Israel promete tomar mais terras em Gaza para pressionar Hamas a liberar reféns

Internacional
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O ministro da Defesa de Israel declarou nesta sexta-feira, 21, que ordenou o avanço das forças terrestres mais profundamente na Faixa de Gaza e garantiu que manterá mais território até que o Hamas libere os reféns ainda em sua posse. "Quanto mais o Hamas continuar se recusando a liberar os sequestrados, mais território ele perderá para Israel", disse o ministro da Defesa, Israel Katz, em comunicado.

 

Após retomar parte do corredor estratégico de Netzarim, que separa o norte e o sul de Gaza, as tropas israelenses avançaram na quinta-feira (20) em direção às cidades de Beit Lahiya, no norte, e Rafah, no sul. O exército informou que reconquistou o bloqueio ao norte de Gaza, incluindo a cidade de Gaza.

 

Mais cedo, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovou por unanimidade seu pedido para demitir o chefe do serviço de segurança interna (Shin Bet), Ronen Bar. A decisão aprofunda uma disputa de poder centrada em quem é responsável pelo ataque do Hamas em 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.

 

Essa medida também pode gerar uma crise sobre a divisão de poderes no país. O procurador-geral de Israel determinou que o gabinete não tem base legal para demitir Bar. Críticos afirmam que a ação é uma tentativa do primeiro-ministro de tomar poder contra um servidor público independente, e dezenas de milhares de israelenses se manifestaram em apoio a Bar, inclusive em frente à residência de Netanyahu hoje.

 

Um relatório do Shin Bet sobre o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que provocou a guerra, reconheceu falhas da agência de segurança, mas também apontou que as políticas do governo Netanyahu criaram as condições para o ataque.

 

Netanyahu também expressou irritação porque o Shin Bet abriu uma investigação sobre as conexões de alguns de seus auxiliares próximos com o estado do Golfo do Catar. O escritório de Netanyahu anunciou que a demissão de Bar ocorrerá em 10 de abril ou antes, caso um substituto seja encontrado. Fonte: Associated Press.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.