Itamaraty lamenta morte de brasileiro na Faixa de Gaza e pede liberação imediata de reféns

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O ministério das Relações Exteriores do Brasil se solidarizou com a família de Michel Nisembaum, de 59 anos, brasileiro que teve a morte confirmada nesta sexta-feira, 24, na Faixa de Gaza após ter sido levado como refém pelo Hamas no ataque terrorista contra Israel.

"O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda tristeza e consternação, da morte do cidadão brasileiro Michel Nisembaum", afirma a nota do Itamaraty, que pede a liberação imediata de todos os reféns e negociações por cessar-fogo.

Natural de Niterói (RJ), Nisenbaum, se mudou para Israel aos 12 anos e trabalhava como guia turístico no país. Na manhã de 7 de outubro, quando o Hamas lançou o ataque terrorista, ele havia saído da sua casa em Sderot, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, para buscar a neta de 4 anos em uma base militar no sul de Israel, mas nunca chegou ao local.

Seu corpo foi recuperado em operação conjunta com os serviços de inteligência israelenses em Jabaliya, no norte do enclave. Michel Nisenbaum deixa duas filhas e seis netos. "O governo brasileiro solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisembaum, bem como ao povo de Israel", afirma o Itamaraty.

Há cerca de um mês, o governo brasileiro assinou um apelo ao grupo terrorista Hamas pela libertação imediata de todos os reféns. O documento foi assinado por 17 países que têm cidadãos mantidos em cativeiro, na rede de túneis na Faixa de Gaza. Como mostrou o Estadão, o gesto era uma cobrança que a diplomacia israelense vinha fazendo nos bastidores.

Além de Michel Nisenbaum, foram encontrados os restos mortais do franco-mexicano Orión Hernández Radoux e do israelense Hanan Yablonka na operação. Das cerca de 250 pessoas sequestradas por terroristas do Hamas, Israel afirma que aproximadamente 100 permanecem como reféns; 17 corpos foram recuperados e pelo menos 39 permanecem no enclave.

Leia a nota na íntegra

O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda tristeza e consternação, da morte do cidadão brasileiro Michel Nisembaum, que se encontrava na lista de sequestrados pelo Hamas desde os atos terroristas de 7 de outubro passado. Os atentados tiveram como saldo mais de 1.200 pessoas assassinadas em Israel e cerca de 250 tomadas como reféns.

O Brasil reitera sua veemente condenação aos atos terroristas praticados pelo Hamas e volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem à cessação de hostilidades em Gaza.

O governo brasileiro solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisembaum, bem como ao povo de Israel.

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A assessoria da presidência da Câmara dos Deputados desmentiu nota divulgada na manhã de hoje pela assessoria da Comissão Mista de Orçamento (CMO) sobre o adiamento da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2025.

O comunicado dizia que a nova previsão para a votação do PLOA na CMO era entre 31 de março a 4 de abril devido à viagem dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ao Japão. A presidência não confirmou o adiamento, e por isso a votação do Orçamento está mantida para a semana que vem.

O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, foi sequestrado na sexta-feira, 14, após bandidos invadirem a sede da legenda no bairro Rio Vermelho, na capital baiana. Os funcionários que estavam na hora do crime foram roubados.

Até o momento, a Polícia Civil da Bahia e o partido não se manifestaram. De acordo com a Rádio Sociedade, da Bahia, os criminosos entraram em contato com familiares de Gomes e pediram dinheiro para libertá-lo. O valor ainda não foi divulgado.

Gomes foi levado pelo bando que invadiu a sede do partido à Rua João Gomes, número 160. Em um primeiro momento, as vítimas pensaram se tratar apenas de um roubo, mas logo evoluiu para o sequestro do presidente da legenda.

Soldados da Polícia Militar e investigadores da Polícia Civil estão na sede do partido em buscas de pistas que possam levá-los ao cativeiro.

A vereadora Aladilce (PCdoB) se manifestou nas redes sociais sobre o sequestro do aliado. "A política não deve ser um espaço de insegurança para ninguém. Envio minha solidariedade ao presidente estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, e aos seus familiares (...) Espero que ele retorne em segurança e ileso. É fundamental que haja uma investigação minuciosa e que os responsáveis sejam devidamente punidos", afirmou, por meio de nota.

A Câmara dos Deputados divulgou comunicado neste sábado, 15, confirmando o adiamento da votação do Orçamento deste ano, que estava marcada para a próxima semana. A nova previsão para votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2025 na Comissão Mista de Orçamento (CMO) é entre 31 de março a 4 de abril. O plenário do Congresso vai votar logo após a aprovação na CMO. A informação foi antecipada ontem pelo Broadcast.

O adiamento se deve à viagem dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que acompanharão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em visita oficial ao Japão, de 24 a 27 de março.

Também há empecilhos de ordem técnica para a votação, já que o governo fez uma série de sugestões de mudanças nesta semana, e entraves políticos que contribuíram para o adiamento. A redução de R$ 7,7 bilhões nos gastos do Bolsa Família, antecipada pelo Broadcast, que o governo argumenta ter sido viabilizada por causa de ações de pente-fino no programa, é citada como uma possível "armadilha" para o Congresso - que teria de dar o aval a essa redução e também poderia arcar com um ônus político.

Também há duas rubricas que podem causar atrito com a bancada ruralista. Uma delas prevê o acréscimo de R$ 400 milhões no Orçamento para "aquisição e distribuição de alimentos da agricultura familiar para promoção da segurança alimentar e nutricional". Outra, o aumento de R$ 350 milhões para a "concessão de crédito para aquisição de imóveis rurais e investimentos básicos - Fundo de Terras". Essas duas rubricas são citadas por esses congressistas como uma forma de beneficiar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).