Israel e Hamas devem começar negociações da segunda fase do cessar-fogo

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Israel e Hamas devem começar na próxima segunda-feira, 3, as negociações para uma segunda fase do cessar-fogo. A segunda etapa, considerada a mais difícil, exige a libertação dos reféns restantes e a extensão da trégua sem tempo definido. Caso um acordo não seja alcançado, a guerra na região pode recomeçar no início de março.

Neste sábado, o Hamas libertou três reféns no sul da Faixa de Gaza no sábado e Israel libertou 183 prisioneiros palestinos, durante a quarta rodada de trocas em meio ao cessar-fogo. As liberações foram rápidas e ordeiras, após manifestações na troca da última quinta-feira. Outra troca está prevista para o próximo sábado.

Neste sábado, o corredor humanitário de Rafah também foi reaberto para a passagem de palestinos feridos e doentes. A fase 1 do cessar-fogo de seis semanas exige a libertação de 33 reféns israelenses pelo Hamas e de quase 2 mil prisioneiros palestinos pelo governo de Israel, bem como o retorno dos palestinos ao norte de Gaza e um aumento na ajuda humanitária ao território devastado.

Muitos detalhes da segunda fase do cessar-fogo ainda precisam ser definidos entre as partes. O governo de Israel segue afirmando que está comprometido em destruir o Hamas. O grupo terrorista, por sua vez, diz que não libertará os reféns restantes sem o fim da guerra e a completa retirada das tropas israelenses de Gaza.

Em meio ao início das negociações para a segunda fase do cessar-fogo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca na próxima terça-feira.

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O novo presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), agradeceu neste sábado, 1, ao que chamou de votação "expressiva" que o elegeu para o posto. Foram 73 votos, contra os 42 que recebeu quando foi eleito presidente do Senado pela primeira vez, seis anos atrás. Em discurso após a votação que culminou na sua eleição, o senador disse que a maioria conquistada foi fruto de uma unidade política de partidos que pensam diferente.

"E isso representa claramente o amplo respaldo político que esse plenário está conferindo ao projeto político que nós construímos juntos", afirmou Alcolumbre aos colegas.

"Muito, muito obrigada. Minhas primeiras palavras não poderiam ser outras, a cada senador, senadora, pela confiança novamente em mim depositada", disse o senador, argumentando ainda que não está em busca de protagonismo, tendo o objetivo de ser um "catalisador do desejo do plenário".

"Tenham certeza que buscarei ao longo dos próximos dois anos fazer jus a essa confiança depositada em votação expressiva que vossas excelências me honraram, trabalhando como sempre diz com muita dedicação, humildade, respeito a cada dia dessa nova missão", afirmou Alcolumbre, que se classificou como a mesma pessoa da primeira presidência. "Tenham certeza que continuo igual".

"Quero ajudar a construir consensos necessários para melhorar a vida da população brasileira", disse.

O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse neste sábado, 1º, que o Congresso deve ser "porta-voz" do sentimento dos brasileiros. Para Alcolumbre, o objetivo dos parlamentares em facilitar a vida do cidadão exigirá por vezes um posicionamento corajoso perante o governo, o Judiciário, a mídia ou o mercado. "Nem sempre agradaremos a todos", declarou após ser eleito com 73 votos.

"É importante que seja dito: este Senado Federal, este Congresso Nacional, não vai se omitir nem vacilar para tomar as decisões que melhorem a vida das pessoas. Antes de cada enfrentamento, cada votação sensível, uma pergunta deverá ecoar em nossas mentes: esse projeto ajuda ou atrapalha o povo?", apontou.

Alcolumbre disse também que o Brasil clama por pacificação e um ambiente de respeito e cordialidade, onde as diferenças sejam vistas como oportunidades de crescimento.

"Nosso compromisso enquanto instituição, o sentido de nossos mandatos, é buscar atender aos anseios do cidadão, daquele que está fora deste Plenário, observando os políticos de um modo geral e tentando enxergar quando uma política pública vai impactar positivamente a sua vida", disse.

O Senado aprovou, em votação simbólica, a chapa única para formar a mesa diretora da Casa pelos próximos dois anos. A composição será a seguinte:

Presidente: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)

1ª Vice-Presidência: Eduardo Gomes (PL-TO)

2ª Vice-Presidência: Humberto Costa (PT-PE)

1ª Secretaria: Daniella Ribeiro (PSD-PB)

2ª Secretaria: Confúcio Moura (MDB-RO)

3ª Secretaria: Ana Paula Lobato (PDT-MA)

4ª Secretaria: Laércio Oliveira (PP-SE)