Presidente da Alemanha dissolve Parlamento e marca eleição nacional para 23 de fevereiro

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O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, ordenou a dissolução do Parlamento nesta sexta-feira (27) e marcou novas eleições nacionais para 23 de fevereiro, na esteira da queda do governo de coalizão do chanceler Olaf Scholz.

 

Scholz, que perdeu um voto de confiança no último dis 16, vem liderando um governo de minoria desde que sua coalizão tripartite chegou ao fim em 6 de novembro, quando ele demitiu seu ministro de Finanças em meio a uma disputa sobre como revitalizar a estagnada economia alemã.

 

Líderes de vários grandes partidos chegaram a um acordo para que uma eleição parlamentar seja realizada em 23 de fevereiro, sete meses antes do previsto.

 

Como a Constituição pós-Segunda Guerra Mundial não permite que o Bundestag - como o é conhecido o Parlamento alemão - se dissolva, dependia de Steinmeier a decisão de dissolver a Casa e convocar novas eleições. O presidente tinha 21 dias para tomar a decisão. Uma vez que o Parlamento é dissolvido, uma eleição deve ser realizada em até 60 dias. Fonte: Associated Press.

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 13, indica que, embora a distância entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus principais adversários tenha diminuído, o presidente segue numericamente à frente em todos os cenários de segundo turno testados para 2026. Na disputa contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, distância recuou de 12 para 5 pontos percentuais.

O único cenário em que há empate técnico é contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por 42% a 39%, ante 46% a 36% em outubro, movimento que reflete o estreitamento observado também nas disputas contra outros potenciais concorrentes. Contudo, Bolsonaro está inelegível e não poderá concorrer em 2026.

O levantamento foi feito entre 6 e 9 de novembro, em entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais. No total, foram ouvidas 2.004 pessoas. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. É a primeira pesquisa desde a megaoperação no Rio de Janeiro que gerou um forte debate sobre segurança pública.

Além do cenário com Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar, Lula também aparece cinco pontos porcentuais à frente nos confrontos diretos com o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSDB), com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Nesse sentido, o presidente mantém vantagem numérica, embora menor: 38% (41% em outubro) a 33% (eram 32%) contra Ciro, 41% (antes 45%) a 36% (33%) diante de Tarcísio e 40% (44% anteriormente) a 35% (31%) frente a Ratinho Jr.

Contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Lula marca 43%, enquanto o mineiro ganha fôlego, sobe quatro pontos e chega a 36%. No confronto com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o placar é de 42% a 35%. Já diante da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL), o petista aparece com 44% a 35%.

Nos cenários envolvendo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), Lula mantém vantagem mais confortável: 43% a 33% e 41% a 28%, respectivamente. Em hipótese que testa o influenciador e líder do partido Missão, Renan Santos, o presidente registra 42%, ante 25% do adversário.

No primeiro turno, Lula também lidera todos os cenários testados. No arranjo em que se testa o capitão reformado, o presidente aparece com 32%, seguido por Bolsonaro (27%), Ciro Gomes (8%) e Ratinho Jr. (7%). Em outra configuração, marca 31%, ante 18% de Michelle Bolsonaro, 10% de Ratinho Jr. e 9% de Ciro. A vantagem se mantém quando outros nomes são incluídos: 35% frente a 16% de Tarcísio, 12% de Ciro e 5% de Zema; e 32% contra 15% de Eduardo Bolsonaro, 10% de Ratinho Jr. e 10% de Ciro.

Em um cenário que reúne Lula, Tarcísio e Eduardo, o petista figura 38%, seguido por 20% do governador e 18% do parlamentar. Enquanto o chefe do Executivo paulista é o favorito do Centrão para a disputa ao Planalto, Eduardo tem dito que pode concorrer em 2026 mesmo que seja "para perder".

Em outros cenários testados pela pesquisa, Lula registra: 36% diante de 22% do filho "03" de Bolsonaro e 18% de Ratinho Jr.; 38% contra 24% do parlamentar e 12% de Zema; 39% ante 24% de Eduardo e 11% de Caiado; e 39% frente a 27% de Eduardo e 6% de Renan Santos. Há ainda um cenário que reúne Tarcísio (21%) e Caiado (7%), no qual o presidente mantém 39%.

O levantamento indica que o debate sobre segurança pública no País e interrompeu a recuperação da popularidade de Lula, ou seja, a megaoperação policial no Rio de Janeiro e a fala do petista sobre traficantes e usuários de droga em Jacarta, na Indonésia.

A desaprovação ao governo passou de 49% para 50%, enquanto a aprovação recuou de 48% para 47%, na primeira oscilação negativa nas avaliações desde maio. O resultado reflete a ligeira queda do presidente na pesquisa eleitoral.

A rejeição eleitoral ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue acima do índice de 50%, sendo superada somente pelos nomes ligados à família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSDB), mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 13.

O petista é rejeitado por 53% dos entrevistados. Entre os nomes avaliados pelo levantamento, a rejeição a Lula ainda é inferior à registrada pelos membros da família Bolsonaro. O ex-presidente é rejeitado por 60% dos entrevistados; Michelle, por 61%; e Eduardo, por 67%.

A pesquisa Genial/Quaest realizou 2.004 entrevistas presenciais entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, e o índice de confiança, 95%.

Em relação a outubro, a rejeição a Lula oscilou dois pontos porcentuais para cima, indo de 51% a 53%. Em maio, 57% dos entrevistados afirmou que não votaria na recondução do petista. No mês passado, o presidente anunciou que disputará um quarto mandato em 2026. O levantamento mostrou que Lula supera seus opositores na maioria dos cenários de segundo turno, mas viu o estreitamento das margens de vitória.

Entre os opositores de Lula, o mais conhecido é o ex-presidente Jair Bolsonaro. Além dele, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro registrou o menor índice de desconhecimento do eleitorado, com 11%. Eduardo Bolsonaro é desconhecido por apenas 12% dos entrevistados, e Ciro Gomes, por 16%.

Para 24% dos brasileiros, o melhor resultado para a eleição presidencial de 2026 é a vitória de um nome que não seja ligado nem presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nem ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outros 17% gostariam da vitória de um nome de fora da política. Os dados são da pesquisa eleitoral Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 13.

Segundo o levantamento, cresceu o índice de brasileiros que avalia que Lula não deveria se candidatar à reeleição. São 59% os que acham que o petista não deve tentar um quarto mandato. Na rodada anterior da pesquisa, em 9 de outubro, eram 56%. O petista anunciou que pretende ser candidato no ano que vem duas semanas depois, em 23 de outubro, durante viagem à Indonésia. Em relação ao mês passado, o índice dos que acham que Lula deveria se candidatar recuou de 42% para 38%.

Por outro lado, a maioria dos brasileiros também rejeita uma candidatura de Jair Bolsonaro. O ex-presidente está inelegível, mas se mantém como pré-candidato ao próximo pleito. Para 67% dos entrevistados, Bolsonaro deveria apoiar outro nome para a disputa. Outros 26% acham que o ex-presidente deve seguir com a candidatura.

A pesquisa Genial/Quaest realizou 2.004 entrevistas presenciais entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, e o índice de confiança, 95%.

O levantamento mostrou que Lula supera seus opositores na maioria dos cenários de segundo turno, mas viu o estreitamento das margens de vitória. Dos dez nomes avaliados, o petista venceria nove. A exceção é uma reedição do segundo turno de 2022. Lula detém vantagem numérica contra Bolsonaro, mas está em empate técnico: o petista registra 42% de intenções de voto e o ex-presidente, 39%.

Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 12, os índices de avaliação de Lula oscilaram negativamente, ou seja, houve uma queda numérica dentro da margem de erro. A avaliação da gestão do petista foi desfavorável nos recortes sobre segurança pública.

Em 24 de outubro, Lula afirmou que "traficantes também são vítimas de usuários" de drogas. A maioria dos brasileiros discorda da afirmação. Segundo o levantamento da Genial/Quaest, 81% dos entrevistados discordam da afirmação. Mesmo entre os entrevistados "lulistas", a discordância é de 66%.

A maioria dos brasileiros também discorda da avaliação do presidente sobre a megaoperação contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, em 28 de outubro. Segundo o petista, a incursão policial foi "desastrosa". De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, 57% discordam da opinião de Lula.