EUA: Uber e CEO doam, cada um, US$ 1 milhão para a posse de Trump

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A Uber e seu CEO, Dara Khosrowshahi, entraram na lista de empresas de tecnologia que estão investindo dinheiro no fundo para cerimônia de posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

A Uber e Khosrowshahi doaram, cada um, US$ 1 milhão no mês passado, disse um porta-voz da empresa. A gigante do setor de tecnologia e mobilidade também doou US$ 1 milhão para a posse do presidente Joe Biden em 2021. Khosrowshahi não fez doações para esse evento.

Esta é a maior doação de Khosrowshahi a um candidato político ou fundo, o que sinaliza o desejo da Uber de trabalhar com a nova administração.

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Os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Rogério Marinho (PL-RN) articulam um pedido para que parlamentares possam visitar o general da reserva Walter Braga Netto, que está preso na 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar, no Rio de Janeiro, desde sábado, 14.

O documento deverá ser analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Acabei de preparar a peça e vamos levar ao STF o pedido, vamos ainda ver com outros parlamentares quem também vão subscrever", disse Mourão ao jornal O Globo.

Braga Netto foi preso pela PF por obstrução de Justiça, ao tentar, segundo a decisão que autorizou sua detenção, acessar informações da delação premiada do ex- ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Segundo a delação do tenente-coronel, o general da reserva destinou dinheiro para financiar as operações do grupo formado para a tentativa de golpe. A defesa de Braga Netto nega as acusações.

A ideia do pedido é questionar sobre as condições carcerárias nas quais se encontra preso Braga Netto, visto que o general é condecorado com quatro estrelas, último posto da carreira nas Forças Armadas, o que daria direito à prisão especial. A justificativa dos senadores é calcada em garantir a segurança física dos presos, que podem ser vítimas de represália por parte dos demais reclusos, já que os presídios militares subordinados à 1ª Divisão de Exército na Vila Militar são para abrigar militares que cumprem penas privativas de liberdade ou aguardam julgamento com reserva para oficiais, praças e outros militares.

Por ora, não há expectativa de Braga Netto ser transferido para Brasília.

As instalações da 1ª Divisão de Exército na Vila Militar, no Rio de Janeiro, contam com celas individuais ou coletivas, áreas comuns para atividades dos detentos e locais para visitas. Seu acesso é restrito e controlado, ou seja, não permite a entrada de civis.

A sala onde Braga Netto está detido possui armário, geladeira, ar-condicionado, televisão e banheiro exclusivo. Com direito a quatro refeições por dia, realizadas no rancho, área em que os oficiais de alta patente se alimentam no local. A apuração é do programa Fantástico, da TV Globo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou na rede social X fotos com Chico Buarque. O cantor, compositor e escritor Chico Buarque visitou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta terça-feira, 17, na residência do presidente em São Paulo, onde ele está ficando esta semana depois de passar por procedimentos cirúrgico na cabeça. Chico Buarque fez a visita acompanhando da esposa, Carol Proner.

"Nada melhor do que receber amigos em casa. Hoje, eu e Janjinha tivemos uma visita muito especial. Recebemos Chico Buarque e Carol Proner, em São Paulo. É sempre uma alegria poder ter vocês por perto", escreveu o presidente da República, que deve ficar em São Paulo até quinta-feira, 19, para fazer exame e depois deve retornar a Brasília.

Como o Broadcast/Estadão mostrou mais cedo, o entorno do presidente prepara a participação do petista no Natal dos Catadores, em São Paulo, nesta quinta-feira, 19, no fim da manhã. O ato público é um dos mais caros ao chefe do governo, mas sua presença ainda está condicionada a uma liberação médica.

Houve uma mudança de planos. De início, a ideia era o presidente participar do evento na sexta-feira, 20. A possível programação mudou ao longo da segunda, 16. O petista agora planeja uma reunião ministerial em Brasília na sexta.

A Marinha retirou de todas suas redes sociais um vídeo publicado em homenagem ao Dia do Marinheiro após críticas diretas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. A peça gerou insatisfação interna no governo, sendo interpretada como uma crítica velada ao pacote de corte de gastos do ministro Fernando Haddad, que altera a previdência dos militares.

No vídeo, divulgado em 1º de dezembro, imagens de marinheiros em treinamentos e operações eram contrastadas com cenas de lazer, como praias e festas. No encerramento, uma marinheira olhava para a câmera e dizia: "Privilégios? Vem pra Marinha." A postagem foi amplamente criticada por ministros, que a consideraram inoportuna e politizada, especialmente por ter sido publicada logo após uma reunião entre o presidente e comandantes militares no Palácio da Alvorada.

Nos bastidores, ministros classificaram o material como "desastre" e "tiro no pé". A Marinha negou que o vídeo contivesse críticas ao pacote de corte de gastos. "A peça publicitária não visa dirigir eventual crítica ao conjunto de medidas relacionadas ao ajuste fiscal atualmente em discussão", disse a nota da Marinha enviada ao Estadão. "Sua intenção é destacar e reconhecer o constante sacrifício de marinheiros e fuzileiros navais, que trabalham incansavelmente para a Defesa da Pátria e o desenvolvimento nacional, atividades essenciais para que a sociedade em geral possa desfrutar de vida mais próspera e segura", diz o texto.

No dia 30 de novembro, apenas um dia antes da divulgação do vídeo, Lula recebeu o ministro da Defesa e comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, incluindo o almirante Marcos Sampaio Olsen, no Palácio do Planalto. A reunião no Palácio da Alvorada com o presidente discutiu uma "regra de transição" mais flexível para as aposentadorias militares, afetadas pelo pacote de ajuste fiscal de Haddad, que busca economizar R$ 70 bilhões em dois anos.

As medidas incluem idade mínima de 55 anos para a reserva, fim da pensão para herdeiros, contribuição de 3,5% para o Fundo de Saúde e restrição de pensões a dependentes de militares expulsos. No entanto, as Forças Armadas contestam especialmente o aumento da idade mínima, argumentando que suas funções diferem das dos civis.