Donald Trump pede que supremo adie caso

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O ex-presidente dos EUA Donald Trump pediu à Suprema Corte nesta segunda, 12, um novo adiamento de seu julgamento por interferência nas eleições de 2020, alegando imunidade presidencial.

 

No dia 6, um tribunal de apelações de Washington anulou a imunidade penal de Trump, reabrindo a possibilidade de ele ser julgado por supostamente ter tentado alterar os resultados das eleições de 2020, nas quais o republicano perdeu para o democrata Joe Biden.

 

A apelação deixa o destino de Trump nas mãos da Suprema Corte faltando nove meses para as eleições. A menos que os juízes ajam rapidamente, o julgamento poderá ser empurrado para o centro da campanha ou mesmo para além da votação, em novembro.

 

Documentos

 

O recurso foi apresentado no mesmo dia que Trump compareceu a um tribunal federal na Flórida para uma audiência fechada no processo criminal que o acusa de manuseio indevido de documentos confidenciais, em um caso distinto.

 

Nesse processo, ele é acusado de guardar em sua propriedade em Mar-a-Lago dezenas de documentos confidenciais e de obstruir os esforços do FBI para a devolução dos papéis. Trump enfrenta um total de 91 acusações em quatro casos criminais. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem em sua agenda oficial desta segunda-feira, 17, o comparecimento à solenidade de posse do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), à 19h, em Brasília. O evento também está na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos bastidores, estão as expectativas para que o governo federal envie, nesta semana, o projeto para a ampliação da isenção do Imposto de Renda. Além disso, deputados seguem com as negociações para a distribuição das comissões permanentes na Câmara. Motta tem projetado a conversa final sobre o assunto para esta terça-feira, 18.

A semana também começa com a expectativa sobre o projeto que resgata recursos do Orçamento não liquidados, o PLP dos restos a pagar. A apreciação está prevista para esta terça-feira. Os deputados da Comissão Mista de Orçamento (CMO) também esperam a publicação do parecer do Orçamento de 2025 pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA).

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, negou que estaria trabalhando para vetar o nome do ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, para a presidência do PT - posto que deixou para entrar no governo, na semana passada. A ministra disse que Edinho tem "todas as qualidades" para ser o próximo comandante da sigla, assim como outros filiados. "Temos que definir qual linha o PT vai atuar. A prioridade é a reeleição de Lula", afirmou a ministra. A declaração de Gleisi foi dada em entrevista ao programa PodK Liberados, exibida na noite do domingo, 17, pela RedeTV!. O apresentador da atração é o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, da isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês e do novo programa de crédito consignado para funcionários de empresas privadas estão entre as prioridades do governo junto ao Congresso nos próximos meses.

Em entrevista exibida na noite do domingo, 16, pela RedeTV!, a ministra afirmou que a PEC da Segurança Pública é uma "prioridade para o País" e que vai conversar com os líderes dos partidos no Congresso para acelerar a tramitação da pauta, ainda antes de o governo apresentar o texto final. "Não pode ser uma matéria que vire uma disputa supérflua, de lacração", disse a ministra na entrevista ao programa PodK Liberados, apresentado pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Em relação à articulação política, Gleisi afirmou que é preciso saber quando fazer a "política da disputa" e a "política da mediação" e reconheceu que não será possível "aprovar tudo", diante da posição minoritária do governo no Congresso. "Em muitas coisas vamos ter que ceder, e daí vamos graduando, o que é dentro do essencial", disse. "Às vezes uma boa conversa resolve muito."

A ministra afirmou também que pretende conversar com políticos da oposição, mas que vai evitar os que considera "radicais", para não "gastar vela com santo ruim". "Com quem é da conversa, mesmo sendo oposição, eu vou procurar dialogar. Agora, com aqueles que gritam, que agridem, não adianta gastar tempo."

Gleisi disse ainda que tem "boa relação" com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e que trabalhou para que o PT o apoiasse na disputa pelo comando da Casa, no mês passado, quando ainda atuava como deputada. "Acho que foi correto isso. Ele [Motta] é uma pessoa que tem uma tranquilidade na condução. Então, eu acho que a gente tem tudo para se acertar."