Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un dispara rifle de precisão em visita a soldados

Internacional
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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, testou um novo rifle de precisão durante uma visita para inspecionar soldados das forças especiais, informou a imprensa estatal neste sábado, 5.

As unidades que ele visitou estão entre os milhares de militares que Pyongyang enviou à Rússia para apoiar a guerra contra a Ucrânia, de acordo com a agência de espionagem da Coreia do Sul.

Na visita a uma unidade de operações especiais na sexta-feira, Kim disse que "o treinamento intensivo fortaleceu a capacidade atual de garantir a vitória no campo de batalha", segundo a agência de notícias estatal KCNA.

Ele acrescentou que o treinamento dos soldados é "a expressão mais vívida de patriotismo e lealdade ao país".

Imagens divulgadas pela agência mostram Kim olhando através da mira de um rifle de precisão que será "fornecido a unidades de operações especiais".

O líder norte-coreano supervisionou "as práticas de disparo de rifles automáticos e rifles de precisão" e, posteriormente, usou esta última arma.

Kim expressou "grande satisfação com o desempenho e a potência do rifle de precisão" desenvolvido "à forma" norte-coreana, informou a KCNA.

Eles passam até 10 anos no mar, trabalhando arduamente em algumas das condições mais severas que equipes de pesca em águas distantes podem enfrentar. Muitos nunca pisam em terra porque seus capitães chineses não querem que eles sejam vistos por autoridades portuárias.

Quase todo seu salário vai direto para o seu governo, e parte do que eles pescam provavelmente acaba em mesas de jantar na Europa e na Ásia.

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou nesta sexta-feira, 17, com críticas ao governo federal e em apoio ao marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista à agência AFP, ela atribuiu ao governo brasileiro a responsabilidade pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos e classificou a condenação do marido no processo da trama golpista como uma "farsa judicial".

Michelle afirmou à AFP que as sanções econômicas foram impostas "por culpa dos nossos governantes" e de "autoridades brasileiras que violam direitos humanos e princípios democráticos".

Ela também se queixou da pressão para que Bolsonaro defina um nome para representar a direita nas eleições de 2026. "Bolsonaro é e continuará sendo o maior líder da direita no Brasil", disse, acrescentando que "é cedo" para discutir candidaturas.

A ex-primeira dama é cotada para uma candidatura em 2026, mas afirmou que qualquer decisão sobre sua entrada na disputa eleitoral será tomada "em debate profundo com o meu marido, com minhas filhas, com o PL e, em especial, fruto de muita oração".

Na mesma entrevista, Michelle, que é presidente do PL Mulher, opinou que o feminismo "deixou de se preocupar com as necessidades reais das mulheres para mergulhar nos objetivos duvidosos da agenda 'woke'".

Na quinta-feira, 16, a ex-primeira-dama reagiu ao encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com evangélicos no Palácio do Planalto. Participaram o bispo Samuel Ferreira, da Igreja Assembleia de Deus Madureira; o advogado-geral da União, Jorge Messias, favorito de Lula para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF); o deputado federal Cezinha Madureira (PSD-SP); e o pastor Igor Nunes Ferreira.

Michelle compartilhou fotos da reunião em seus stories do Instagram e indicou três versículos bíblicos: Apocalipse 22:11, Números 24:9 e Mateus 6:24. Na Bíblia, Mateus 6:24 diz: "Ninguém pode servir a dois senhores, pois amará um e odiará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro".

O bispo Samuel Ferreira apoiou Bolsonaro em 2022 e chegou a levá-lo a um culto na sede de sua igreja em São Paulo. O deputado Cezinha Madureira também tinha relação com o ex-presidente, tendo andado na garupa dele em uma motociata e sido recebido fora da agenda. Ele era chefe da bancada evangélica na Câmara e vice-líder do governo no Congresso.

A passagem Apocalipse 22:11, também citada por Michelle, fala: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda."

A ex-primeira-dama tem o hábito de usar trechos da Bíblia para abordar temas políticos nos stories de seu Instagram, enquanto postagens no feed são mais raras. No dia do julgamento de Bolsonaro pelo STF, por exemplo, ela compartilhou passagem sobre misericórdia divina.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu positivamente ao ser questionado por um repórter se acredita que poderá encerrar a guerra na Ucrânia. O republicano recebeu nesta sexta-feira, 17, o líder ucraniano, Volodimir Zelenski, para um almoço de trabalho na Casa Branca. Indagado, no entanto, se considera que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está negociando um cessar-fogo de "boa-fé", Trump preferiu não responder.

Na véspera, ele havia conversado por telefone com o líder russo. Segundo o americano, a ligação foi "boa" e "as coisas estão indo muito bem para o fim da guerra". O presidente dos EUA afirmou ainda que a próxima reunião com Putin será "uma reunião dupla", indicando que Zelenski será informado sobre o encontro, e disse acreditar que o líder russo "vai concordar com a paz".

Sobre a possibilidade de Kiev lançar ataques em profundidade no território russo, Trump afirmou que "permitir ataques profundos dentro da Rússia seria uma escalada" e que deve discutir o tema com o ucraniano.

Zelenski, por sua vez, elogiou o cessar-fogo em Gaza e disse que isso cria "momentum para a Ucrânia", embora tenha ressaltado que "não acredita que a Rússia esteja pronta para a paz". O presidente ucraniano contou que teve reuniões com empresas de defesa e discutiu sistemas de defesa aérea durante sua visita a Washington. Ele afirmou que tratará com Trump "o que precisamos fazer para forçar Putin a negociar" e destacou a importância de avançar em "garantias bilaterais de segurança para a Ucrânia com os EUA".

Trump também comentou o clima entre os dois líderes. "Putin e Zelenski não gostam um do outro. Não tenho problema em dizer isso na frente de Zelenski", afirmou.

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes enviou nesta sexta-feira, 17, uma carta ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, solicitando sua desfiliação do partido, ao qual era filiado desde 2015. A definição sobre seu próximo grupo político deve ser anunciada na próxima semana.

Ciro tem se aproximado de partidos como PSDB e União Brasil. Em julho deste ano, ele se reuniu com a cúpula do PSDB e, na ocasião, afirmou que seu retorno à sigla "já estava decidido".

Em outra ocasião, durante o evento de formalização da federação entre União Brasil e PP, Ciro criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, sua presença na cerimônia foi um "ato de cortesia muito comum antes de o País ser tomado pelo lulopetismo e pelo bolsonarismo".

O ex-governador defendeu uma união entre partidos da centro-esquerda à centro-direita como alternativa ao atual governo federal. "Precisamos unir da centro-esquerda à centro-direita para tirar o Brasil deste desastre", disse em referência ao governo Lula.

Ciro Gomes disputou quatro eleições presidenciais, a última delas em 2022, quando tentou se apresentar como uma terceira via diante da polarização entre Lula e Jair Bolsonaro. Na ocasião, ficou em quarto lugar, com 3% dos votos válidos, atrás de Simone Tebet (MDB).

Apesar das recentes movimentações, o ex-governador já afirmou que não pretende mais concorrer à Presidência. "Não quero mais ser candidato, não. Não quero mais importunar os eleitores", declarou em entrevista à Rádio Itatiaia, em setembro. Ele é cotado para a disputa do governo do Ceará, Estado que governou entre 1991 e 1994.

Diante a saída do partido, o Estadão procurou Ciro Gomes e a assessoria do PDT, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.