Explosão de ônibus reivindicada pelo EI deixa ao menos 7 mortos na capital do Afeganistão

Internacional
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Ao menos sete pessoas morreram e 20 ficaram feridas em uma explosão de um ônibus em Cabul, Afeganistão, nesta terça-feira, 7. Segundo anunciou a polícia afegã, a explosão ocorreu em decorrência de um atentado que posteriormente foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

 

"Uma explosão ocorreu a bordo de um ônibus que transportava civis no bairro de Dasht-e-Barchi. Sete de nossos compatriotas morreram como mártires e outros 20 ficaram feridos", disse um porta-voz da polícia, Khaled Zadran, na rede social X.

 

A filial do EI no Afeganistão reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

 

O bairro de Dasht-e-Barchi é povoado principalmente pela comunidade xiita Hazara, uma minoria que tem sido alvo recorrente de ataques do grupo jihadista sunita.

 

Em 28 de outubro, o EI reivindicou a responsabilidade por um ataque a bomba que matou quatro pessoas e feriu outras sete em um shopping center no mesmo bairro de Cabul no dia anterior.

 

As autoridades talibãs do Afeganistão afirmam controlar a segurança do país depois de recuperar o poder em 2021, mas nos últimos dois anos houve dezenas de ataques contra civis, a maioria deles reivindicada pela filial local do EI.

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta terça-feira, 18, um pedido para que o senador Jorge Seif (PL-SC) fosse investigado por apologia à violência policial nas redes sociais. A informação foi publicada pelo site Platô e confirmada pelo Estadão.

O senador foi alvo de um representação ao Ministério Público Federal (MPF) após afirmar nas redes sociais que os policiais militares que jogaram o entregador de aplicativo Marcelo Barbosa do Amaral, de 25 anos,do alto de uma ponte em dezembro do ano passado na região de Cidade Ademar, deveria ter jogado o homem de um penhasco.

"Imprensa nacional demonizando a PM de SP. O erro dos policiais foi ter jogado o meliante em um córrego. Deveriam ter jogado do penhasco. Porque, com essa justiça sem vergonha que libera vagabundo em audiência de custódia, levar pra delegacia e ser satirizado por criminoso é o fim do mundo. Tomar um banho no córrego é prêmio", escreveu o senador no X no dia 4 de dezembro.

"Minha solidariedade e apoio INCONDICIONAL aos PMs e ao Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. O "filósofo" Sivuca já dizia em 1986: 'bandido bom é bandido morto'. Tá com pena das vítimas da sociedade? Leva pra casa!", acrescentou.

O soldado da Polícia Militar Luan Felipe Alves Pereira foi preso preventivamente após pedido da Corregedoria da PM.

Horas depois, o senador catarinense apagou a publicação. Em discurso no plenário do Senado, no dia 9 de dezembro, que cometeu um erro ao fazer a declaração nas redes sociais.

"Eu fiz uma manifestação nas minhas redes sociais até dura, agressiva, e no final descobrimos que, na verdade, o rapaz era entregador de aplicativo, que ele se desesperou. Não foi uma luta, simplesmente foi uma ação deliberada", declarou o senador.

A representação contra Seif foi remetida ao Supremo Tribunal Federal em janeiro deste ano pela Justiça Federal de São Paulo. A Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou pelo arquivamento do caso por entender que as declarações de Seif estão sob imunidade parlamentar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para que a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), não vá mais a Brasília pedir dinheiro do governo federal. Em tom de brincadeira, o petista disse que, toda vez que vê a gestora estadual nos corredores do Palácio do Planalto, fala: "Pelo amor de Deus, lá vem a Fátima pedir dinheiro".

A fala aconteceu nesta quarta-feira, 19, durante cerimônia de inauguração da barragem de Oiticica, no município de Jucurutu, no Rio Grande do Norte. No evento, ele parabenizou a governadora, mas ponderou que a barragem não vai resolver tudo, mas que ainda precisa de muito trabalho a ser feito.

"Isso é o começo de uma solução. Agora, não vá lá em Brasília me pedir mais dinheiro não, porque vou contar para vocês. Cada vez que vejo a Fátima andando pelos corredores do Palácio do Planalto, eu falo: 'Pelo amor de Deus, lá vem a Fátima pedir dinheiro aqui'", brincou o presidente. "Mas o dinheiro também não é meu, é do povo brasileiro. Então, se ela pede e eu percebo que merece, nós vamos atender."

A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira, 19, a nova gestão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a presidência do deputado federal Paulo Azi (União-BA). Formalmente, o parlamentar foi eleito por 54 votos, mas era o único candidato, devido a um acordo entre os líderes partidários, fixado na terça-feira, 18.

Azi substitui a deputada Caroline de Toni (PL-SC) no cargo.

Mais importante comissão da Câmara, a CCJ discute a admissibilidade constitucional de propostas legislativas antes da análise do plenário. O colegiado tem 66 membros.

"Tenho a exata noção da honra que é dirigir os trabalhos dessa que é considerada por muitos a comissão mais importante desta Casa, mas ao mesmo tempo tenho a exata consciência da responsabilidade", declarou Azi.

Ele prosseguiu: "Tenham de mim alguns compromissos que quero assumir com as senhoras e senhores parlamentares: este presidente não deixará de buscar esforços para que cada membro possa exercer sua atividade parlamentar na mais alta plenitude."

Segundo Azi, é preciso dar atenção especial às matérias do Poder Executivo e ouvir "a voz das ruas".

O deputado acrescentou que cada parlamentar terá "liberdade", mas será "cobrado" pela atenção e respeito com os colegas. "Sei que esta comissão, que tem, independente de suas atribuições, é a porta de entrada de todos os projetos que vêm tramitar no Poder Legislativo. Sei que é preciso que a comissão possa adquirir protagonismo", afirmou.

Azi também afirmou que o privilégio à apreciação de requerimentos de urgência "limita o debate e o aperfeiçoamento dos diversos projetos que tramitam na Casa" e lembrou a promessa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de que as comissões voltem a ser o ambiente de aprimoramento das matérias legislativas.