Biden chega a Angola para visita inédita em reta final de mandato na Casa Branca

Internacional
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou nesta segunda-feira, 2, a Luanda, para uma visita oficial de 72 horas a Angola, informou o governo do país africano. Esta é a primeira vez que um presidente americano visita Angola, segundo informações da Casa Branca.

A visita a Angola ocorre na reta final da administração de Biden.

No Complexo Presidencial do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o presidente americano foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António. Biden cumprirá uma agenda com passagens pelas cidades de Luanda, onde será recebido, no Palácio Presidencial da Cidade Alta, na terça-feira, pelo homólogo angolano, João Lourenço. A agenda do presidente inclui ida a Lobito, onde visitará o Parque Industrial do Grupo Carrinho e o Terminal do Porto local, segundo o governo angolano.

O corredor transafricano de Lobito, quando concluído, conectará a África do Oceano Atlântico ao Oceano Índico, tornando as cadeias de suprimentos globais mais resilientes, criando mais oportunidades econômicas para comunidades em todo o continente, nos EUA e em todo o mundo também, segundo informações da Casa Branca.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permissão para comparecer ao velório de Leila Caran Costa, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A mãe do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, morreu na madrugada desta terça-feira, 3.

Bolsonaro e Valdemar estão proibidos de manter contato, inclusive por meio de advogados, após terem sido alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 fevereiro, para investigar uma organização criminosa por trás de uma tentativa de golpe de Estado.

Na operação, Valdemar foi preso por porte ilegal de arma de fogo, mas foi solto dois dias depois. Bolsonaro teve seu passaporte apreendido e está proibido de deixar o País.

Os dois também foram indiciados pela Polícia Federal no inquérito sobre uma trama golpista, com um plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.

"Considerando a relação entre o peticionário e o Sr. Valdemar e a excepcionalidade da situação, é a presente para requerer, em caráter excepcional, autorização para o comparecimento aos funerais da genitora do Sr. Valdemar, comprometendo-se o peticionário a não manter quaisquer conversas sobre as investigações em curso", diz pedido encaminhado a Moraes pelos advogados do ex-presidente.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que o governo apoia o projeto que foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação às novas regras para distribuição e execução das emendas parlamentares.

As declarações ocorreram nesta terça-feira, 3, um dia após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter liberado a execução dos recursos, mas com novas exigências, além do projeto acordado.

"O que eu tenho dito sobre as emendas é que o governo fez um acordo com o Congresso, depois de ter falado com o Supremo, sobre o PLP 175, que já foi sancionado pelo presidente. Então, do ponto de vista do acordo sobre as emendas, o que foi sancionado pelo presidente é o que o governo tem apoiado, nas discussões com o Supremo e com o Congresso", disse.

Durigan falou com jornalistas após uma reunião com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e com vice-líderes da base, para tratar sobre o pacote fiscal. Na ocasião, o secretário disse ter feito um apelo aos vice-líderes para que as medidas sejam votadas neste ano no Congresso Nacional.

Ele disse ainda que, a princípio, tem previsão de se reunir com outras bancadas para tratar sobre os projetos enviados pelo governo sobre o tema. "Estou à disposição nestes dias para falar com quem for, com os parlamentares, com todo mundo", disse.

Durigan chegou ao gabinete da liderança por volta das 10h e saiu da reunião aproximadamente às 12h30. Em seguida, o secretário da Fazenda entrou no gabinete do líder do União Brasil, Efraim Filho (PB). Ele também disse que pretende encontrar o relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM).

O presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), confirmou apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) como novo presidente da Câmara. Lupion se referiu a Motta como "futuro presidente da Câmara" e disse que terá uma "festa boa" com a vitória do paraibano.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a chancela ao nome de Motta foi decidida em reunião recente da diretoria da frente. "Tivemos uma reunião muito importante na última semana sobre a pauta da FPA para 2025 e vamos seguir juntos. Apoiaremos Hugo Motta como presidente da Câmara dos Deputados que, aliás, é membro da nossa bancada e conhece nossos pleitos", disse Lupion ao Broadcast Agro.

Nesta terça-feira, 3, Motta se reúne com a bancada na tradicional reunião-almoço dos parlamentares da frente da agropecuária. O encontro é marcado por elogios dos deputados ao candidato à presidência da Câmara.

A FPA vai apresentar a Motta a pauta prioritária da bancada para 2025 e espera compromisso do candidato à presidência da Câmara com a agenda ?legislativa do setor agropecuário. O movimento repete o acordado com o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em 2021.

Para o próximo ano, entre as prioridades da frente estão a aprovação do projeto de lei da reciprocidade ambiental, que tramita em regime de urgência na Câmara o pacote anti-invasão e o projeto de lei do seguro rural, que tramita em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O pacote anti-invasão trata-se de uma série de projetos de lei?, entre eles o PLP 709/23 e o 8262/2017?, que endurecem as penas para quem invade propriedades privadas, com foco no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O pacote prevê também critérios mais rígidos para regularização fundiária e para agilizar a reintegração de posse das áreas, incluindo a exclusão de benefícios sociais para os invasores.