G7: reafirmamos compromisso com Síria e damos apoio a processo de transição política inclusivo

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O G7 reafirmou seu compromisso com a Síria e disse que dá apoio para o processo de transição política que seja inclusivo e sob uma estrutura que leve a uma governança confiável, via comunicado publicado nesta quinta-feira, 12. A nota apela para que todas as partes preservem a integridade territorial e a unidade nacional da Síria, além de respeitar a independência e soberania do país.

"Reiteramos nosso apoio à Força de Observação de Desengajamento da Organização das Nações Unidas (ONU) monitorando as Colinas de Golã entre Israel e a Síria", cita.

O G7 ainda pontua a importância de responsabilizar o regime de Bashar Al-Assad pelos crimes cometidos e diz que trabalhará com outros parceiros para proteger e destruir os estoques sírios restantes de armas químicas.

"Temos esperança de que qualquer um que busque um papel no governo da Síria demonstre comprometimento com os direitos de todos os sírios, impeça o colapso das instituições estatais, trabalhe na recuperação e reabilitação do país e garanta condições para o retorno voluntário seguro de todos que fugiram", diz.

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Pesquisa do Instituto Quaest divulgada nesta quinta-feira, 12, aponta que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, tem a melhor avaliação entre seis chefes do Poder Executivo dos maiores Estados do País. Neste semana, o político goiano foi condenado pela Justiça eleitoral de seu Estado a ficar inelegível por oito anos. Ele ainda pode recorrer da decisão.

Segundo o Quaest, a aprovação do governo de Caiado tem o apoio de 88% dos entrevistados. É o mais alto porcentual na comparação dos demais governadores avaliados na pesquisa. Na última edição da avaliação da Quaest, o índice de aprovação de Caiado era de 86%.

O segundo melhor desempenho, segundo o instituto, é do governador do Paraná, Ratinho Junior. Seu governo é aprovado por 81% dos entrevistados. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, aparece em terceiro, com aprovação na casa do 64%. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aparece com índice de aprovação de 61%, um ponto porcentual menor do que na pesquisa anterior, o que indica um resultado estável na avaliação do chefe do Executivo paulista.

Já em relação a avaliação da gestão, quando os entrevistados são questionados se consideram as ações do governo positivas, regulares ou negativas, Caiado também aparece na frente. Sua gestão é apontada como positiva por 74% dos entrevistados. Já Ratinho obteve avaliação positiva de 59% e Tarcísio de Freitas de 37%.

A Quaest apontou ainda que a maioria dos goianos considera que o Estado está melhorando. Já a Bahia, do governador Jerônimo Rodrigues, tem o maior índice de entrevistados que consideram que o Estado está piorando, 23%.

O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o chefe do Executivo estava com um estado "meio gripal" e "um pouco até sonolento" no começo da semana. Após esse diagnóstico, Lula foi submetido a exames que detectaram uma hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em outubro. Os exames do petista, porém, já se normalizaram.

A médica da Presidência da República, Ana Helena Germoglio, disse que Lula teve febre no começo da semana em um quadro que se assemelhava ao gripal. "Os exames são compatíveis com um quadro viral, que ainda não conseguimos identificar o vírus responsável, porque nem todos os vírus a gente consegue identificar de forma pronta, mas os exames já se normalizaram", comentou Germoglio.

A médica afirmou que, no momento, não há mais sinal sugestivo de doença viral. "Pode ter sido uma concomitância de fatores que podem ter precipitado esse quadro inflamatório que chegou na hemorragia", disse.

O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o chefe do Executivo deve ter alta no começo da próxima semana, mesmo após ter sido submetido a um novo procedimento nesta quinta-feira, 12. De acordo com o médico, o petista está "super estável".

"O presidente está acordado na UTI, está comendo, está super estável", disse, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira em São Paulo. "Isso não atrasou nem um pouco a programação dos próximos dias. Dependendo da evolução do presidente, deverá ter alta no começo da semana."

Kalil disse que o procedimento desta quinta foi um "sucesso" e um "complemento" da intervenção cirúrgica feita na terça-feira, 10. "O presidente foi submetido a drenagem na terça-feira, a evolução foi muito boa, e nos dois dias subsequentes à cirurgia, foi discutido esse procedimento complementar", comentou.

Lula está internado em São Paulo. Ele sentiu dores de cabeça na segunda-feira, 9, e foi até a unidade de Brasília do Sírio Libanês para fazer exames. O sangramento foi constatado, e Lula foi transferido de avião para a unidade de São Paulo do mesmo hospital. A operação foi na madrugada de segunda para terça-feira, 9 e 10.