sangue. Eu achei que tinha rachado o cérebro, rachado o casco. Eu fui direto para o Sírio-Libanês, achei que era uma coisa muito mais grave", declarou o petista na ocasião.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.