Israel e Hamas devem começar negociações da segunda fase do cessar-fogo

Internacional
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Israel e Hamas devem começar na próxima segunda-feira, 3, as negociações para uma segunda fase do cessar-fogo. A segunda etapa, considerada a mais difícil, exige a libertação dos reféns restantes e a extensão da trégua sem tempo definido. Caso um acordo não seja alcançado, a guerra na região pode recomeçar no início de março.

Neste sábado, o Hamas libertou três reféns no sul da Faixa de Gaza no sábado e Israel libertou 183 prisioneiros palestinos, durante a quarta rodada de trocas em meio ao cessar-fogo. As liberações foram rápidas e ordeiras, após manifestações na troca da última quinta-feira. Outra troca está prevista para o próximo sábado.

Neste sábado, o corredor humanitário de Rafah também foi reaberto para a passagem de palestinos feridos e doentes. A fase 1 do cessar-fogo de seis semanas exige a libertação de 33 reféns israelenses pelo Hamas e de quase 2 mil prisioneiros palestinos pelo governo de Israel, bem como o retorno dos palestinos ao norte de Gaza e um aumento na ajuda humanitária ao território devastado.

Muitos detalhes da segunda fase do cessar-fogo ainda precisam ser definidos entre as partes. O governo de Israel segue afirmando que está comprometido em destruir o Hamas. O grupo terrorista, por sua vez, diz que não libertará os reféns restantes sem o fim da guerra e a completa retirada das tropas israelenses de Gaza.

Em meio ao início das negociações para a segunda fase do cessar-fogo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca na próxima terça-feira.

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O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) cobrou, em publicação no sei perfil no X (antigo Twitter), apoio de políticos de direita sobre a possível apreensão do passaporte de seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). "Por onde andam os candidatos da 'união da direita'"?, escreveu, nesta segunda-feira, 3.

"Surgem novas e absurdas perseguições contra um deputado federal… Coincidentemente, filho de Jair Bolsonaro. É tudo coincidência!" ironizou. Eduardo é alvo de uma notícia-crime de autoria de deputados petistas, que atribui a ele crimes contra a soberania nacional.

Os parlamentares petistas contestam o movimento de articulação do deputado com congressistas dos Estados Unidos por sanções ao Supremo Tribunal Federaç (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes.

A peça enviada ao STF ressalta que o deputado do PL esteve nos EUA três vezes desde a posse de Donald Trump, em janeiro. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, encaminhou o caso para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na postagem, Carlos sugeriu que os candidatos a que se refere, sem citar nomes, se apropriam do eleitorado de Jair Bolsonaro (PL) sem levantar bandeiras caras ao clã Bolsonaro. Entre elas, estão a tentativa de derrubar a inelegibilidade do ex-presidente e a ofensiva contra o Supremo.

Na semana passada, Jair Bolsonaro saiu em defesa de Eduardo, também utilizando o X. Para ele, que está com o próprio passaporte apreendido desde fevereiro do ano passado, a tentativa de confiscar o documento do filho seria uma forma de "criar constrangimento".

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro declarou em entrevista acreditar que terá o passaporte apreendido por conta de um suposto "jogo combinado" entre o Partido dos Trabalhadores (PT), a PGR e Alexandre de Moraes.

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), publicou um vídeo em rede social no qual aparece parando o trânsito de automóveis em uma avenida da cidade para colocar a tampa de um bueiro no lugar. A publicação é acompanhada por um pedido para a população ajudá-lo a arrumar e a transformar a cidade "na mais linda e limpa do Brasil".

O vídeo é do último dia 24, mas viralizou nos últimos dias e alcançou 29,4 milhões de visualizações no Instagram. É um dos mais populares no perfil oficial do prefeito.

Para reposicionar a tampa no lugar correto, ele foi auxiliado por três assessores. A gravação provocou uma série de críticas e piadas. Procurada para comentar as reações na internet, a prefeitura de Goiânia não se manifestou. Mabel também não. Se houver comentário, o texto será atualizado.

Ao exibir o prefeito entrando na frente dos carros, o vídeo mostra a via com asfalto esburacado, lixo acumulado na calçada e água de chuva empoçada na margem direita.

"Pessoal, me ajude a arrumar a cidade, hoje andando na T-63 vi uma tampa de esgoto fora do buraco e os carros passando em cima dela. Parei o carro e arrumei junto com meu pessoal. Façam isso pela nossa cidade e vamos todos transformá-la na cidade mais linda e limpa do Brasil", escreveu.

Uma das publicações sobre o caso com maior repercussão tem 4,7 milhões de visualizações, no X. "E o prefeito de Goiânia que postou esse vídeo super natural dele indo salvar a população ajeitando a tampa de bueiro KKKKKKKKKKKKKKKK aí trabalha!!", escreveu o usuário @cleytxnn.

O influenciador Guilherme Neves foi um dos que fizeram graça com a iniciativa. "Agora falando sério. Não é possível que alguém da equipe do marketing gravou esse vídeo e achou que fosse uma boa ideia postar", disse.

A publicação do prefeito soma mais de 9 mil comentários. A maioria põe em xeque a eficiência e as reais intenções do gestor com a iniciativa.

"Daqui a pouco vai mandar o povo tapar os buracos da rua também", disse o internauta Diogo Honorato. "Já trabalhou por hoje, já pode bater o ponto e ir para casa", brincou outro usuário da rede social. "O cara acha que isso é mostrar serviço? Mais parece que está cuidando do quintal no fundo da casa do que de uma cidade", escreveu Leandro Bittes. "E as ruas? Sai do Instagram, rapaz", escreveu Igorshow.

"Prefeito, sua função é fazer gestão administrativa. É garantir que tenha uma equipe eficiente na rua fazendo esse tipo de serviço e fiscalizando. Se posicione como o prefeito da capital do Estado e não como um representante de bairro buscando voto para líder comunitário", escreveu Jeferson Fragoso.

O ex-vice-governador de Minas Gerais Antônio Andrade (MDB) morreu na manhã desta quarta-feira, 5, aos 71 anos. Ele integrou o governo de Fernando Pimentel (PT) no mandato 2015/2019.

Entre 2013 e 2014, Antônio Andrade foi ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo Dilma Rousseff (PT). Ele também ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) por três mandatos consecutivos, entre os anos de 1994 e 2002, e foi deputado federal de 2006 a 2014.

Andrade passou seus últimos anos de vida na cidade de Vazante, no noroeste mineiro, de onde foi prefeito entre 1989 a 1992. De acordo com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o corpo dele será velado na Câmara Municipal de Vazante e sepultado na mesma cidade. A causa da morte não foi divulgada.

Ele era engenheiro de formação e atuou também no agronegócio, como produtor rural. Durante sua trajetória política, sempre foi filiado ao MDB.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse ter recebido a notícia da morte com tristeza. "Meus sentimentos à família e aos amigos", escreveu.

O deputado federal Newton Cardoso Jr. (MDB-MG), presidente da sigla no Estado, publicou uma nota de pesar no Instagram. "Será sempre lembrado por nós, emedebistas, pelo seu trabalho, fidelidade e dedicação ao partido", disse. Ele também afirmou que Antônio Andrade contribuiu "para o desenvolvimento do agronegócio no País".