Bombardeios israelenses matam 18 em Rafah após aprovação de ajuda econômica dos EUA

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Bombardeios aéreos israelenses na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, mataram 18 pessoas na noite de sábado, 20, segundo o ministério da Saúde de Gaza, em meio a aprovação do Congresso americano para um pacote de ajuda militar e econômica para Israel.

Israel tem realizado ataques aéreos quase diários em Rafah, onde mais de metade da população de Gaza, de 2,3 milhões de habitantes, procurou refúgio por conta de combates entre o Exército israelense e o grupo terrorista Hamas em outras áreas do enclave palestino. Tel-Aviv promete há meses uma expansão de sua ofensiva para Rafah, porque o governo israelense acredita que se trata da última fortaleza do Hamas em Gaza. Uma possível operação militar na cidade tem a oposição dos principais parceiros ocidentais de Israel como EUA e Reino Unido.

Segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, a guerra matou mais de 34 mil civis palestinos. Cerca de 80% da população fugiu das suas casas para outras partes do enclave costeiro sitiado, que os especialistas dizem estar à beira da fome.

O conflito, agora no seu sétimo mês, provocou agitação regional após uma escalada de ataques entre Irã e Israel nos últimos dias.

As tensões também aumentaram na Cisjordânia. Tropas israelenses mataram dois palestinos que, segundo os militares, atacaram um posto de controle com uma faca e uma arma perto da cidade de Hebron, no sul da Cisjordânia, na manhã deste domingo, 21. O Ministério da Saúde palestino disse que os dois mortos tinham 18 e 19 anos e eram da mesma família. Nenhuma força israelense ficou ferida, disse o exército.

A guerra na Faixa de Gaza começou após o ataque terrorista do Hamas que matou mais de 1.200 pessoas em Israel. O grupo terrorista também sequestrou mais de 240 israelenses. Este é considerado o maior ataque terrorista da história de Israel.

Ajuda para Israel

Horas antes dos bombardeios aéreos israelenses, a Câmara dos Deputados aprovou no sábado um pacote legislativo de US$ 95 bilhões em ajuda econômica para Ucrânia, Israel e Taiwan. O pacote agora segue para o Senado, onde a aprovação deve ocorrer nos próximos dias. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu assiná-lo imediatamente.

A parcela da Ucrânia é de US$ 61 bilhões. Com a aprovação, alguns legisladores aplaudiram, erguendo bandeiras azuis e amarelas do país. O valor de US$ 26 bilhões para Israel e para fornecer ajuda humanitária aos cidadãos de Gaza também foi aprovado. Para Taiwan e outros países da região, a legislação prevê ajuda de US$ 8,1 bilhões.

O pacote ainda inclui um projeto de lei de segurança nacional com uma disposição que força a venda da popular plataforma TikTok, que também foi rapidamente aprovado. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.